A Viagem de Marcus.Rogé2

eu teria uma surpresa da qual nao gostaria muito;
agora, qual seria o outro lado de Vanuatu?
Um taxi veio nos apanhar as vinte e duas
horas. Falk forneceu o endereco ao motorista e o
carro partiu. Rodamos por mais ou menos
quarenta e cinco minutos. Paramos em frente a
um casarao, construido provavelmente no seculo
dezenove. Estava bem conservado, era muito
grande e ficava a entrada de uma frondosa mata,
no sope de uma montanha. A casa era pintada de
branco com as janelas em azul claro. De dentro
dela, chegava-nos o som de uma orquestra e
ruidos de vozes. Era estranho, pois nao havia
mais carros na frente da casa e, pelo que podia
notar, nem no estacionamento da mesma que
ficava ao lado. Era a unica casa deste fim de rua.
Falk falou-me em tom grave e baixo:
- O senhor tera uma surpresa, como lhe havia
prometido. Espero que saiba superar o que ira
encontrar ai dentro. Esta e a unica casa de
diversao da Vila de Vanuatu. Nos so a permitimos
por sua causa. Assim que entrar, compreendera.
Aqui, dificilmente ficam reunidos mais do que
cinco automoveis. Por orientacao nossa todos os
que querem aqui vir, devem faze-lo de taxi ou a
pe. Esta e uma residencia fina, com muito
charme; entretanto, tambem e uma casa de