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watchman nee - Igreja em Feira de Santana

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nossa fé nEle sozinho, ver<strong>em</strong>os que as mentiras <strong>de</strong> Satanás se dissolverão e a nossa<br />

experiência entrará progressivamente <strong>em</strong> harmonia com a Palavra <strong>de</strong> Deus.<br />

Para alcançar este resultado é necessário que nos ocup<strong>em</strong>os <strong>de</strong> Cristo <strong>de</strong> modo que<br />

Ele vá se fazendo mais vivo <strong>em</strong> nós, na vida <strong>de</strong> todos os dias. Em cada ocasião o v<strong>em</strong>os<br />

como a verda<strong>de</strong>ira justiça, a verda<strong>de</strong>ira santida<strong>de</strong>, a verda<strong>de</strong>ira vida da ressurreição <strong>em</strong><br />

nós. Aquilo que v<strong>em</strong>os nEle <strong>de</strong> maneira objetiva, age <strong>em</strong> nós <strong>de</strong> maneira subjetiva —<br />

porém real—, a fim que se manifeste <strong>em</strong> nós naquela precisa circunstância.<br />

Esta é a marca da maturida<strong>de</strong>. Isto quer dizer Paulo quando escreve aos gálatas:<br />

"Meus filhinhos, por qu<strong>em</strong> <strong>de</strong> novo sinto as dores <strong>de</strong> parto, até que Cristo seja formado<br />

<strong>em</strong> vós" (Gl 4:19). A fé assimila as obras <strong>de</strong> Deus; e a fé é s<strong>em</strong>pre a assimilação das<br />

coisas eternas, <strong>de</strong> tudo aquilo que é eternamente verda<strong>de</strong>iro.<br />

PERMANECER NELE<br />

Ainda que já nos d<strong>em</strong>oramos bastante neste t<strong>em</strong>a, existe uma outra coisa que po<strong>de</strong><br />

nos ajudar a enten<strong>de</strong>r mais claramente.<br />

As Escrituras <strong>de</strong>claram que "estamos verda<strong>de</strong>iramente mortos", mas não diz<strong>em</strong> que<br />

estejamos mortos <strong>em</strong> nós mesmos. Procurar<strong>em</strong>os <strong>em</strong> vão a morte <strong>em</strong> nós mesmos; é<br />

justamente aqui que não a achar<strong>em</strong>os. Estamos mortos não <strong>em</strong> nós mesmos, mas <strong>em</strong><br />

Cristo. Fomos crucificados com Ele porque estávamos nEle.<br />

Conhec<strong>em</strong>os b<strong>em</strong> as palavras do Senhor Jesus: "Permanecei <strong>em</strong> mim, e eu<br />

permanecerei <strong>em</strong> vós" (João 15:4). Medit<strong>em</strong>os nelas um instante. Elas nos recordam, <strong>em</strong><br />

primeiro lugar, ainda mais uma vez, que não <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os lutar para entrar "<strong>em</strong> Cristo". Não<br />

nos é pedido entrar nEle, porque já estamos ali; mas nos é pedido <strong>de</strong> permanecer on<strong>de</strong><br />

fomos colocados. É obra <strong>de</strong> Deus, Ele mesmo nos colocou <strong>em</strong> Cristo; nós <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os<br />

somente permanecer nEle. De fato, estas palavras colocam <strong>em</strong> nós um princípio divino, o<br />

<strong>de</strong> que Deus cumpriu a obra <strong>em</strong> Cristo e não <strong>em</strong> nós individualmente. A morte e a<br />

ressurreição do Filho <strong>de</strong> Deus que nos inclu<strong>em</strong> a todos, foram completadas plenamente,<br />

na plenitu<strong>de</strong> dos t<strong>em</strong>pos, fora <strong>de</strong> nós. É a história <strong>de</strong> Cristo a que <strong>de</strong>ve converter-se na<br />

experiência do crente, e nós não t<strong>em</strong>os experiências espirituais fora dEle. As Escrituras<br />

nos diz<strong>em</strong> que fomos crucificados com Ele, com fomos vivificados, ressuscitados e<br />

sentados com Deus nos lugares celestiais (Rm 6:6, Ef 2:5-6, Cl 2:10). Esta não é<br />

simplesmente uma obra que <strong>de</strong>ve ser completada <strong>em</strong> nós (ainda que seja assim,<br />

naturalmente), mas uma obra que já foi cumprida <strong>em</strong> união com Ele.<br />

