1 Continuidade e descontinuidade: o debate ao ... - Viverpontocom
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<strong>Continuidade</strong> e des<strong>Continuidade</strong><br />
Em terceiro lugar, se o AT é de alguma forma completo em<br />
sua própria integridade teológica, então ele pode ser de imenso<br />
valor para orientação do atual costume social, limitado somente por<br />
considerações de tempo ou dispensação que se possa conceber.<br />
O texto não é somente de valor cristocêntrico, mas pode também<br />
oferecer outras bases de autoridade. O povo judeu antes de Cristo<br />
foi de especial importância; permanece da mesma forma hoje.<br />
Finalmente, uma crítica maior é apresentada <strong>ao</strong>s de outras crenças,<br />
no que se refere a ambos os Testamentos serem considerados o<br />
local da verdade religiosa normativa.<br />
Em quarto lugar, se o AT é somente um símbolo alegórico, o<br />
texto pode oferecer pouco mais do que mitos ou fábulas de outras<br />
culturas às categorias apresentadas acima.<br />
Três pontos de natureza teológica ainda mais fundamental<br />
devem ser notados para uma questão de conclusão. Primeiro, o<br />
inter-relacionamento dos Testamentos aponta para o progresso da<br />
revelação. Jesus Cristo representa o ápice da verdade religiosa (Hb<br />
1.1-3). Ele é o meio da unidade com Deus. Como Deus, ele é também<br />
nosso fim. Entretanto, se a revelação anterior é melhor compreendida<br />
como sendo uma linha de desenvolvimento ou uma reunião de<br />
momentos preditivos anterior à finalização da revelação em Jesus<br />
Cristo, esse é um assunto de contínuo <strong>debate</strong>. Em segundo lugar,<br />
as perspectivas escatológicas atuais são derivativas de como essa<br />
questão é abordada. Pode-se dizer que na história da igreja são<br />
conhecidos dois caminhos de Deus. Um enfatiza o movimento horizontal<br />
<strong>ao</strong> longo do tempo. Quanto mais adiante estivermos na história,<br />
mais perto estamos, em certo sentido, de Deus. O outro acentua o<br />
movimento vertical. Qualquer um, em qualquer ponto da história, está<br />
de igual modo perto de Deus por meio da visão mística ou espiritual.<br />
Esses dois movimentos não precisam ser mutuamente exclusivos.<br />
Finalmente, como ponderar a revelação anterior continua a<br />
ser um tema de <strong>debate</strong> à medida que a igreja busca cumprir seu<br />
mandato missiológico. O AT pode ser visto como revelação fora<br />
de uso, não mais aplicável <strong>ao</strong> desafio social profético, à santidade<br />
pessoal ou para orientação em relação <strong>ao</strong>s de outras crenças.<br />
Poucos grupos são consistentes <strong>ao</strong> tratar desses assuntos. A<br />
Bíblia, o livro que une a igreja, frequentemente a divide. 38<br />
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