A Viagem de Marcus.Rogé2

direito. Estava angustiado, deprimido. Aquela
descoberta proporcionada por Falk e Ruel tinha
sido muito chocante, deprimente. Se, por um
lado, como ja havia desconfiado dela, com relacao
ao acidente, tudo indicava que ela nao prestava,
nao era uma pessoa de confianca, por outro lado,
o meu lado medico, dizia-me que deveria tentar
ajuda-la. Como? O dia se fazia presente quando
resolvi me dar por vencido e ir dormir.
Perto do meio-dia, o servical bateu a porta
acordando-me para o almoco. Na sala de
refeicoes, Falk e Ruel ja estavam sentados,
esperando-me para comermos. Pude sentir que
nao seria so almoco. De fato, foi Falk que falou.:
- Eu sei como o senhor deve estar se sentindo.
Sei de suas preocupacoes como medicas.
Entretanto, tenho uma pergunta a lhe fazer.
Posso?
- Claro que sim, respondi.
- Digamos que poderemos lhe ajudar a salvar
Carla das garras das drogas, do alcool e da
prostituicao. Temos meios para isto e, com a sua
ajuda, tudo ficara muito mais facil. Entretanto,
sabemos de coisas a respeito dela, que nao lhe
contamos ainda. Sao revelacoes pesadas, que lhe
farao sofrer mais ainda. Sua decepcao para com
ela sera muito, mas muito maior. O senhor ainda