watchman nee - Igreja em Feira de Santana
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Regress<strong>em</strong>os agora um instante sobre nossos passos para procurar po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>screver<br />
aquilo que, provavelmente, tenham experimentado muitos <strong>de</strong> nós. Muitos cristãos são<br />
verda<strong>de</strong>iramente salvos, e apesar disso estão ainda amarrados às ligaduras do pecado.<br />
Naturalmente não viv<strong>em</strong> continuamente sob o domínio do pecado, mas exist<strong>em</strong> certos<br />
pecados particulares que os atacam <strong>de</strong> contínuo, e no final eles ced<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre. Mas, um<br />
dia, ouv<strong>em</strong> a mensag<strong>em</strong> completa do Evangelho, compreend<strong>em</strong> que o Senhor Jesus não<br />
somente morreu para purificar-nos pó pecado, mas que quando morreu, incluiu todos<br />
nós pecadores <strong>em</strong> sua morte; assim não somente os nossos pecados foram cancelados,<br />
mas nós mesmos fomos crucificados. Seus olhos foram abertos, eles experimentaram ser<br />
crucificados com Cristo. Duas coisas vêm após esta revelação. Em primeiro lugar o<br />
pecador reconhece <strong>de</strong> estar morto e ter ressuscitado com seu Senhor; <strong>em</strong> segundo lugar,<br />
ouvindo o apelo que Deus lhe dirige, e reconhecendo <strong>de</strong> não ter mais direito algum sobre<br />
si mesmo, se apresenta a Deus como um morto que voltou viver. Este é o início <strong>de</strong> uma<br />
bela vida cristã plena <strong>de</strong> gratidão ao Senhor.<br />
Mas a seguir começa a pensar: "Eu morri com Cristo e ressuscitei com Ele, me <strong>de</strong>i a<br />
Ele para s<strong>em</strong>pre. Agora <strong>de</strong>vo fazer alguma coisa para Ele, porque Ele fez tudo por mim.<br />
Eu <strong>de</strong>sejaria agradá-Lo e fazer a Sua vonta<strong>de</strong>". Assim, <strong>de</strong>pois do passo da consagração,<br />
ele tenta <strong>de</strong> conhecer a vonta<strong>de</strong> do Senhor para obe<strong>de</strong>cê-Lo. Então, faz um estranho<br />
<strong>de</strong>scobrimento. Pensava <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r cumprir a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, porque acreditava que o<br />
amava, mas, pouco a pouco se persua<strong>de</strong> que não o ama s<strong>em</strong>pre. Tenta, as vezes, uma<br />
clara resistência à vonta<strong>de</strong> divina e, freqüent<strong>em</strong>ente, quando se esforça para cumpri-la,<br />
se encontra na impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazê-lo. Começa então a duvidar <strong>de</strong> sua experiência.<br />
Se pergunta: "Será que verda<strong>de</strong>iramente tive uma revelação? Sim. Percebi realmente?<br />
Sim. Me entreguei <strong>em</strong> verda<strong>de</strong> ao Senhor? Sim. Terei talvez renegado da minha<br />
consagração? Não. Então, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> provém a dificulda<strong>de</strong>?" E, mais o hom<strong>em</strong> tenta fazer a<br />
vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, mais parece se distanciar. Acaba então por concluir que nunca amou<br />
verda<strong>de</strong>iramente a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Começará então a orar para ter o <strong>de</strong>sejo e o po<strong>de</strong>r<br />
<strong>de</strong> cumpri-la. Confessa a sua <strong>de</strong>sobediência e promete não <strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>cer mais. Mas,<br />
apenas volta se levantar, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter orado, recai ainda uma vez; antes <strong>de</strong> chegar à<br />
vitória é consciente da <strong>de</strong>rrota. Ele se diz então: "Talvez a minha última <strong>de</strong>cisão não foi<br />
