watchman nee - Igreja em Feira de Santana
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que somos? Somos nós que t<strong>em</strong>os produzido os nossos pecados. Foram afastados, mas o<br />
que acontecerá conosco? Acreditam vocês que o Senhor queira nos purificar <strong>de</strong> todos os<br />
nossos pecados e <strong>de</strong>ixe <strong>em</strong> nossas mãos o assunto <strong>de</strong> livrar-nos <strong>de</strong>sta fábrica que<br />
somos, produtora <strong>de</strong> pecados? Acreditam que Ele <strong>de</strong>seje separar os produtos, <strong>de</strong>ixando a<br />
nós a responsabilida<strong>de</strong> da fonte da produção? Fazer estas perguntas significa já<br />
respon<strong>de</strong>r a elas. Deus não t<strong>em</strong> realizado o trabalho pela meta<strong>de</strong>, abandonando o resto.<br />
Não, Ele suspen<strong>de</strong>u os produtos, e também <strong>de</strong>struiu a fonte <strong>de</strong> on<strong>de</strong> provinham.<br />
A obra cumprida por Cristo chegou realmente até a raiz do nosso probl<strong>em</strong>a e o<br />
resolveu. Para o Senhor não exist<strong>em</strong> meios termos. Ele assumiu provisões completas<br />
para que o domínio do pecado fosse completamente <strong>de</strong>struído. "Sabendo isto", disse<br />
Paulo, "que o nosso hom<strong>em</strong> velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado<br />
seja <strong>de</strong>sfeito, para que não sirvamos mais ao pecado" (Rm 6:6). "Sabendo isto!" Sim,<br />
mas... Vocês sab<strong>em</strong> mesmo? "Ou não sabeis?" (Rm 6:3). Que o Senhor, <strong>em</strong> sua graça,<br />
abra os nossos olhos!<br />
CAPÍTULO 4 – O CAMINHO PARA IR ALÉM: FAZER DE CONTA DE ESTAR<br />
MORTOS<br />
Toqu<strong>em</strong>os agora um t<strong>em</strong>a sobre o qual existe uma certa confusão <strong>de</strong> pensamento<br />
entre os filhos <strong>de</strong> Deus.<br />
Vamos <strong>de</strong>ter-nos sobre tudo nas palavras <strong>de</strong> Romanos 6:6: "Sabendo isto, que o<br />
nosso hom<strong>em</strong> velho foi com ele crucificado".<br />
O t<strong>em</strong>po <strong>de</strong>ste verbo é dos mais preciosos, porque localiza o fato exatamente no<br />
passado. Este fato é <strong>de</strong>finitivo, cumprido <strong>de</strong> uma vez por todas. A coisa foi feita e não<br />
po<strong>de</strong> ser anulada. O nosso velho hom<strong>em</strong> foi crucificado <strong>de</strong> uma vez por todas, e nunca<br />
mais po<strong>de</strong> ser tirado da Cruz. Eis aqui o que <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os saber.<br />
Quando sab<strong>em</strong>os isto, o que mais t<strong>em</strong>os a fazer? Volt<strong>em</strong>os a ler novamente nosso<br />
texto. O seguinte passo encontra-se no versículo 11: "Assim também vós consi<strong>de</strong>rai-vos<br />
como mortos para o pecado". Estas palavras são claramente a continuação natural do<br />
versículo 6. Vamos lê-las <strong>de</strong> novo juntos: "Sabendo isto, que o nosso hom<strong>em</strong> velho foi<br />
com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja <strong>de</strong>sfeito, para que não sirvamos<br />
mais ao pecado (...) Assim também vós consi<strong>de</strong>rai-vos como mortos para o pecado, mas<br />
vivos para Deus <strong>em</strong> Cristo Jesus nosso Senhor". Esta é a ord<strong>em</strong> natural. Uma vez que<br />
sab<strong>em</strong>os que o nosso velho hom<strong>em</strong> foi crucificado <strong>em</strong> Cristo, o passo seguinte é<br />
consi<strong>de</strong>rá-lo como morto. Apesar disso, apresentando a verda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossa união com<br />
Cristo, d<strong>em</strong>asiadas vezes foi colocado o acento sobre este segundo ponto —consi<strong>de</strong>rarnos<br />
como mortos—, como se fosse o ponto <strong>de</strong> partida, enquanto a ênfase <strong>de</strong>veria melhor<br />
ser colocada sobre o "saber-nos mortos". A Palavra <strong>de</strong> Deus mostra claramente que<br />
"saber" <strong>de</strong>ve prece<strong>de</strong>r a "reconhecer-se". "Sabendo que... façam <strong>de</strong> conta que..." o fato<br />
<strong>de</strong> "consi<strong>de</strong>rar-se" <strong>de</strong>ve estar baseado sobre uma revelação divina, <strong>de</strong> outra forma a fé<br />
não terá fundamento sobre o que se apoiar. Quando sab<strong>em</strong>os, então espontaneamente<br />
nos consi<strong>de</strong>ramos como mortos.<br />
Assim, tratando este argumento, não será preciso r<strong>em</strong>arcar d<strong>em</strong>asiadamente a<br />
exigência <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar-nos mortos. Fomos d<strong>em</strong>asiado tentados a nos consi<strong>de</strong>rar s<strong>em</strong><br />
antes saber. Se não t<strong>em</strong>os recebido primeiro uma revelação do fato pelo Espírito e<br />
tentamos consi<strong>de</strong>rar-nos, nos ver<strong>em</strong>os arrastados <strong>em</strong> todo tipo <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>. Quando<br />
chegue a tentação, começar<strong>em</strong>os a repetir febrilmente: "Eu estou morto, estou morto,<br />
estou morto!" Mas pelo mesmo esforço acabar<strong>em</strong>os por irritar-nos; e então diz<strong>em</strong>os:<br />
"Isto não serve <strong>de</strong> nada. Romanos 6:11 não po<strong>de</strong> ser realizado". E <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os admitir que<br />
o versículo 11 não po<strong>de</strong> ser compreendido s<strong>em</strong> o versículo 6.<br />
Chegar<strong>em</strong>os, então, à seguinte conclusão: até não sabermos que o estar mortos com<br />
Cristo é um fato, mais nos esforçar<strong>em</strong>os para nos consi<strong>de</strong>rarmos assim, e mais intenso<br />
será o conflito, e mais segura a queda.<br />
Durante anos após a minha conversão eu fui ensinado a me consi<strong>de</strong>rar como morto<br />
<strong>em</strong> Cristo. Eu tentei fazê-lo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1920 até 1927. Mais me reconhecia morto para o<br />
pecado, mais me manifestava vivo. Não podia simplesmente acreditar-me morto, e não<br />
podia procurar a morte. Quando procurei ajuda dos outros, me disseram para ler<br />
Romanos 6:11, e mais eu lia esse versículo, tentando aplicá-lo a mim mesmo, mais a<br />
morte parecia se distanciar; eu não conseguir chegar. Estava intensamente <strong>de</strong>sejoso <strong>de</strong><br />
obe<strong>de</strong>cer àquele ensino, <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar-me morto, mas não conseguia compreen<strong>de</strong>r por<br />
que não podia conseguir. Devo confessar que este pensamento atormentou-me por<br />
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