ARQUITETURA
ARQUITETURA
ARQUITETURA
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
c<br />
cultura<br />
66 Cx<br />
a revista da caixa<br />
GNRATION<br />
Um legado de futuro<br />
Uma juventude mais participativa, com mais ferramentas<br />
para os desafios de futuro. É este o legado do GNRation, o novo espaço criativo<br />
da cidade de Braga, instalado no antigo quartel da GNR local<br />
APÓS UM ANO como Capital Europeia da<br />
Juventude, Braga prepara-se para acolher<br />
mais um projeto inovador, o GNRation,<br />
um espaço dedicado à criação, produção e<br />
consumo de atividades artísticas e criativas.<br />
Segundo Hugo Pires, presidente do Conselho<br />
de Administração da Braga 2012: Capital<br />
Europeia da Juventude e vereador da Câmara<br />
Municipal da cidade, «o projeto GNRation é<br />
um dos legados que queremos deixar à cidade<br />
e pretende centralizar todas as linhas de ação<br />
e objetivos programáticos da Capital Europeia<br />
da Juventude. Queremos que o legado seja<br />
uma juventude mais participativa, com mais<br />
Por Helena Estevens<br />
ferramentas para os desafios de futuro e uma<br />
estrutura sustentada no desenvolvimento de<br />
políticas de juventude e educação, formal e<br />
não formal, que sejam uma boa prática para<br />
todos os municípios portugueses».<br />
Quanto a Braga 2012, trata-se da marca<br />
que se pretende que perdure no tempo.<br />
«É o início de uma ‘nova viagem’ e deve ser<br />
o começo de uma renovada dinamização<br />
associativa, social, cultural, mas também<br />
económica, em particular, das indústrias<br />
criativas», explica o responsável. Como Capital<br />
Europeia da Juventude, a cidade visou não só<br />
dar ferramentas aos jovens para enfrentarem<br />
o mercado de trabalho, como promover<br />
a participação cívica e ativa, projetando a<br />
marca Braga como uma cidade com história,<br />
mas, também, com futuro. O GNRation vai<br />
«ao encontro destes objetivos, por ser um<br />
polo agregador de indústrias criativas e de<br />
empreendedores, fomentando o coworking e<br />
a troca de experiências e de ideias», adianta<br />
Hugo Pires. «A região norte de Portugal só será<br />
competitiva na nova economia criativa se for<br />
gerada uma massa crítica de empreendedores,<br />
estudantes, intelectuais, ativistas sociais,<br />
artistas, administradores e investidores que<br />
possam operar num contexto cosmopolita e