13.04.2013 Views

ARQUITETURA

ARQUITETURA

ARQUITETURA

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

primeiros a elogiar a forma como, em situações<br />

ditas não convencionais, se desenrascam.<br />

Têm iniciativa, voluntarismo em determinado<br />

tipo de situações, que fazem com que sejam<br />

notados.<br />

Cx: O que desencadeou a Open Business<br />

Angels?<br />

J. M.: Ao nível dos business angels, a minha<br />

participação tem sido reduzida. É mais no<br />

sentido em que acredito que nós (empresários<br />

que já fizeram o caminho das pedras),<br />

naquilo em que pudermos, devemos ajudar<br />

os outros. O meu conceito de business angel<br />

não passa apenas por lhes dar o dinheiro para<br />

eles irem para a frente com as ideias. Muitas<br />

vezes, é até aconselhá-los a não fazerem nada.<br />

O balanço é positivo. Começou a falar-se de<br />

incubação de uma forma mais estruturada,<br />

EMPREENDEDOR<br />

LÍDER<br />

VISIONÁRIO<br />

menos voluntarista. Facilitou a vida a quem<br />

queira criar empresas: estão à disposição<br />

mecanismos, até de financiamento, etc., que<br />

permitem, de forma mais estruturada, que os<br />

empresários lancem mão das suas próprias<br />

iniciativas e ideias.<br />

Cx: Portugal é um País para jovens?<br />

J. M.: É. E, pessoalmente, quero acreditar que<br />

sim, porque sou português. Não encaro a<br />

minha vida noutro país que não seja Portugal.<br />

Cx: Que sonho tem ainda por concretizar?<br />

J. M.: Sentir que não deixo problemas atrás.<br />

Todos os dias, o que me faz pensar são as<br />

1400 famílias que dependem de mim. Tento,<br />

todos os dias, criar um sistema que permita,<br />

minimamente, que as pessoas que trabalham<br />

comigo sintam confiança.<br />

Print<br />

MUNDO<br />

SEM FRONTEIRAS<br />

Viver as culturas dos outros<br />

países é um privilégio a que<br />

devemos ambicionar.<br />

Crê firmemente na mobilidade,<br />

atitude que falta em Portugal,<br />

e, também, numa atitude de<br />

internacionalização, que todos<br />

temos, tendencialmente, no<br />

sangue, devendo mantê-la.<br />

Talvez por defender que viajar<br />

e trabalhar fora, conhecer<br />

outras culturas e viver essas<br />

mesmas culturas é cada vez<br />

mais fundamental no mundo<br />

global em que vivemos:<br />

«Tenho muita gente comigo<br />

que esteve a trabalhar lá fora<br />

e eu, todos os dias, reconheço<br />

que essas pessoas vêm com<br />

uma vivência e uma visão<br />

sobre o mundo muito mais<br />

adaptada à realidade em que<br />

vivemos hoje em dia do que<br />

aqueles que nunca saíram<br />

daqui.» Pessoas expostas<br />

a outras culturas, a outras<br />

maneiras de pensar e a outras<br />

formas de trabalhar aprendem<br />

ainda a estar no mundo,<br />

defende. Entre nós, há, ainda,<br />

muita dificuldade em nos<br />

deslocarmos 50 quilómetros<br />

para conhecer outras<br />

realidades.<br />

Não lamenta os tempos<br />

livres que não tem, mas,<br />

se tivesse mais, seria «para<br />

estar com os amigos, às<br />

vezes, até para estar sozinho.<br />

Eu viajo muito e, portanto,<br />

estou muito tempo sozinho,<br />

aparentemente sozinho,<br />

mas quando viajamos da<br />

forma como eu viajo acaba-<br />

-se por não se estar sozinho,<br />

porque, em viagem, vou a<br />

pensar no que vou fazer. É um<br />

turbilhão de que não consigo<br />

arredar-me».<br />

Cx<br />

a revista da caixa<br />

11

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!