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watchman nee - Igreja em Feira de Santana

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nos colocou a todos <strong>em</strong> seu Filho e nos crucificou com Ele. No último Adão cancelou<br />

aquilo que estava no primeiro Adão.<br />

Qual será agora a minha resposta à sentença que Deus pronunciou sobre a velha<br />

criação? Respondo, pedindo o batismo. Por quê? Em Romanos 6:4, Paulo explica que<br />

batismo significa sepultura: "De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na<br />

morte". O batismo, evi<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente, está associado à morte e à ressurreição, ainda que<br />

não seja, <strong>em</strong> si mesmo, n<strong>em</strong> morte n<strong>em</strong> ressurreição: é uma sepultura. Mas, qu<strong>em</strong> está<br />

qualificado para ser sepultado? Somente aqueles que estão mortos! Se, então, eu peço<br />

<strong>de</strong> ser batizado, <strong>de</strong>claro que estou morto, vale dizer, bom somente para o túmulo.<br />

Infelizmente, certas pessoas foram a<strong>de</strong>stradas para consi<strong>de</strong>rar a tumba como um<br />

meio para morrer: elas procuram morrer fazendo-se sepultar! Permitam-me dizer<br />

formalmente que, se os nossos olhos não foram abertos por Deus para ver que já<br />

estamos mortos <strong>em</strong> Cristo e que fomos sepultados com Ele, não t<strong>em</strong>os direito <strong>de</strong> sermos<br />

batizados. A razão pela qual <strong>de</strong>sc<strong>em</strong>os na água é que t<strong>em</strong>os reconhecido <strong>de</strong> sermos, aos<br />

olhos <strong>de</strong> Deus, já mortos. A isto nós rend<strong>em</strong>os test<strong>em</strong>unho. A pergunta <strong>de</strong> Deus é clara e<br />

simples: "Cristo morreu e Eu incluí você neste fato. O que você t<strong>em</strong> a dizer a este<br />

respeito?" Qual será a minha resposta? "Senhor, eu creio que Tu cumpriste a crucifixão.<br />

Eu digo sim à morte e à sepultura à qual me ligas". Ele me consignou à morte e à tumba;<br />

quando eu Lhe peço <strong>de</strong> ser batizado, <strong>de</strong>claro publicamente o meu consenso com este<br />

fato.<br />

Uma mulher da China, havendo perdido seu marido, enlouqueceu da dor e refutou-se<br />

<strong>de</strong>cididamente a sepultá-lo. Durante quinze dias ele permaneceu na casa. "Não", falava a<br />

mulher, "Ele não está morto; eu falo com ele todas as noites". Ela não queria sepultá-lo<br />

porque, coitadinha, não acreditava que estivesse morto. Quando consentimos que<br />

sepult<strong>em</strong> os nossos seres queridos? Até que tenhamos a mínima esperança <strong>de</strong> que<br />

estejam ainda vivos, não ter<strong>em</strong>os nunca o pensamento <strong>de</strong> sepultá-los. Assim, <strong>em</strong> que<br />

momento eu pedirei pelo batismo? Quando eu veja que os caminhos <strong>de</strong> Deus são<br />

perfeitos e que eu mereci a morte; e quando acredite realmente que Deus já me<br />

crucificou. Quando eu esteja b<strong>em</strong> persuadido, diante <strong>de</strong> Deus, que estou<br />

verda<strong>de</strong>iramente morto, solicitarei ser batizado. Direi: "Deus seja louvado, eu estou<br />

verda<strong>de</strong>iramente morto! Senhor, Tu me <strong>de</strong>ixaste morto; é hora que eu seja sepultado!"<br />

Na China t<strong>em</strong>os dois serviços <strong>de</strong> socorro, uma "Cruz Vermelha" e uma "Cruz Azul". A<br />

primeira assiste aqueles que foram feridos <strong>em</strong> combate, mas que estão ainda vivos, e<br />

leva a eles ajuda e cura. A segunda se ocupa das vítimas que sucumb<strong>em</strong> pela fome, a<br />

inundação ou a guerra, e dá a eles sepultura. Deus age, a nosso respeito, por meio da<br />

Cruz <strong>de</strong> Cristo, <strong>de</strong> forma mais severa que a da "Cruz Vermelha". Ele não si esforça para<br />

reparar a velha criação. Os sobreviventes mesmos são con<strong>de</strong>nados à morte e ao<br />

sepultamento, a fim que revivam numa nova vida. Deus cumpriu a obra da crucifixão, e<br />

assim agora estamos entre o número dos mortos; mas <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os aceitar isto e submeternos<br />

à obra da "Cruz Azul", que leva a termo a obra da morte com o sepultamento. Existe<br />

um mundo velho e um mundo novo e entre os dois há uma tumba. Deus me crucificou,<br />

mas eu <strong>de</strong>vo consentir <strong>em</strong> ser colocado no túmulo. O meu batismo confirma a sentença<br />

<strong>de</strong> Deus, que caiu sobre mim por meio da Cruz do seu Filho. Isso confirma a minha<br />

separação do antigo mundo, e testifica que agora pertenço ao novo. O batismo não é,<br />

então, uma pequena coisa. Significa para mim uma clara e consciente ruptura com o<br />

velho modo <strong>de</strong> viver. É aqui o significado <strong>de</strong> Romanos 6:2: "Nós, que estamos mortos<br />

para o pecado, como viver<strong>em</strong>os ainda nele?". Paulo diz, <strong>em</strong> realida<strong>de</strong>: "Se <strong>de</strong>sejam<br />

continuar a viver no velho mundo, para que se batizam? Não <strong>de</strong>veriam nunca ser<br />

batizados se <strong>de</strong>sejam continuar a viver no antigo reino." Somente quando estejamos<br />

persuadidos disto, estar<strong>em</strong>os prontos a preparar o terreno para a nova criação,<br />

consentindo <strong>em</strong> sepultar a velha.<br />

Em Romanos 6:5, escrevendo ainda para aqueles que "fomos batizados" (versículo 3),<br />

Paulo mostra que "fomos convertidos numa mesma planta com Cristo por uma morte<br />

similar à dEle". Porque, por meio do batismo, reconhec<strong>em</strong>os que Deus estabeleceu uma<br />

união íntima entre nós e Cristo graças à morte e a ressurreição. Um dia procurei<br />

sublinhar esta verda<strong>de</strong> a um irmão crente. Estávamos juntos bebendo chá, e eu peguei<br />

um pedacinho <strong>de</strong> açúcar e o coloquei <strong>em</strong> minha xícara. Depois <strong>de</strong> alguns instantes,<br />

perguntei: "Po<strong>de</strong> me dizer agora cadê o açúcar e cadê o chá?". "Não", respon<strong>de</strong>u ele,<br />

"você os misturou, um se per<strong>de</strong>u no outro e já não pod<strong>em</strong> mais ser separados". Foi uma<br />

figura simples, mais o ajudou a ver o caráter íntimo e <strong>de</strong>cisivo da nossa união com Cristo<br />

na morte. Deus nos colocou lá e o que Deus cumpre não po<strong>de</strong> ser anulado.<br />

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