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2 TESE: FORMAÇÃO DO PENSAMENTO CRISTÃO Abordar as origens do “Fenômeno Cristão” é um problema que tem como categoria de abordagem, quase inevitável, a historiografia, já que, sob uma perspectiva positivista esta deveria ser testificada com provas consideradas cientificamente verdadeiras. Em consonância com Giordani (1985), o que se tem, por excelência, são <strong>três</strong> grupos de fontes 50 : Os Livros do Novo Testamento (as epístolas de Paulo e os quatro evangelhos), com a vida de Cristo e sua doutrina; Os Manuscritos do Mar Morto encontrados em 1947, que relatam a mentalidade religiosa dominante na Palestina contemporânea de Cristo; e os escritos de autores pagãos como o governador da província romana Bitínia (atual Turquia Asiática) Plínio - o jovem 51 , Tácito 52 , Suetônio 53 50 Isto não exclui a possibilidade de se admitir outras fontes para o Cristianismo, para tal consultar Daniélou e Marrou (1973, p. 27). Neste trabalho vamos considerar, apenas, estas sem <strong>nos</strong> delongarmos muito nesta questão que não é <strong>nos</strong>so objeto de estudo. 51 Carta de Plínio, o Jovem, a Trajano: “[...] De resto, afirmavam eles [os cristãos] que toda a sua falt a, ou o seu erro, tinha-se limitado ao costume de se reunirem em dia fixo, antes do levantar do Sol, de cantar entre si alternadamente um hino a Cristo como um Deus, de se comprometerem por um juramento não a cometerem algum crime, mas a não cometerem nem roubo, nem pilhagem, nem adultério, a não faltarem à palavra dada e não negarem um depósito reclamado em justiça; terminados esses ritos, tinham o costume de se separarem e de se reunirem outra vez para tomarem refeição, que apesar do que dizem outros, é simples e inocente; mesmo a essa prática tinham eles renunciado depois de meu edito pelo qual, segundo as tuas instruções, proibi as heterias. Julguei tanto mais necessário extrair a verdade de suas escravas, que eram chamadas diaconisas, mesmo submetendo-as à tortura. Encontrei apenas uma superstição insensata e exagerada”. (PLINIO apud COMBY e LEMONON, 1987. p. 47.) 52 Político, de família senatorial,Tácito (56-120 d. C.) não foi um observador frio da vida pública romana, segundo Comby e Lemonon (1987, p. 21) ele representa a ojeriza dos senadores aos imperadores roma<strong>nos</strong>. É também umas das testemunhas mais antigas sobre Cristo e os Cristão. 45
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