watchman nee - Igreja em Feira de Santana
watchman nee - Igreja em Feira de Santana
watchman nee - Igreja em Feira de Santana
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
parar. Partindo <strong>de</strong>ste ponto, a sua "inteligência foi aberta" (Gênesis 3:6). Mas a<br />
conseqüência <strong>de</strong> seu ato foi para ele a morte mais que a vida, porque essa escolha<br />
significou uma cumplicida<strong>de</strong> com Satanás e o colocou sob o juízo <strong>de</strong> Deus. Eis por que a<br />
seguir lhe foi proibido o acesso à árvore da vida.<br />
Duas or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> vida tinham sido propostas a Adão: aquela da vida divina, <strong>em</strong><br />
<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> Deus, e aquela da vida humana, com seus recursos "in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes". A<br />
escolha <strong>de</strong>sta última, realizada por Adão, foi "pecado" porque ele se aliou com Satanás<br />
para opor-se ao <strong>de</strong>sígnio eterno <strong>de</strong> Deus. Isto ele fez escolhendo <strong>de</strong>senvolver a sua<br />
humanida<strong>de</strong> para se tornar talvez um hom<strong>em</strong> muito diferente, aliás, um hom<strong>em</strong><br />
"perfeito" <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu ponto <strong>de</strong> vista, porém longe <strong>de</strong> Deus. Mas o fim <strong>de</strong>via ser a morte,<br />
porque não tinha <strong>em</strong> si a vida divina, necessária à realização do <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> Deus <strong>em</strong> sua<br />
existência, e porque ele tinha preferido se tornar, com "a in<strong>de</strong>pendência", um agente do<br />
inimigo. É assim que <strong>em</strong> Adão todos nós nos convert<strong>em</strong>os <strong>em</strong> pecadores, dominados<br />
como ele por Satanás, sujeitos como ele à lei do pecado e da morte e merecendo, como<br />
ele, a cólera divina.<br />
Aqui v<strong>em</strong>os a razão divina da morte e da ressurreição do Senhor Jesus. V<strong>em</strong>os,<br />
também, a razão divina da verda<strong>de</strong>ira consagração, da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar-nos<br />
como mortos para o pecado, mas como vivos para Deus <strong>em</strong> Jesus Cristo, e <strong>de</strong><br />
apresentar-nos a Deus como vivificados, feitos vivos dos mortos que éramos. Dev<strong>em</strong>os ir<br />
todos à Cruz, porque aquilo que está <strong>em</strong> nós é por natureza uma vida egoísta <strong>em</strong> vez <strong>de</strong><br />
uma vida divina; assim Deus <strong>de</strong>veu ajuntar tudo o que havia <strong>em</strong> Adão e <strong>de</strong>ixá-lo <strong>de</strong> lado.<br />
O nosso "velho hom<strong>em</strong>" foi crucificado. Deus nos colocou a todos <strong>em</strong> Cristo e o crucificou<br />
como o último Adão, assim tudo o que era <strong>de</strong> Adão foi cancelado. Depois, Cristo<br />
ressuscitou sob uma nova forma, tendo ainda um corpo, mas no espírito e não mais na<br />
carne. "O último Adão <strong>em</strong> espírito vivificante" (1 Coríntios 15:45). O Senhor Jesus t<strong>em</strong><br />
agora um corpo ressuscitado, um corpo espiritual, um corpo glorioso e, como não está<br />
mais na carne, po<strong>de</strong> ser agora recebido por todos; "qu<strong>em</strong> <strong>de</strong> mim se alimenta, também<br />
viverá por mim" (João 6:57), disse Jesus.<br />
Os ju<strong>de</strong>us indignavam-se diante do pensamento <strong>de</strong> comer sua carne e <strong>de</strong> beber o seu<br />
