O grande ditador - Fonoteca Municipal de Lisboa

Jordi Savall recria
ao vivo aquilo que
a corte otomomana ouvia
no século XVII
A energia
contagiante de David
Fray
David Fray
Lisboa. Fundação e Museu Calouste Gulbenkian -
Grande Auditório. Avenida de Berna, 45A. 2ª, 8, às
19h. Tel.: 217823700. 12,5€ a 30€.
Obras de Mozart e Beethoven.
Considerado Revelação do Ano 2008
pela “BBC Music Magazine” e
vencedor, na categoria de solista, do
prémio Victoires de la Musique de
2010, o jovem pianista francês David
Fray é uma das últimas sensações do
panorama musical internacional
devido à sua peculiar sensibilidade
musical e ao seu forte poder de
comunicação. No próximo dia 8, às
19h, faz a sua estreia em Portugal
com um recital na Gulbenkian
preenchido com a Fantasia K. 475 e
Sonata K. 311, de Mozart, e as
Sonatas op. 28 (“Pastoral”) e op. 53
(“Waldstein”), de Beethoven.
Nascido em 1981, em Tarbes,
David Fray começou a estudar piano
aos quatro anos e formou-se no
Conservatório de Paris na
classe de Jacques
Rouvier. O pai é
professor de
filosofia e a mãe
professora de
alemão, o que
terá contribuído para a sua paixão
pela cultura germânica, bem patente
num repertório centrado em Bach,
Mozart, Schubert, Haydn, Brahms e
Schumann. A sua notoriedade
começou em 2006, quando
substituiu à última hora Hélène
Grimaud num recital no Teatro do
Châtelet e fez sensação. Foi na
sequência dessa apresentação que
assinou um contrato de
exclusividade com a Virgin Classics,
onde começou por gravar um CD
dedicado a Bach e a Boulez (2007).
Seguiram-se os Concertos para
Teclado de Bach (2008) e os
“Impromptus e Momentos
Musicais”, de Schubert (2009).
A uma abordagem interpretativa
de grande clareza, elegante e
poética, David Fray une um forte
carisma ao entusiasmo que se pode
observar nas sessões de gravação
dos Concertos de Bach com a
Deutsche Kammerphilharmonie
Bremen filmadas em 2008 por
Bruno Monsaingeon (o realizador
que nos legou filmes memoráveis
sobre Glenn Gould G ou Sviatoslav
Richter) num
documentário
realizado re r alizad para o canal ARTE e
depois de d po editado em DVD com
o tí título “Swing, Sing &
Think”. Th É o retrato de um
músico m aparentemente
intuitivo, in mas que
também ta t reflecte sobre
as a obras e sabe explicar
detalhadamente d
o que
pretende. pr O seu Bach
caracteriza-se ca
pela
transparência tra
polifónica,
pela vitalidade vitalidad e por uma energia
rítmica contagiante. conta Veremos que
surpresas nos no reserva em Mozart e
Beethoven qquando
pisar o palco da
Gulbenkian na n segunda-feira. C.F.
Bach tem “swing”, demonstrará David Fray segunda-feira na Gulbenkian
ENRIC VIVES-RUBIO
QUA 10 NOV
19:30 SALA SUGGIA | € 10
ORQUESTRA BARROCA
DA UNIÃO EUROPEIA
Christina Pluhar direcção musical
Tuomo Suni concertino
Hannah Morrison soprano
Luciana Mancini meio-soprano
Vincenzo Capezzuto contraltino e bailarino
Reinoud van Mechelen tenor
Yannis François barítono e bailarino
Excertos de óperas de G.B. Buonamente,
C. Wylche, T. Merula, E. Gragnaniello,
F. Cavalli, L. Rossi, G. Legrenzi,
A. Caldara, A. Sartorio, L. Pozzi,
P.A. Giramo, G.A. Bontempi e C. Caresana
Histórias de Deuses, heróis e simples mortais
contadas através da música de Caldara, Cavalli,
Rossi, Bontempi, Lully e outros mestres do
Barroco, num programa dirigido por Christina
Pluhar (maestrina do agrupamento L’Arpeggiata).
A Orquestra Barroca da União Europeia acompanha
cantores e bailarinos nestas óperas semi-encenadas,
onde se desvendam cenas de Ercole Amante escritas
para o casamento de Louis XIV.
JANTAR + CONCERTO € 25
ORQUESTRA
BARROCA
DA UNIÃO
EUROPEIA
MECENAS CASA DA MÚSICA
APOIO INSTITUCIONAL MECENAS PRINCIPAL CASA DA MÚSICA
SEJA UM DOS PRIMEIROS A APRESENTAR HOJE ESTE JORNAL NA CASA DA MÚSICA E GANHE UM CONVITE DUPLO
PARA ESTE EVENTO. OFERTA LIMITADA AOS PRIMEIROS 10 LEITORES.
Ípsilon • Sexta-feira 5 Novembro 2010 • 39