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watchman nee - Igreja em Feira de Santana

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O DUPLO REMÉDIO DE DEUS: O SANGUE E A CRUZ<br />

Portanto, os oito primeiros capítulos da Epístola aos Romanos nos apresentam dois<br />

aspectos da salvação: primeiro o perdão dos nossos pecados, e <strong>de</strong>pois a liberação do<br />

pecado. Porém agora, levando <strong>em</strong> conta este fato, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os consi<strong>de</strong>rar mais uma<br />

diferença.<br />

Na primeira parte <strong>de</strong> Romanos 1-8 (versículos <strong>de</strong> 1:1 até 5:11) menciona-se duas<br />

vezes o sangue <strong>de</strong> Jesus, no versículo 3:25 e no versículo 5:9. Na segunda parte<br />

(versículos <strong>de</strong> 5:12 até 8:38) é introduzida, no versículo 6:6, uma nova idéia, quando<br />

nos é dito que nós fomos "crucificados" com Cristo. O t<strong>em</strong>a tratado na primeira seção<br />

concentra-se sobre aquele aspecto da obra do Senhor Jesus, que é representado pelo<br />

"sangue" vertido pela nossa justificação através da "r<strong>em</strong>issão dos pecados". Esta<br />

terminologia já não é utilizada na segunda seção, on<strong>de</strong> o t<strong>em</strong>a se concentra sobre o<br />

aspecto <strong>de</strong> sua obra, representado pela "Cruz", ou seja, pela nossa união com Cristo <strong>em</strong><br />

sua morte, <strong>em</strong> sua sepultura e <strong>em</strong> sua ressurreição. Esta distinção t<strong>em</strong> um gran<strong>de</strong> valor.<br />

Ver<strong>em</strong>os assim que o sangue t<strong>em</strong> a ver com o que t<strong>em</strong>os feito, enquanto que a Cruz<br />

refere-se ao que somos. O sangue cancela nossos pecados, ao passo que a Cruz se<br />

ocupa da orig<strong>em</strong> <strong>de</strong> nossa natureza pecaminosa. Este último aspecto será a substância<br />

<strong>de</strong> nossa meditação, nos capítulos que se segu<strong>em</strong>.<br />

O PROBLEMA DOS NOSSOS PECADOS<br />

Comec<strong>em</strong>os, então, a consi<strong>de</strong>rar o sangue precioso do Senhor Jesus Cristo e o seu<br />

valor para nós, <strong>em</strong> quanto cancela os nossos pecados e nos justifica diante dos olhos <strong>de</strong><br />

Deus. Este aspecto é apresentado nos seguintes passos: "todos pecaram" (Rm 3:23).<br />

"Mas Deus prova o seu amor para conosco, <strong>em</strong> que Cristo morreu por nós, sendo nós<br />

ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue,<br />

ser<strong>em</strong>os por ele salvos da ira" (Rm 5:8-9).<br />

"Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela re<strong>de</strong>nção que há <strong>em</strong> Cristo<br />

Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para d<strong>em</strong>onstrar a<br />

sua justiça pela r<strong>em</strong>issão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência <strong>de</strong> Deus; para<br />

d<strong>em</strong>onstração da sua justiça neste t<strong>em</strong>po presente, para que ele seja justo e justificador<br />

daquele que t<strong>em</strong> fé <strong>em</strong> Jesus." (Rm 3:24-26).<br />

Mais adiante no curso do nosso estudo mostrar<strong>em</strong>os a verda<strong>de</strong>ira natureza da queda e<br />

sobre como sermos salvos. Aqui l<strong>em</strong>brar<strong>em</strong>os, simplesmente, que o pecado se revelou<br />

como um ato <strong>de</strong> <strong>de</strong>sobediência a Deus (Rm 5:19). Dev<strong>em</strong>os l<strong>em</strong>brar agora que a<br />

<strong>de</strong>sobediência é imediatamente seguida da culpa.<br />

O pecado manifesta-se, então, como uma <strong>de</strong>sobediência, e cria uma separação entre<br />

Deus e o hom<strong>em</strong>, a continuação do qual o hom<strong>em</strong> é expulso longe <strong>de</strong> Deus. Deus não<br />

po<strong>de</strong> ter mais comunhão com ele, porque t<strong>em</strong> penetrado um obstáculo ao qual a<br />

Escritura dá o nome <strong>de</strong> "pecado". Assim Deus estabelece, antes que nada, que "todos<br />

estão <strong>de</strong>baixo do pecado" (Rm 3:9), sendo então que o pecado, que <strong>de</strong> agora <strong>em</strong> diante<br />

constitui um obstáculo à comunhão do hom<strong>em</strong> com Deus, dá orig<strong>em</strong> no hom<strong>em</strong> a um<br />

sentido <strong>de</strong> culpa pelo distanciamento <strong>de</strong> Deus. Então o hom<strong>em</strong>, seguindo a sua<br />

consciência re<strong>de</strong>scoberta, diz: "Pequei" (Lc 15:18). Porém isto não é tudo, porque o<br />

pecado fornece também uma razão para o adversário acusar o hom<strong>em</strong> diante <strong>de</strong> Deus,<br />

enquanto o nosso sentido <strong>de</strong> culpa lhe dá a razão para acusar-nos <strong>em</strong> nosso coração,<br />

convertendo-o assim, finalmente, no "acusador dos irmãos" (Ap 12:10), que lhes diz:<br />

"Vocês pecaram".<br />

Era necessário, então, que o Senhor Jesus, para introduzir-nos novamente no plano<br />

<strong>de</strong> Deus, cumprisse a sua obra no que respeita a estes três aspectos: o pecado, a culpa e<br />

a acusação <strong>de</strong> Satanás contra nós. Precisava-se, antes que nada, que os nossos pecados<br />

foss<strong>em</strong> cancelados, e isto foi cumprido pelo precioso sangue <strong>de</strong> Cristo. Necessitava-se,<br />

<strong>de</strong>pois, que a nossa culpa fosse perdoada, e que a nossa consciência fosse tranqüilizada<br />

mediante a revelação do valor daquele sangue. Finalmente, era necessário enfrentar os<br />

ataques no inimigo e respon<strong>de</strong>r as suas acusações. Nos é mostrado, nas Escrituras, que<br />

o sangue <strong>de</strong> Cristo age eficazmente nestas três direções: para Deus, para o hom<strong>em</strong> e<br />

para Satanás.<br />

Se quisermos avançar, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os absolutamente apropriar-nos das virtu<strong>de</strong>s daquele<br />

sangue. Esta é a primeira condição essencial. Dev<strong>em</strong>os ter uma consciência fundamental<br />

do fato que o Senhor Jesus morreu na Cruz <strong>em</strong> nosso lugar, e uma clara compreensão da<br />

eficácia do seu sangue <strong>em</strong> cancelar nossos pecados.<br />

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