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Alcorão Texto Integral - DHnet

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intelectual, emocional e espiritual.<br />

1857. O homem viaja e ascende de plano em plano. A vida espiritual do homem poderá,<br />

similarmente, ser comparada a uma ascensão de um céu para o outro.<br />

1858. Eis aqui uma invocação, dos três símbolos dos versículos 1-3, sendo que a<br />

proposição substantiva encontra-se encerrada nos versículos 4-8, constituindo-se duma<br />

denúncia dos perseguidores corruptos dos devotos de Deus, perseguidores estes que<br />

queimavam os virtuosos, tão-somente por causa da sua Fé. Os três símbolos são: (1) o<br />

céu glorioso, com um amplíssimo acúmulo de constelações, designando os doze signos<br />

do Zodíaco; (2) o Dia do Julgamento, em que todo o mal será punido; (3) certas pessoas<br />

que testemunharão, e certas pessoas ou circunstâncias que serão objetos dos<br />

testemunhos.<br />

1859. O significado literal é claro, mas a sua aplicação metafórica tem sido explicada<br />

numa considerável variedade de maneiras por diferentes exegetas. As palavras são<br />

claramente compreensivas e deveriam, achamos, ser entendias em conexão com o<br />

Julgamento. Então, as testemunhas seriam: o Profeta, o Próprio Deus; os anjos<br />

registradores; os mal utilizados membros do próprio pecador; o seu registro de ações; o<br />

próprio pecador. Assunto do testemunho poderá ser a ação ou o crime, ou o pecador<br />

contra quem o testemunho clama. A invocação destas contingências significa que o<br />

pecador não poderá possivelmente escapar às conseqüências de seu crime. Ele deverá<br />

arrepender-se, procurar a Misericórdia de Deus, e emendar-se na vida.<br />

1860. Quem eram os executantes do fosso do fogo, no qual eram queimados as pessoas<br />

por causa da sua fé? As palavras estão generalizadas, e não precisaremos procurar por<br />

nomes em particular, a não ser para efeito de ilustração. Na história antiga e na Europa<br />

Medieval, muitas vidas foram sacrificadas na fogueira, porquanto as vítimas não se<br />

conformavam com a religião estabelecida. Na tradição árabe, encontramos a história de<br />

Zu-Nuwas, o último rei himiarita, do Iêmen, judeu por religião, que perseguia os<br />

cristãos de Najran, sendo constatado que queimou muitos deles na fogueira. Parece que<br />

ele viveu na última metade do sexto século cristão, fazendo parte da geração<br />

imediatamente precedente ao nascimento do Profeta, no ano 570 d.C.<br />

1860-a. Inscrito em uma Tábua Preservada, isto é, a Mensagem de Deus não é efêmera, é<br />

eterna. A "Tábua" é "preservada", ou resguardada contra a corrupção (ver a 15ª Surata,<br />

versículo 9), porque Mensagem de Deus deverá durar para sempre. Tal Mensagem constitui a<br />

"base do Livro"(ver a 3ª Surata, versículo 7 e respectiva nota).<br />

1861. A invocação, aqui, constitui-se de um singelo e místico símbolo, a saber, o céu, com o<br />

seu visitante noturno, sendo que a proposição substantiva se encontra no versículo 4: "Cada<br />

alma tem sobre si um guardião angelical". Na surata anterior, constatamos a perseguição aos<br />

partidários da Causa de Deus, e ficamos cientes de como Deus os protegeu. Aqui, é<br />

apresentado o mesmo tema, mas sob outro aspecto. Na escuridão dos céus aparece mais<br />

brilhantemente a luz da mais brilhante estrela. Assim, na noite da escuridão espiritual - quer por<br />

ignorância, quer por desespero - brilha a gloriosa estrela da Revelação Divina. Pelo mesmo<br />

indício, o homem afeito à Fé e à Verdade, nada terá a temer. Deus protege os Seus.<br />

A "Estrela Fulgurante" é compreendida como sendo a Estrela d’Alva, por uns, e o planeta<br />

Saturno, por outros, e, ainda Sírio ou uma estrela cadente. Achamos que o melhor será tomá-la<br />

como "estrela", no sentido coletivo ou genérico, porquanto as estrelas brilham todas as noites<br />

do ano, e brilhos fulgurantes são mais destacáveis, nas noites mais escuras.

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