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Alcorão Texto Integral - DHnet

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novo conhecimento, ou conhecimento espiritual, não apenas é ultrapassado pela<br />

ignorância, mas, às vezes, pela negligência culposa.<br />

857. Um dos nossos servos; seu nome não é mencionado no <strong>Alcorão</strong>, mas a tradição<br />

menciona-o como Khidr. Em torno dele acumulou-se um bom número de contos<br />

populares pitorescos, com os quais não nos preocupamos aqui. "Khidr" significa<br />

"Verde"; seu conhecimento é recente e renovado, tirado das vivas fontes de vida, uma<br />

vez que é tirado da própria Presença de Deus. É um ser misterioso, que deve ser<br />

procurado. Ele possui os segredos dos paradoxos da vida, que as pessoas comuns não<br />

compreendem, ou compreendem num sentido errôneo, como veremos mais adiante.<br />

858. Eles tomaram um barco que fazia viagens de aluguel. Seus donos nem mesmo<br />

eram gentes comuns que se preocupavam com o comércio. Eles haviam sido reduzidos à<br />

pobreza, talvez devido à circunstâncias adversas, e eram alvo de grande comiseração,<br />

tanto que preferiram uma ocupação honesta à mendicância. Eles não sabiam, mas Khidr<br />

sim, que o barco, talvez um barco novo, estava marcado para ser confiscado por um rei<br />

injusto, que tomava posse de todos os barcos que pudesse conseguir - talvez para<br />

propósitos guerreiros. Se o barco fosse tirado daqueles homens que têm amor-próprio,<br />

eles teriam sido reduzidos à mendicância, sem lhes restar recurso algum. Os donos<br />

poderiam consertá-lo, tão logo o perigo passasse. Khidr provavelmente pagou as<br />

passagens; e o que parecia uma ação enigmaticamente cruel, constituiu o maior ato de<br />

benevolência que ele poderia realizar em tais circunstâncias.<br />

859. Àqueles que agem, não levados por capricho ou por um impulso próprio, mas<br />

levados pela autoridade, são imputados, por parte da plebe vulgar, atos da mais alta<br />

sabedoria e utilidade. Nos assuntos humanos, muitas coisas são inexplicáveis, coisas<br />

essas que são da mais elevada sabedoria no Plano Universal.<br />

860. Literalmente, "aquele de dois chifres ou cornos", o rei com os dois cornos, ou o<br />

Senhor das Duas Épocas. Quem foi ele? Quando e onde viveu? O <strong>Alcorão</strong> não nos<br />

fornece matéria, na qual possamos nos basear para uma resposta positiva. Nem<br />

tampouco é necessário que se encontre uma resposta, uma vez que a história é<br />

apresentada como uma parábola. A opinião popular identifica Zul Carnain com<br />

Alexandre, o Grande. Zul Carnain foi um rei poderosíssimo; mas foi Deus Quem, em<br />

Seu Plano Universal, lhe deu poder, e o proveu com modos e meios para que ele<br />

realizasse a sua grande obra. Sua influência fez-se sentir sobre o Oriente e o Ocidente, e<br />

sobre os povos de diversas civilizações.<br />

861. Este é o primeiro dos três episódios aqui mencionados, ou seja, a sua expedição<br />

para o Ocidente. A expressão "chegando ao poente do sol" não quer dizer o extremo<br />

Oeste, pois não há tal coisa. Oeste e Leste são termos relativos. Significa uma expedição<br />

ocidental, limitada por uma "fonte fervente". Se Zul Carnain era Alexandre, o Grande, a<br />

referência poderá ser facilmente compreendida como sendo a Lychnitis (agora Ochrida),<br />

a oeste da Macedônia. Ela é inteiramente alimentada por fontes do subsolo, numa região<br />

calcária, onde a água nunca é muito cristalina.<br />

862. Quem era o povo de Gog e Magog? Esta pergunta está ligada à pergunta "Quem<br />

era Zul Carnain?" O que principalmente nos interessa, aqui, é a interpretação espiritual.<br />

O Conquistar havia, então, chegado a um povo diferente do dele, em fala e raça, mas<br />

não tão primitivo, porquanto era habilidoso em trabalhar metais, e podiam fazer blocos

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