V<strong>em</strong>os nas Escrituras que nenhuma experiência existe por si mesma. O que Deus<br />

completou <strong>em</strong> seu <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> graça é a associação com Cristo. O que Deus cumpriu <strong>em</strong><br />

Cristo, o cumpriu no cristão; o que cumpriu na cabeça, o cumpriu também nos m<strong>em</strong>bros.<br />

É então um erro pensar que pod<strong>em</strong>os alcançar qualquer experiência espiritual<br />

simplesmente por nós mesmos, fora <strong>de</strong> Cristo. Deus não <strong>de</strong>seja que nós adquiramos<br />

nada exclusivamente pessoal <strong>em</strong> nossa experiência. Ele não fará nada neste sentido,<br />

n<strong>em</strong> por vocês, n<strong>em</strong> por mim. Toda a experiência espiritual do crente está já <strong>em</strong> Cristo<br />

(ver o fim do capítulo 5). Ela já foi vivenciada por Cristo. O que chamamos <strong>de</strong> "nossa"<br />

experiência é somente o nosso ingresso <strong>em</strong> sua história e <strong>em</strong> suas experiências.<br />

Seria estranho que uma vara <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>ira dê uvas brancas, enquanto uma outra vara<br />

produza uvas ver<strong>de</strong>s, e ainda uma outra, pretas; que cada galho produzisse um fruto <strong>de</strong><br />

sim mesmo, s<strong>em</strong> ter relação com a vi<strong>de</strong>ira. Isto é impossível, inconcebível. É a vi<strong>de</strong>ira<br />

que <strong>de</strong>termina a natureza dos galhos. E ainda assim, alguns cristãos procuram as<br />

experiências simplesmente como experiências. Pensam na crucifixão como <strong>em</strong> um<br />

acontecimento, na ressurreição como <strong>em</strong> um outro acontecimento, na ascensão como <strong>em</strong><br />

um outro ainda, s<strong>em</strong> nunca perceber que tudo isso está ligado a uma Pessoa. Somente<br />

quando o Senhor abre os nossos olhos para ver a Pessoa, nós pod<strong>em</strong>os ver<br />

verda<strong>de</strong>iramente.<br />

Toda a verda<strong>de</strong>ira experiência espiritual significa que tomamos um dato cumprido <strong>em</strong><br />

Cristo e que começamos a fazer parte <strong>de</strong>le; tudo o que não provém dEle neste modo é<br />

uma experiência <strong>de</strong>stinada a se dissolver muito pronto. Eu tive esta revelação <strong>em</strong> Cristo;<br />

então, Deus seja louvado, ela é minha! A possuo, Senhor, porque está <strong>em</strong> Ti. Que coisa<br />

gran<strong>de</strong> é o conhecer a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo como fundamento da nossa experiência!<br />

Assim, o princípio fundamental sobre o qual Deus nos dirige <strong>em</strong> nossas experiências,<br />

não consiste <strong>em</strong> dar-nos coisas. Não consiste <strong>em</strong> nos fazer passar por um certo caminho<br />

para colocar <strong>em</strong> nós, como resultado, alguma coisa que possamos chamar <strong>de</strong> "nossa<br />

experiência". Deus não cumpriu <strong>em</strong> nós uma obra que nos permitirá dizer: "Eu morri <strong>em</strong><br />

Cristo no passado março", ou "Eu ressuscitei <strong>em</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1937", n<strong>em</strong> "Quartafeira<br />

passada pedi uma experiência precisa e a obtive". Não, não é assim. Eu não procuro<br />

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