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Alcorão Texto Integral - DHnet

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que fugiam dos coraixitas de Makka para a proteção do Profeta, em Madina, eram<br />

mandadas de volta. Mas antes de este versículo ser revelado, os coraixitas haviam<br />

quebrado o tratado, e eram necessárias algumas instruções quanto ao que os<br />

muçulmanos de Madina deveriam fazer, nestas circunstâncias. Mulheres muçulmanas,<br />

casadas com idólatras, em Makka, estavam sendo oprimidas, devido à sua fé, e algumas<br />

delas vieram para Madina como refugiadas. Depois disso, elas não eram devolvidas ao<br />

custódio dos seus maridos idólatras, em Makka, já que os casamentos de mulheres<br />

crentes com não-muçulmanos eram dissolvidos, se os maridos não aceitassem o Islam.<br />

E para evitar a reclamação dos idólatras, de que eles estavam sendo tratados<br />

injustamente, já que perderiam o dote que haviam dado em casamento, tal dote era<br />

devolvido aos maridos. Assim, as refugiadas desamparadas eram protegidas, à custa dos<br />

muçulmanos.<br />

1642. A condição era que fossem muçulmanas. Como poderiam os muçulmanos saber?<br />

Uma mulher não-muçulmana, tem intenção de fugir do seu guardião legal de Makka,<br />

poderia alegar que era muçulmana. A sua verdadeira intenção só poderia ser do<br />

conhecimento de Deus. Mas se os muçulmanos, testando a mulher, concluíssem que ela<br />

professava o Islam, ela tinha o direito à proteção. O teste consistia dos pontos<br />

mencionados no versículo 12, adiante.<br />

1643. Já que o casamento podia ser dissolvido, não havia barreira para um novo<br />

casamento com refugiadas das refugiadas muçulmanas com os muçulmanos, que lhes<br />

pagassem o dote devido.<br />

1644. As não-muçulmanas, numa sociedade muçulmana, só poderiam servir de<br />

empecilho e desvantagem. Não poderia ter nem felicidade, nem poderiam se conduzirse<br />

de nenhuma forma para uma vida saudável, na sociedade na qual viviam como<br />

estranhas. Teriam de ser devolvidas.<br />

1645. Uma contingência improvável, considerando-se a melhor posição que a mulher<br />

ocupava sob o Islam do que sob a idolatria. Mas todas as contingências devem ser<br />

consideradas pela eqüidade da legislação.<br />

1646. Estes são os pontos que a mulher que aderisse ao Islam deveria comprometer-se a<br />

preencher. Pontos similares aplicam-se aos homens, mas a questão aqui é sobre as<br />

mulheres, e especialmente naqueles dias primitivos do Islam, e no caso de passarem de<br />

uma sociedade idólatra para uma sociedade muçulmana, nas condições discutidas nas<br />

notas 1641 e 1642. É chamado juramento de lealdade das mulheres. Foi também o<br />

juramento os homens, até ao segundo pacto da ‘Acaba quando o dever de defesa foi<br />

adicionado ao juramento dos homens.<br />

1647. Assim, voltamos ao tema com que esta surata começou: que não tenhamos<br />

vínculos com povos que quebraram a lei de Deus. As várias frases desta questão, e as<br />

legítimas qualificações foram mencionadas, e o argumento aqui é repetitivo. Ver<br />

também o versículo 14 da 58ª Surata.<br />

1648. Este versículo é idêntico ao versículo 1 da 59ª Surata. Esta última ilustrava o tema<br />

da maravilhosa obra de Deus, na frustração dos estratagemas do Seus inimigos. Aqui é<br />

ilustrado o mesmo tema, mostrando-se a necessidade de uma disciplina rígida, se

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