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watchman nee - Igreja em Feira de Santana

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ase <strong>de</strong> todas as meditações que seguirão. Qual é esta conclusão? A achamos no<br />

versículo 19, citado acima: "Porque, como pela <strong>de</strong>sobediência <strong>de</strong> um só hom<strong>em</strong>, muitos<br />

foram feitos pecadores, assim pela obediência <strong>de</strong> um, muitos serão feitos justos". O<br />

Espírito <strong>de</strong> Deus busca aqui mostrar-nos como éramos antes e no que nos convert<strong>em</strong>os<br />

<strong>de</strong>pois.<br />

No inicio <strong>de</strong> nossa vida cristã estamos preocupados com as nossas ações e não com a<br />

nossa natureza; estamos entristecidos mais com aquilo que t<strong>em</strong>os feito que com aquilo<br />

que somos. Imaginamos que se pudéss<strong>em</strong>os só reparar certas ações, po<strong>de</strong>ríamos ser<br />

bons cristãos e nos esforçamos, então, para mudar nossa maneira <strong>de</strong> agir. Mas o<br />

resultado não é o que esperamos. Reparamos, <strong>de</strong>salentados, que o mal não provém<br />

somente das dificulda<strong>de</strong>s exteriores, mas que há, <strong>em</strong> efeito, uma causa mais grave <strong>em</strong><br />

nosso interior. Desejamos que o Senhor goste <strong>de</strong> nós, mas achamos <strong>em</strong> nós alguma<br />

coisa que não <strong>de</strong>seja gostar dEle. Buscamos <strong>de</strong> sermos humil<strong>de</strong>s, mas há alguma coisa<br />

<strong>em</strong> nossa natureza que rejeita a humilda<strong>de</strong>. Desejamos amar, mas não há amor <strong>em</strong> nós.<br />

Sorrimos e procuramos aparecer muito amáveis, mas intimamente nos sentimos muito<br />

longe da verda<strong>de</strong>ira bonda<strong>de</strong>. Porém tentamos corrigir o nosso exterior, mais reparamos<br />

quão profundas são as raízes do mal. Então, vamos ao Senhor e lhe diz<strong>em</strong>os: "Senhor,<br />

agora vejo! Não é só que faço o mal; eu mesmo sou malvado".<br />

A conclusão <strong>de</strong> Romanos 5:19 começa a iluminar o nosso coração. Somos pecadores.<br />

Somos m<strong>em</strong>bros <strong>de</strong> uma raça <strong>de</strong> criaturas que, pela sua constituição, são muito<br />

diferentes daquilo que Deus tinha planejado. A causa da queda, uma mudança<br />

fundamental si produziu no caráter <strong>de</strong> Adão, que o converteu num pecador, num hom<strong>em</strong><br />

incapaz, por natureza, <strong>de</strong> gostar a Deus; o parecido que nós t<strong>em</strong>os com a família não é<br />

simplesmente superficial, senão que abrange inteiramente a nossa natureza interior.<br />

Fomos "constituídos pecadores". Como chegamos a isto? "Pela <strong>de</strong>sobediência <strong>de</strong> um só",<br />

diz o apóstolo.<br />

Permitam-me ilustrar este fato com uma analogia. O meu nome é Nee. É um nome<br />

chinês muito comum. Como eu o recebi? Não fui eu que o escolhi. Não examinei a lista<br />

<strong>de</strong> nomes chineses para eleger este. O fato que o meu nome seja Nee não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>em</strong><br />

nada <strong>de</strong> mim, e meu pai era Nee porque meu avô era Nee, etc... Se eu atuo como um<br />

Nee sou um Nee, e se não atuo como um Nee, igualmente sou um Nee. Se eu virasse<br />

Presi<strong>de</strong>nte da República China serei Nee, e se me tornasse mendigo ainda seria Nee.<br />

Nada do que eu faça ou <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> fazer po<strong>de</strong>rá me converter numa outra coisa que não<br />

seja Nee. Nós somos pecadores não a causa <strong>de</strong> nós mesmos, mas por causa <strong>de</strong> Adão. Eu<br />

sou pecador não porque peco individualmente, mas porque eu estava <strong>em</strong> Adão quando<br />

ele pecou. Porque <strong>de</strong>sço <strong>de</strong> Adão, sou uma parte <strong>de</strong>le. E, ainda mais, não posso fazer<br />

nada para mudar isso. N<strong>em</strong> sequer melhorando a minha conduta posso fazer <strong>de</strong> mim<br />

mesmo outra coisa que não seja uma parte <strong>de</strong> Adão, ou seja, um pecador.<br />

Um dia na China, eu falava sobre isto e fiz esta afirmação: "Nós todos pecamos <strong>em</strong><br />

Adão". Um hom<strong>em</strong> disse: "Não entendo". Eu tentarei então <strong>de</strong> me explicar <strong>de</strong>ste modo:<br />

"Todos os chineses têm a sua orig<strong>em</strong> <strong>em</strong> Huang-Ti. Quatro mil anos atrás, entrou <strong>em</strong><br />

guerra com Si-Iu. Seu inimigo era fortíssimo, porém, Huang-Ti venceu Si-Iu e o matou.<br />

Depois disso, Huang-Ti fundou a nação chinesa. Ora, on<strong>de</strong> nós estaríamos se Huang-Ti<br />

não tivesse vencido e matado seu inimigo, mas tivesse sido morto ele mesmo? On<strong>de</strong><br />

estariam vocês?" "Eu não existiria", disse o meu interlocutor. "Ah, não! Huang-Ti podia<br />

morrer sua morte, porém vocês podiam <strong>de</strong> qualquer jeito viver as suas vidas".<br />

"Impossível!", gritou aquele hom<strong>em</strong>. "Se ele tivesse morrido, eu nunca po<strong>de</strong>ria ter<br />

vivido, porque é <strong>de</strong>le que eu recebi a vida, <strong>de</strong> sua <strong>de</strong>scendência".<br />

V<strong>em</strong>os nós a unida<strong>de</strong> da vida humana? A nossa vida v<strong>em</strong> <strong>de</strong> Adão. Se seu avô fosse<br />

morto na ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> três anos, on<strong>de</strong> estariam vocês? Teriam morrido nele! A sua existência<br />

está ligada à <strong>de</strong>le. Ora, exatamente da mesma maneira a existência <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong><br />

vocês está ligada à <strong>de</strong> Adão. Ninguém po<strong>de</strong> dizer: "Eu nunca estive no É<strong>de</strong>n", porque<br />

virtualmente nós estávamos lá quando Adão ce<strong>de</strong>u às palavras da serpente. Estamos,<br />

então, todos implicados no pecado <strong>de</strong> Adão, e a causa do nosso nascimento <strong>em</strong> Adão<br />

herdamos <strong>de</strong>le todo aquilo <strong>em</strong> que ele se converteu como conseqüência do seu pecado,<br />

ou seja, a natureza <strong>de</strong> Adão, que é a natureza do pecador. T<strong>em</strong>os recebido <strong>de</strong>le a nossa<br />

existência física e, como sua vida se converteu numa vida <strong>de</strong> pecado, numa natureza<br />

pecaminosa, a natureza que nós t<strong>em</strong>os <strong>de</strong>le é também pecaminosa. Assim, como já<br />

diss<strong>em</strong>os, o mal é a nossa herança, não somente no nosso agir. A menos que possamos<br />

mudar o nosso nascimento, não há liberação para nós. Mas é precisamente nesta direção<br />

que achar<strong>em</strong>os a solução do nosso probl<strong>em</strong>a, porque é exatamente assim que Deus o<br />

fez.<br />

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