suficient<strong>em</strong>ente firme. Esta vez <strong>de</strong>sejo ser absolutamente forte". Tenta concentrar toda a<br />
sua força <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> para alcançar a obediência, mas somente para achar uma maior<br />
<strong>de</strong>rrota, a qual <strong>de</strong>verá seguir uma nova escolha. Ecoarão então <strong>em</strong> seu coração as<br />
palavras <strong>de</strong> Paulo: "Porque eu sei que <strong>em</strong> mim, isto é, na minha carne, não habita b<strong>em</strong><br />
algum; com efeito o querer o b<strong>em</strong> está <strong>em</strong> mim, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço<br />
o b<strong>em</strong> que quero, mas o mal que não quero, esse pratico" (Rm 7:18-19).<br />
O QUE ENSINA A LEI<br />
Muitos crentes se encontram <strong>de</strong> repente lançados na experiência <strong>de</strong> Romanos 7, s<strong>em</strong><br />
compreen<strong>de</strong>r o motivo. Eles imaginam que Romanos 6 seja absolutamente suficiente.<br />
Porque o aceitaram, pensam que já não po<strong>de</strong> existir mais perigo <strong>de</strong> quedas, e a sua<br />
maior surpresa é a <strong>de</strong> encontrar-se na frente Romanos 7. Como se explica isto?<br />
Acontece, principalmente, que um ponto está b<strong>em</strong> claro para nós, ou seja, que a<br />
morte com Cristo, como <strong>de</strong>scrita <strong>em</strong> Romanos 6, é plenamente suficiente para respon<strong>de</strong>r<br />
a cada nossa necessida<strong>de</strong>. É a explicação <strong>de</strong>sta morte, com todo aquilo que se segue no<br />
capítulo 6, que está agora incompleta <strong>em</strong> nós. Ignoramos ainda a verda<strong>de</strong> <strong>de</strong>scrita no<br />
capítulo 7. De fato, este capítulo está <strong>de</strong>stinado a explicar-nos e avivar <strong>em</strong> nós a<br />
<strong>de</strong>claração feita <strong>em</strong> Romanos 6:14: "o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto<br />
não estais <strong>de</strong>baixo da lei, mas <strong>de</strong>baixo da graça". Estamos <strong>em</strong> dificulda<strong>de</strong>s porque não<br />
conhec<strong>em</strong>os b<strong>em</strong> ainda a liberação da lei. Qual é então o significado da lei? a graça<br />
significa que Deus faz alguma coisa para mim; a lei significa que eu faço alguma coisa<br />
para o Senhor. Deus t<strong>em</strong> exigências <strong>de</strong> santida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> justiça às quais sou chamado a<br />
respon<strong>de</strong>r: esta é a lei. Ora, se a lei significa que Deus me pe<strong>de</strong> para cumprir certas<br />
coisas, a liberação da lei significa que fui dispensado, porque proveu Ele mesmo. A lei é<br />
uma exigência <strong>de</strong> parte <strong>de</strong> Deus que eu <strong>de</strong>vo cumprir; a liberação da lei significa que fui<br />
isento do cumprimento, porque, pela Sua graça, cumpriu Ele mesmo o que esperava <strong>de</strong><br />
mim. Eu (ou seja, o hom<strong>em</strong> "carnal" <strong>de</strong> Romanos 7:14) não necessito fazer nada para o<br />
Senhor: esta é a liberação da lei. A dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Romanos 7 consiste no fato que o<br />
hom<strong>em</strong> com a sua natureza pecaminosa se esforça para fazer alguma coisa para o<br />
Senhor. Se procurarmos gostar a Deus por este meio, nos colocamos sob a lei, e a<br />
experiência <strong>de</strong> Romanos 7 se converte na nossa. Enquanto procuramos compreen<strong>de</strong>r<br />
isso, <strong>de</strong>ve ficar b<strong>em</strong> claro, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o princípio, que o erro não está na lei. Paulo diz: "a lei é<br />
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