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Alcorão Texto Integral - DHnet

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98. A diferença de posição econômica entre homens e mulheres faz com que os direitos<br />

e as responsabilidades daqueles sejam superiores aos destas. O versículo 34 da 4ª Surata<br />

refere-se ao dever do homem de manter a mulher, bem como a uma certa diferença,<br />

quanto à natureza dos sexos. Adstritos a isso, os sexos estão em igualdade de condições<br />

perante a lei.<br />

99. No ponto em que o divórcio por incompatibilidade mútua é permitido, há sempre o<br />

perigo de que as partes ajam precipitadamente, então arrependam-se e desejem separarse<br />

novamente. Para se evitar a continuidade de tal ação caprichosa, é estabelecido um<br />

limite. Dois divórcios (com uma reconciliação entremeada) são permitidos. Depois<br />

disso, as partes devem decidir-se definitivamente: ou dissolverem permanentemente a<br />

união, ou viverem honradamente juntos, em tolerância e amor mútuos - "conservá-las<br />

condignamente"; nenhuma das partes deve infernizar a outra, nem resmungar, nem<br />

furtar-se aos deveres e às responsabilidades do casamento.<br />

100. Todas as proibições e limitações, prescritas aqui, o são no interesse de uma vida<br />

decente e honrada para ambas as partes, bem como no interesse de uma vida social<br />

limpa e virtuosa, sem escândalos, públicos ou secretos. Caso haja qualquer temor de que<br />

- por serem salvaguardados os interesses econômicos dela, a sua liberdade pessoal fique<br />

afetada - o marido se recuse a dissolver o casamento e talvez a trate com crueldade,<br />

então, em tais casos excepcionais, é permitido conceder alguma consideração material<br />

ao marido; mas a necessidade e a eqüidade disso devem ser submetidas ao julgamento<br />

de juizes imparciais, isto é, a tribunais constituídos. Um divórcio desta natureza é<br />

denominado Khul’a.<br />

101. Este versículo é a continuação da primeira sentença do versículo 229 desta surata.<br />

São permitidos dois divórcios, seguidos de reconciliação; na terceira vez, o divórcio se<br />

torna irrevogável, até que a mulher se case com outro homem e dele se divorcie. Isto<br />

serve para estabelecer uma condição quase impraticável. Tira-se daqui a seguinte<br />

conclusão: Se um homem ama uma mulher, não deve permitir que ímpetos subitâneos<br />

de temperamento ou de furor o induzam a tomar atitudes precipitadas. Que acontece<br />

depois de dois divórcios, quando um homem toma a esposa de volta? Ver a nota<br />

seguinte.<br />

102. Há, aqui, duas cláusulas condicionais: - "Quando vos divorciardes das vossas<br />

esposas..." e "ao terem elas cumprido o período prefixado (iddat)...", seguidas de duas<br />

cláusulas conseqüentes: - "Tomai-as de volta eqüitativamente" ou "libertai-as<br />

eqüitativamente". A primeira cláusula é relacionada com a terceira, e a Segunda com a<br />

quarta, por assim dizer. Todavia, se o marido deseja reatar os laços matrimoniais, não<br />

precisa esperar pelo Iddat. Porém, se não deseja, ela fica livre para se casar com outro,<br />

depois do Iddat. Para se conhecer o significado do Iddat, ver a nota do versículo 228<br />

desta surata.<br />

103. O término de um laço matrimonial é a questão mais cruciante, tanto para a família,<br />

como para a vida social. E todos os expedientes lícitos que possam, eqüitativamente,<br />

propiciar a reconciliação dos que já viveram juntos são aprovados, conquanto haja amor<br />

entre eles, e possam viver em termos de honradez, um para com o outro. Se tais<br />

condições forem satisfeitas, não caberá, por direito, a estranhos, impedir ou obstruir a<br />

reconciliação. Estes poderão estar cobiçando os bens ou anelando outras eventualidades.<br />

Este versículo foi ocasionado por um fato real, que foi submetido ao Mensageiro,

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