15.04.2013 Views

Alcorão Texto Integral - DHnet

Alcorão Texto Integral - DHnet

Alcorão Texto Integral - DHnet

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

naquela prática.<br />

231. A fim de se proteger da integridade das mulheres, evidências meticulosas são<br />

requeridas; por exemplo, quatro, em vez das duas testemunhas costumeiras. O mesmo<br />

se dá com referência ao adultério (ver versículo 4 da 24ª Surata).<br />

232. "Conservai as cativas até que alguma ordem definida seja recebida." Aqueles que<br />

consideram este crime como adultério ou fornicação, dizem que tal ordem definida ("um<br />

novo destino") significa um pronunciamento definitivo do Profeta, sob inspiração; esta<br />

era a punição por açoites, encontrada no versículo 2 da 24ª Surata. Se entendermos o<br />

crime por "prática sacrílega", presumiremos, dada a ausência de qualquer ordem<br />

definida ("um novo destino"), que a punição deverá ser semelhante àquela aplicada à<br />

pessoa do versículo seguinte. Aquela é, por si só, definida, ou talvez com essa intenção,<br />

porquanto o crime é afrontoso.<br />

233. Nos dias de idolatria, em muitas nações, incluindo a árabe, um enteado ou um<br />

irmão de criação costumava tomar posse da viúva ou das viúvas do falecido, juntamente<br />

com os bens e escravos deste. Tal costume sacrílego foi proibido. Ver, também, o<br />

versículo 22 desta surata, mais adiante.<br />

234. Nos costumes pré-islâmicos, outro truque para aviltar a liberdade das mulheres<br />

casadas consistia nos maus tratos e no emprego da força, a fim de que pedisse o<br />

divórcio (ver o versículo 229 da 2ª Surata e respectiva nota), ou seu equivalente, uma<br />

vez que o dote poderia ser pedido de volta. Isto também foi proibido.<br />

235. Na época da idolatria, os homens casavam-se com suas madrastas viúvas.<br />

236. Esta tabela de uniões proibidas concorda, em essência, com o que é<br />

costumeiramente aceito por todas as nações, exceto no que diz respeito aos mínimos<br />

detalhes. Ela se inicia no versículo anterior (com as viúvas ou as divorciadas, em<br />

relação ao pai). O diagrama é esquematizado na conjectura de que a pessoa que<br />

pretende se casar seja homem; se for mulher, aplicar-se-á o mesmo diagrama; ler-se-á,<br />

então: "vossos pais, vossos filhos, vossos irmãos, etc."; ou poder-se-á, sempre, lê-lo do<br />

ponto de vista da relação do marido, porquanto haverá sempre um marido em<br />

concernência.<br />

237. Por "mãe" compreende-se, também, a avó (paterna ou materna), a bisavó etc.; por<br />

"filha" compreende-se, também, a neta (por parte do filho ou filha), a bisneta etc.; por<br />

"irmã" compreende-se a irmã legítima ou a meio-irmã; "tia, por parte do pai"<br />

compreende a tia-avó etc.; "tia, por parte de mãe" compreende a tia-avó etc..<br />

238. As relações lactárias desempenham um importante papel na Lei muçulmana e são<br />

consideradas como relações consangüíneas; parece-nos, portanto, que não somente<br />

mães e irmãs adotivas, mas ainda tias adotivas etc., enquadram-se nas uniões proibidas.<br />

239. É geralmente aceito (sem unanimidade) que "sob vossa tutela" seja uma descrição,<br />

não uma condição. Portanto, uma enteada que esteja "sob vossa tutela" enquadrar-se-á<br />

na proibição, se a outra condição (sobre a mãe) for preenchida.<br />

240. Por "filhos", compreende-se os netos, mas excluem-se os filhos adotivos ou

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!