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uma proposta de redução do déficit habitacional em

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Szücs, C. A. (2001, p. 81), Pinto; Calil, (2004); Laroca (2002, p. 40) salientam:<br />

[...] as peças robustas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, quan<strong>do</strong> expostas ao fogo, têm sua camada superficial<br />

rapidamente queimada e formam <strong>uma</strong> camada <strong>de</strong> carvão na sua superfície, ag<strong>em</strong> como<br />

<strong>uma</strong> espécie <strong>de</strong> isolante e, <strong>em</strong> seguida, diminu<strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ravelmente a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

propagação <strong>do</strong> fogo para o seu interior. O acesso <strong>do</strong> oxigênio fica bastante dificulta<strong>do</strong> e,<br />

conseqüent<strong>em</strong>ente, a propagação <strong>do</strong> fogo per<strong>de</strong> a sua velocida<strong>de</strong>, colaboran<strong>do</strong><br />

favoravelmente para melhorar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sustentação das cargas da edificação<br />

(Figura 10).<br />

Para se ter <strong>uma</strong> idéia, durante um incêndio, as t<strong>em</strong>peraturas ating<strong>em</strong> mais <strong>de</strong> 1000ºC, no<br />

entanto, o aço, a 500ºC, já per<strong>de</strong>u 80% <strong>de</strong> sua resistência 31 , enquanto que o concreto começa a<br />

per<strong>de</strong>r resistência a partir <strong>do</strong>s 800ºC (PINTO, CALIL, 2004).<br />

Para ex<strong>em</strong>plificar, a Figura 11 representa vigas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e aço após um incêndio: note que a<br />

estrutura <strong>em</strong> aço se <strong>de</strong>formou completamente, ao passo que a viga <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira ainda sustenta sua<br />

carga mesmo após o contato com o fogo <strong>em</strong> altas t<strong>em</strong>peraturas (PINTO, CALIL, 2004).<br />

Figura 10- Viga exposta ao fogo durante 30 minutos.<br />

Fonte: www.cdcc.sc.usp.br (2005)<br />

Szücs, C. A. (2001, p. 81) ressalta:<br />

Figura 11- Estrutura <strong>de</strong> aço e ma<strong>de</strong>ira<br />

Fonte: www.cdcc.sc.usp.br (2005)<br />

[...] o núcleo interno que resta da peça <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira é muitas vezes suficiente para resistir<br />

mecanicamente por cerca <strong>de</strong> 30 a 40 minutos, t<strong>em</strong>po suficiente para combater e limitar a<br />

propagação <strong>do</strong> fogo e proce<strong>de</strong>r ao salvamento das pessoas e retirada <strong>do</strong>s bens <strong>de</strong> maior<br />

valor.<br />

Na preservação das superfícies da ma<strong>de</strong>ira, po<strong>de</strong>-se utilizar produtos retardantes <strong>de</strong><br />

propagação superficial <strong>de</strong> chamas ou fogo-retardantes, que atuam <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>cisiva e eficiente<br />

na propagação <strong>de</strong> chamas, proporcionan<strong>do</strong> maior t<strong>em</strong>po para o combate e controle <strong>de</strong> um<br />

incêndio <strong>em</strong> sua fase inicial.<br />

31 Os el<strong>em</strong>entos estruturais <strong>em</strong> aço per<strong>de</strong>m cerca <strong>de</strong> 50% <strong>de</strong> sua resistência mecânica quan<strong>do</strong> aqueci<strong>do</strong>s a <strong>uma</strong><br />

t<strong>em</strong>peratura <strong>em</strong> torno <strong>de</strong> 550ºC. Disponível <strong>em</strong> Acesso <strong>em</strong>:16 out.<br />

2005, 13:53:08.<br />

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