Anuário DHPP - Polícia Civil - Governo do Estado de São Paulo

Uma importante parceria no combate à homofobia
A Associação da Parada do Orgulho de Gays, Lésbicas,
Bissexuais e Transgêneros de São Paulo (APOGLBT)
vem desenvolvendo, nos últimos anos, uma parceria extremamente
importante com a Delegacia de Crimes Raciais
e Delitos de Intolerância (DECRADI) no trabalho de combate
à homofobia e outras formas de discriminação a que
estão sujeitas as pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros
(LGBT).
A partir de 2005, essa relação foi estreitada com o início
das atividades do Projeto Rede Cidadã, que consiste basicamente
em prestar atendimento jurídico gratuito à população
de LGBT dando encaminhamento aos casos utilizando-se de
uma rede de direitos humanos construída na capital.
Fazendo parte desta rede, encontra-se a DECRADI, que
tem sido bastante eficiente no acolhimento e atendimento
da população LGBT vitimada por crimes de intol erância e
violência em decorrência de sua orientação sexual ou identidade
de gênero.
A delegacia tem sido parceira não só do trabalho jurídico
e de denúncias desenvolvido pela instituição, como também
1 Alexandre Santos é Presidente da Associação da Parada do Orgulho
de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros de São Paulo.
Alexandre Santos 1
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no que se refere à participação e representação em diversas
atividades realizadas pela APOGLBT. A DECRADI tem
dado apoio a campanhas educativas para fazer frente ao
grave problema representado pelo baixo índice de denúncia
de casos de violência homofóbica (como é o caso da
campanha “Não se Cale!”), acompanhado atos públicos
contra a violência homofóbica e se feito presente em seminários
e palestras. Deve-se ressaltar a participação, de forma
efetiva, levando informações à população e apoiando a
segurança nas atividades do Mês do Orgulho LGBT, como
nas Feiras Culturais e também nas Paradas que realizamos
na capital.
Em contrapartida, a APOGLBT tem procurado, em parceria
com universidades e órgãos governamentais, produzir
conhecimento sobre o perfil de vitimização homofóbica entre
os participantes da Parada e, também, elaborar campanhas
para aumentar o nível de informação da população
LGBT no que diz respeito a como agir em casos de discriminação
ou violência motivadas por orientação sexual ou
identidade de gênero.