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Vamos ubuntar? Um convite para cultivar a paz; Coleção abrindo ...

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abertura que 125 líderes e representantes de 17 tradições religiosas sentaram-se <strong>para</strong> debater<br />

juntos um apelo ca<strong>paz</strong> de nos irmanar além e com as diferenças. Cada um deles teve de abrir mão<br />

de “sua verdade” e reconhecer que nenhuma religião regressiva ou repressiva tem futuro. Isto<br />

aconteceu na cidade de Chicago, em agosto de 1993, no Parlamento das Religiões do Mundo, cuja<br />

declaração final transcrevemos a seguir:<br />

Nós declaramos:<br />

<strong>Vamos</strong> Ubuntar?<br />

Somos interdependentes. Cada um de nós depende do bem -estar do todo, e assim sentimos<br />

respeito pela comunidade dos seres vivos, pelas pessoas, pelos animais e plantas, e<br />

pela preservação da Terra, do ar, da água e do solo. Temos a responsabilidade individual por<br />

tudo que fazemos. Todas nossas decisões, ações e omissão de ações têm conseqüências.<br />

Devemos tratar os outros como gostaríamos que os outros nos tratassem. Assumimos o<br />

compromisso de respeitar a vida e a dignidade, a individualidade e a diversidade, <strong>para</strong><br />

que cada pessoa, sem exceção, seja tratada humanamente. Devemos ter paciência e uma<br />

visão positiva da vida. Devemos saber perdoar, aprendendo com o passado, sem jamais<br />

nos tornar escravos de lembranças odiosas. Abrindo nossos corações aos outros, devemos<br />

eliminar nossas pequenas diferenças em prol da causa da comunidade mundial,<br />

pondo em prática uma cultura de solidariedade e de relacionamento harmônico.<br />

Consideramos a humanidade como nossa família. Temos de nos esforçar <strong>para</strong> sermos<br />

bons e generosos. Não devemos viver somente em função de nós mesmos, mas também<br />

<strong>para</strong> servir a outros, nunca nos esquecendo das crianças, dos idosos, dos pobres, dos que<br />

sofrem, dos inca<strong>paz</strong>es, dos refugiados e dos que vivem na solidão. Ninguém deveria<br />

jamais ser considerado ou tratado como cidadão de segunda categoria, ou explorado<br />

da maneira que for. Deveria existir uma parceria de iguais entre homens e mulheres.<br />

Devemos deixar <strong>para</strong> trás qualquer forma de dominação ou abuso.<br />

Nós assumimos um compromisso com uma cultura de não -violência, respeito, justiça e<br />

<strong>paz</strong>. Não praticaremos a opressão, a ofensa, a tortura, nem mataremos outros seres<br />

humanos, abandonando a violência como meio de resolver nossas diferenças.<br />

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