DEFIL - Diss - Ana Augusta Carneiro de Andrade Araujo - Ufop
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Descrição dos capítulos<br />
O primeiro capítulo apresenta alguns modos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação das coisas, que são<br />
apontados por Dickie como insuficientes quando se trata da i<strong>de</strong>ntificação da arte. É citada neste<br />
capítulo a tradição platônica, como Dickie a consi<strong>de</strong>ra. Fala-se também sobre a investigação dos<br />
filósofos da linguagem e do ponto <strong>de</strong> vista dos teóricos da semelhança. O ponto central <strong>de</strong>ste<br />
primeiro capítulo é a diferenciação entre uma investigação que tem por propósito uma <strong>de</strong>finição<br />
intrínseca <strong>de</strong> uma investigação que tem por propósito uma <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> cunho relacional. Tudo<br />
isso para que o leitor possa compreen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> que parâmetro Dickie partiu ao apresentar a arte<br />
como uma noção cultural, criada por nós ao longo da história, que não possui uma natureza<br />
intrínseca e que <strong>de</strong>ve ser investigada através das obras <strong>de</strong> arte no mundo.<br />
O segundo capítulo apresenta uma breve <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> algumas teorias sobre arte <strong>de</strong>ntro<br />
do cenário contemporâneo no qual Dickie está inserido. Este capítulo tem por meta integrar o<br />
leitor a algumas vertentes <strong>de</strong> pensamento que marcaram a investigação sobre a arte em nossa<br />
história mais recente. São teorias que tem por fundamento a mesma pergunta da qual parte<br />
Dickie: “o que é arte?”. Nele apresentamos pensadores como R. G. Collingwood, que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u a<br />
expressão <strong>de</strong> emoção como traço <strong>de</strong>finidor essencialista da arte e Morris Weitz, que questiona a<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma característica intrínseca - ou conjunto <strong>de</strong> características intrínsecas -<br />
englobar toda a arte. Finaliza-se esta retrospectiva teórica com Arthur Danto, pensador que,<br />
como Dickie, vê a arte como um conceito cultural. As teorias citadas neste segundo capítulo não<br />
foram escolhidas aleatoriamente. São citadas porque aparecem várias vezes nos textos <strong>de</strong> Dickie<br />
<strong>de</strong>dicados à discussão da i<strong>de</strong>ntificação da arte. Muitas teorias ficaram <strong>de</strong> fora <strong>de</strong>ste panorama<br />
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