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A Viagem de Marcus.Rogé2

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<strong>de</strong> resistir.<br />

Pequenas pancadinhas no meu ombro<br />

esquerdo acordaram-me. O quarto estava<br />

iluminado. O sol entrava com toda a sua forca<br />

pela janela, que, agora, estava com o tampo <strong>de</strong><br />

ma<strong>de</strong>ira aberto. A cortina <strong>de</strong> bambu estava<br />

enrolada, <strong>de</strong> forma cilindrica, na parte superior. A<br />

jovem sorriu ao me ver acordar. Ajudando a<br />

recostar-me na cabeceira da cama, que tambem<br />

era igual a parte inferior, serviu o meu <strong>de</strong>sjejum.<br />

Primeiro como sempre, fazendo-me beber o ja<br />

mencionado liquido, para <strong>de</strong>pois me dar para<br />

comer frutas como abacate, mamao e algo<br />

parecido com jaca. Notei, nesta manha, sem saber<br />

o porque, que estava faminto. Comi tudo o que<br />

me fora ofertado. Nao sentia mais qualquer tipo<br />

<strong>de</strong> dor ou <strong>de</strong>sconforto.<br />

Tentei levantar-me. Fui imediatamente<br />

contido pela jovem que, com gestos, fazia-me<br />

enten<strong>de</strong>r que ainda nao me era permitido faze-lo.<br />

Tres dias mais se passaram com a mesma rotina:<br />

beber o liquido amargo e ardido como pimenta,<br />

agora umas cinco a seis vezes no dia, comer<br />

frutas, carne branca cozida, pao <strong>de</strong> sal e agua.<br />

Sabia que nao era a quantia suficiente para matar<br />

a fome que agora era muito gran<strong>de</strong>; entretanto,<br />

sentia que estava, a cada dia, ficando mais

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