13.04.2013 Views

Formar N.º 54 - IEFP

Formar N.º 54 - IEFP

Formar N.º 54 - IEFP

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

12<br />

Entrevista<br />

interna, através de comunicações da empresa, da revista<br />

mensal A Aposta, de uma newsletter que fizemos especificamente<br />

dedicada ao RVCC, de contactos com a<br />

hierarquia da empresa e com os próprios trabalhadores.<br />

Existe, também, um agente de grande importância na<br />

divulgação, que é a própria comunicação entre as pessoas.<br />

Os participantes das sessões têm sido os maiores<br />

divulgadores do processo. Além disso, também temos<br />

procurado envolver as chefias neste processo, quer na<br />

divulgação, quer estimulando e incentivando as pessoas<br />

para tomarem, elas próprias, a iniciativa de elevarem as<br />

suas qualificações. Temos sempre a preocupação de<br />

dizer às pessoas que a única compensação que têm e<br />

terão pelo seu esforço é o aumento da sua qualificação,<br />

pois a certificação de competências não está associada<br />

a qualquer tipo de progressão, evolução, recompensa<br />

ou compensação.<br />

F: Sendo os CTT uma empresa implementada<br />

ao nível nacional, como procedem em locais<br />

FORMAR N.<strong>º</strong> <strong>54</strong><br />

1<br />

2<br />

1 Grupo de formandos de Lisboa<br />

2 Grupo de formandos de Coimbra<br />

mais distantes de modo a que os trabalhadores<br />

interessados no processo de RVCC tenham<br />

acesso a ele?<br />

CC: Exercemos, regularmente, a prática da itinerância,<br />

ou seja, quando temos um grupo de candidatos,<br />

por exemplo em Lamego, que justifique a deslocação de<br />

uma equipa, a equipa vai a Lamego, normalmente uma<br />

vez por semana. Falei em Lamego mas tivemos e temos<br />

grupos cujo processo está a decorrer no Porto e em<br />

Coimbra.Vamos iniciar agora um em Ourém e em Viana<br />

do Castelo. Enfim, são apenas alguns exemplos. Contudo,<br />

esta prática coloca algumas dificuldades em termos<br />

de resultados porque, além do esforço, a deslocação a<br />

locais distantes reflecte-se em termos da produtividade<br />

do centro. É muito diferente quando nós e os candidatos<br />

estamos próximos. No entanto, esta prática vai<br />

continuar, excepto nos casos em que não haja possibilidade<br />

de constituir grupos que justifiquem a intervenção<br />

da equipa e, nesse caso, vamos procurar recorrer<br />

a um outro centro. Digamos que assumiremos a<br />

função de provedoria dos Centros RVCC e apoiaremos<br />

os colaboradores dos CTT no contacto com centros<br />

que existam na sua zona. Neste momento temos em<br />

vista a celebração de um protocolo de colaboração<br />

com alguns centros.<br />

F: Qual o número de trabalhadores já certificados?<br />

CC: Ainda é um valor abaixo das metas colocadas<br />

pela Direcção-Geral de Formação Vocacional e muito<br />

abaixo, também, das nossas expectativas e aspirações.<br />

Posso dizer-lhe que, até Dezembro de 2005, tivemos<br />

cerca de 230 inscrições, cerca de 90 a 100 candidatos<br />

em processo e 34 trabalhadores certificados. Temos<br />

tido alguma aprendizagem e feito adaptações, pois na

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!