sangue, e <strong>de</strong> fato não podiam recebê-lo então porque ainda estava literalmente presente<br />
na carne. Agora que está no Espírito, cada um <strong>de</strong> nós po<strong>de</strong> recebê-Lo; e é participando<br />
<strong>de</strong> sua ressurreição que nos convert<strong>em</strong>os <strong>em</strong> filhos <strong>de</strong> Deus. "Mas, a todos quantos o<br />
receberam, <strong>de</strong>u-lhes o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> ser<strong>em</strong> feitos filhos <strong>de</strong> Deus, aos que crê<strong>em</strong> no seu<br />
nome; os quais não nasceram do sangue, n<strong>em</strong> da vonta<strong>de</strong> da carne, n<strong>em</strong> da vonta<strong>de</strong> do<br />
hom<strong>em</strong>, mas <strong>de</strong> Deus" (João 1:12-13).<br />
Deus não está operando na reformação <strong>de</strong> nossa vida. O seu objetivo não é o <strong>de</strong> levar<br />
a nossa vida até um grau <strong>de</strong> afinamento, porque isto significaria colocar esta vida sobre<br />
um plano inteiramente errado. Sobre tal plano Deus não po<strong>de</strong>ria, agora, levar o hom<strong>em</strong><br />
è glória. Ele <strong>de</strong>ve criar um novo hom<strong>em</strong>; um hom<strong>em</strong> nascido <strong>de</strong> novo, nascido <strong>de</strong> Deus.<br />
A regeneração e a justificação vão a passos juntos.<br />
QUEM TEM O FILHO TEM A VIDA<br />
Exist<strong>em</strong> diversos graus da vida. A vida humana se encontra entre a vida dos animais<br />
inferiores e a vida <strong>de</strong> Deus. É impossível superar o abismo que nos separa do grau<br />
superior, tanto como do grau inferior, e a distância que nos separa da vida <strong>de</strong> Deus é<br />
infinitamente maior que aquela que nos separa da vida dos animais inferiores.<br />
Fiz uma visita, um dia, a um crente que estava <strong>em</strong> cama com uma doença, e a qu<strong>em</strong><br />
eu chamarei <strong>de</strong> "Sr. Wong" (ainda que este não seja o seu verda<strong>de</strong>iro nome). Era um<br />
hom<strong>em</strong> muito culto, doutor <strong>em</strong> filosofia, estimado <strong>em</strong> toda a China pelos seus princípios<br />
morais muito elevados, e tinha estado por bastante t<strong>em</strong>po <strong>em</strong>penhado na obra cristã.<br />
Não acreditava na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regeneração, anunciava unicamente um Evangelho<br />
"social". Quando entrei <strong>em</strong> casa do Sr. Wong, seu cachorro preferido estava <strong>de</strong>itado ao<br />
lado <strong>de</strong>le. Depois <strong>de</strong> ter falado com ele das coisas <strong>de</strong> Deus e da natureza <strong>de</strong> Sua obra <strong>em</strong><br />
nós, indiquei o seu cão e perguntei como se chamava. "Se chama Fido", me disse. "Fido<br />
é o seu nome ou sobrenome?" repliquei. "É o seu nome simplesmente", respon<strong>de</strong>u ele.<br />
"Você quer dizer que é o seu nome <strong>de</strong> batismo? Posso então chamá-lo Fido Wong?"<br />
insisti. "Certamente não!", exclamou ele. "Mas ele vive <strong>em</strong> sua família", agreguei ainda,<br />
"por que não o chamam Fido Wong?". Depois, indicando suas duas filhas, perguntei: "As<br />
suas filhas são as senhoritas Wong?". "Sim". "Então, por que não posso chamar o vosso<br />
cachorro <strong>de</strong> Senhor Wong?". O doutor riu e eu continuei: "Você vê aon<strong>de</strong> eu quero<br />
chegar?" As suas filhas nasceram <strong>em</strong> sua família e portanto levam seu nome porque você<br />
mesmo comunicou a elas a sua vida. O seu cão po<strong>de</strong> ser inteligentíssimo, b<strong>em</strong> educado,<br />
38