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DEFIL - Diss - Ana Augusta Carneiro de Andrade Araujo - Ufop

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2. TEORIAS CONTEMPORÂNEAS:<br />

TRÊS CAMINHOS DISTINTOS DE INVESTIGAÇAO DA ARTE<br />

A seguir apresentaremos três teorias contemporâneas também voltadas para a pergunta “o<br />

que é arte?”, tal qual a teoria institucional <strong>de</strong> George Dickie. Cada uma das teorias aqui<br />

abordadas escolhe investigar soluções para a possibilida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>finição do conceito <strong>de</strong> arte por<br />

caminhos específicos. Em comum, po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar que a arte é encarada neste cenário como<br />

uma forma <strong>de</strong> alterar e até aprimorar nossas percepções da realida<strong>de</strong>, no sentido mesmo <strong>de</strong> nos<br />

<strong>de</strong>senvolver. Assim, se enten<strong>de</strong>rmos melhor sua natureza talvez possamos compreen<strong>de</strong>r também<br />

suas influências e estímulos em nossa intuição, imaginação e entendimento 37 . Falaremos adiante,<br />

em or<strong>de</strong>m cronológica, <strong>de</strong> R. G. Collingwood, Morris Weitz e Arthur Danto.<br />

R.G. Collingwood será aqui abordado enquanto representante <strong>de</strong> um olhar mais<br />

tradicional, que busca enten<strong>de</strong>r a arte sob uma perspectiva essencialista, interessada em<br />

caracterizar a arte <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> condições intrínsecas. Morris Weitz é apresentado neste capítulo por<br />

ousar <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r que arte não possuí características intrínsecas que lhe possam ser i<strong>de</strong>ntificadas, no<br />

sentido se servirem à sua <strong>de</strong>finição. Em outras palavras, que a arte não possuí uma essência<br />

<strong>de</strong>finidora como se pensava até então. Weitz rompe com uma investigação da arte voltada para<br />

sua essência. Apesar <strong>de</strong> tão intensa <strong>de</strong>fesa sua proposta não arquivou o problema da investigação<br />

sobre a arte. Em contrapartida abriu novos horizontes <strong>de</strong> estudo, que veremos <strong>de</strong>talhadamente a<br />

seguir.<br />

37 GARDNER, 2007.<br />

23

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