A Viagem de Marcus.Rogé2

Seu corpo e muito saudavel e resistiu bem aos
ferimentos do braco esquerdo e a grande perda de
sangue. Olharam-me com olhos de do e alegria
simultaneamente. Apos terem me examinado,
afastaram-se. Fechei os olhos e, so entao, me dera
conta de que havia entendido tudo o que falaram.
Como isto era possivel? Seria o capacete que
haviam colocado em mim?
Nao fiquei muito tempo sem resposta, pelo
menos desta vez. O homem gordo aproximou-se
novamente de mim, acionou um botao, em algum
lugar perto do meu braco direito, e pude sentir,
imediatamente, que todo o meu corpo,
juntamente com a mesa onde estava deitado,
movia-se, lentamente, para a posicao vertical. So
entao notei que estava firmemente atado, por
pulseiras de couro estranhamente acolchoadas,
que, apesar da firmeza com que me continham
nao me causavam a menor dor. Quando o
movimento terminou, eu estava completamente
na posicao vertical, um pouco acima do solo, com
os pes apoiados em dois estribos de metal,
embora tivesse a exata impressao de quem me
sustentava preso a mesa, eram as correias, e,
dessa maneira, mais alto do que o homem gordo.
Chegando bem perto de mim, ele falou alto e
pausadamente. Queria saber se o compreendia?