A Viagem de Marcus.Rogé2

lugar. Para meu desapontamento, vi a jovem sair
de sua casa com o meu jantar. Ela caminhava em
minha direcao. Com passos firmes, decididos,
nem rapidos e nem vagarosos, ela passou bem
perto de mim e, poucos metros adiante, virandose,
dirigiu o olhar para mim e, num gesto de
cabeca, fez-me entender que era para acompanhala.
Segui-a em silencio ate a cabana. La, como de
costume, a bandeja foi colocada em cima da
mesa, a lamparina acesa com uma especie de
fosforo e, sem nada dizer, ela saiu da cabana
deixando-me so.
Comi o meu jantar sem pressa alguma. Meus
pensamentos se voltavam inteiros para todos os
misterios que tinha encontrado desde a minha
estada ali. Fui para o sanitario. Tomei um
gostoso banho e voltei enrolado no pano
atoalhado para a cabana. Ao entrar, notei para
espanto meu, trajes brancos, como os de todos na
vila, colocados em cima da cama. Como estariam
ali? Sera que ja estavam colocados em cima da
cama, desde que haviamos chegado da vila?
Acredito que sim. Eu e que nao os havia
reparado.
As vestes, provando a presenca de mais
misterios, vestiram perfeitamente. Era como se
um alfaiate tivesse tirado as minhas medidas e as