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uma proposta de redução do déficit habitacional em

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carvoaria não consegue beneficiar é queimada <strong>em</strong> forno construí<strong>do</strong> especialmente para esta<br />

finalida<strong>de</strong>. Além <strong>de</strong>stas perdas, po<strong>de</strong>-se ainda acrescentar o pó da serrag<strong>em</strong>, que na maioria das<br />

ma<strong>de</strong>ireiras é queima<strong>do</strong> ou aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> para que apodreça a céu aberto (Figuras 126 e 127).<br />

Figura 126-Tipo <strong>de</strong> carvoeira para os rejeitos<br />

Local: Sinop, maio (2005).<br />

Figura 127- Queima da ma<strong>de</strong>ira a céu aberto.<br />

Local: Marcelândia, (2000).<br />

Observou-se que to<strong>do</strong>s os setores <strong>de</strong> beneficiamento da ma<strong>de</strong>ira na indústria produz<strong>em</strong><br />

<strong>uma</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resíduos e <strong>de</strong> rejeitos, isso se <strong>de</strong>ve:<br />

Um <strong>do</strong>s fatores que contribui <strong>em</strong> gran<strong>de</strong> parte para que ocorra o <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira é<br />

a diversida<strong>de</strong> da espécie existente, on<strong>de</strong> os cortes na serra <strong>de</strong> fita, e serras circulares são feitos da<br />

mesma forma para todas as espécies, e no refilamento das pranchas e tábuas po<strong>de</strong>ria ser cria<strong>do</strong><br />

um padrão alternativo para se evitar o corte <strong>de</strong>snecessário da ma<strong>de</strong>ira aproveitável.<br />

Geralmente as máquinas não são bitoladas para cada espécie e os operários não são<br />

treina<strong>do</strong>s para diferenciar os cortes das diferentes espécies. Portanto, o <strong>de</strong>sperdício, <strong>em</strong> gran<strong>de</strong><br />

parte, é causa<strong>do</strong> pelos cortes mal planeja<strong>do</strong>s das toras. Estes, na maioria das vezes, não são<br />

percebi<strong>do</strong>s pelos operários, e n<strong>em</strong> pelos <strong>em</strong>presários, pois o volume <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira é tão gran<strong>de</strong>, que<br />

não se dá importância <strong>do</strong> que se per<strong>de</strong>.<br />

Exist<strong>em</strong> diferentes fatores que, segun<strong>do</strong> os <strong>em</strong>presaria<strong>do</strong>s, são responsáveis pelo uso<br />

ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>do</strong>s rejeitos gera<strong>do</strong>s pela indústria ma<strong>de</strong>ireira, na Figura 128 apresenta um<br />

organograma para a geração <strong>de</strong> rejeitos na ca<strong>de</strong>ia produtiva da ma<strong>de</strong>ira serrada.

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