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uma proposta de redução do déficit habitacional em

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3.3.2 Preconceito <strong>do</strong>s latinos<br />

Rodrigues (2002, p. 12) assinala:<br />

[...] não só os brasileiros, mas os latino-americanos 23 , <strong>de</strong> forma geral, acham que a<br />

ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>ve ser <strong>em</strong>pregada somente <strong>em</strong> alguns <strong>de</strong>talhes da construção como: as<br />

esquadrias, os móveis, revestimentos <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s e pisos. Observa-se, também, que o<br />

preconceito no uso da ma<strong>de</strong>ira é maior quanto menor o grau <strong>de</strong> instrução das pessoas.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, a tecnologia da casa pré-fabricada, <strong>em</strong> 2001, teve um aumento <strong>de</strong> 80% na<br />

produção, que correspon<strong>de</strong> aceitação <strong>de</strong> <strong>uma</strong> faixa <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong> maior po<strong>de</strong>r aquisitivo<br />

(CASAS PRÉ-FABRICADAS, 2001).<br />

3.3.3 Ma<strong>de</strong>ira só serve para construir barraco.<br />

Com o <strong>de</strong>senvolvimento urbano, o crescimento das cida<strong>de</strong>s e com o processo migratório<br />

da população rural para a zona urbana, houve um gran<strong>de</strong> <strong>déficit</strong> <strong>habitacional</strong> no país. A<br />

população com baixo po<strong>de</strong>r aquisitivo viu na ma<strong>de</strong>ira a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> edificar a sua moradia<br />

muitas vezes <strong>em</strong> forma <strong>de</strong> barracos 24 , utilizan<strong>do</strong> o material com custo relativamente mais baixo<br />

ou <strong>de</strong>scartável (SANDRO, 2002, p. 26). Neste senti<strong>do</strong>, gran<strong>de</strong> parcela da população atribui à<br />

ma<strong>de</strong>ira o uso na construção <strong>de</strong> habitação <strong>em</strong>ergencial, provisória, ligada a grupos <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong><br />

menor po<strong>de</strong>r aquisitivo e situadas <strong>em</strong> favelas ou áreas <strong>de</strong> invasão (Figuras 4 e 5).<br />

Figura 4- Habitação provisória e <strong>em</strong>ergencial<br />

Local: Barra <strong>do</strong> Bugre, MT, (1987).<br />

Figura 5- Habitação <strong>em</strong> assentamento urbano<br />

Local: Cuiabá, MT, (1987).<br />

23 Refer<strong>em</strong>-se às pessoas <strong>do</strong>s países da América <strong>do</strong> Sul, que falam línguas neolatinas, principalmente o português e<br />

o espanhol. (FERREIRA A. B. <strong>de</strong> H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 1ª edição. Editora Nova Fronteira<br />

1975 p. 829).<br />

24 Habitação tosca, improvisada, construída geralmente nos morros, com materiais <strong>de</strong> orig<strong>em</strong> diversa e adapta<strong>do</strong>s,<br />

coberta com palha, zinco, ou telha, on<strong>de</strong> viv<strong>em</strong> os favela<strong>do</strong>s. (FERREIRA A. B. <strong>de</strong> H. Novo Dicionário da Língua<br />

Portuguesa. 1ª edição. Editora Nova Fronteira, 1975, p. 187).<br />

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