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uma proposta de redução do déficit habitacional em

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34<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico inexpressivo das edificações <strong>em</strong> ma<strong>de</strong>ira mostra-se<br />

presente no fato da indústria da construção civil brasileira não se preocupar, efetivamente, com a<br />

implantação <strong>de</strong> um programa tecnológico reabilita<strong>do</strong>r da imag<strong>em</strong> negativa da utilização da<br />

ma<strong>de</strong>ira <strong>em</strong> habitações.<br />

O Brasil ainda não possui <strong>uma</strong> base industrial tecnológica capaz <strong>de</strong> garantir o uso da<br />

ma<strong>de</strong>ira <strong>em</strong> gran<strong>de</strong> escala, <strong>em</strong>bora existam gran<strong>de</strong>s reservas florestais e elevada potencialida<strong>de</strong><br />

produtiva florestal no país, mas se t<strong>em</strong> mostra<strong>do</strong> <strong>em</strong> várias situações como <strong>uma</strong> excelente<br />

alternativa tecnológica na produção <strong>de</strong> habitações.<br />

Exist<strong>em</strong> inúmeros sist<strong>em</strong>as construtivos, alguns <strong>de</strong>les industrializa<strong>do</strong>s e consagra<strong>do</strong>s<br />

pelas indústrias: Battistella, Canteiro, Construção Racionalizada, Epotec, Sist<strong>em</strong>a Construtivo<br />

Etercasa, Eternit S. A, Sist<strong>em</strong>a Wall Syst<strong>em</strong>s, Cas<strong>em</strong>a, Broto Ma<strong>de</strong>zatti e muitos outros, e<br />

pesquisa tecnológica por entida<strong>de</strong>s públicas como: LaMEM/USP/SÃO CARLOS; IPT/SP; LPF/<br />

IBAMA/ UNB; UFSC; FAU/UNICAMP; INPA; UFMT/INDEA/MT e muitos outros.<br />

Toda a situação <strong>de</strong>scrita neste capítulo, como os preconceitos da ma<strong>de</strong>ira, por que se usa<br />

pouca ma<strong>de</strong>ira no Brasil, e a sua fragilida<strong>de</strong> como material <strong>de</strong> construção, só reforça a utilização<br />

incorreta principalmente no setor <strong>habitacional</strong>. Logo, o uso ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>do</strong>s projetos <strong>de</strong> habitação<br />

<strong>em</strong> ma<strong>de</strong>ira, o tratamento e a secag<strong>em</strong> <strong>do</strong> material, a falta <strong>de</strong> conhecimento <strong>de</strong> suas proprieda<strong>de</strong>s<br />

físicas e mecânicas são os maiores obstáculos que têm leva<strong>do</strong> os órgãos financia<strong>do</strong>res como a<br />

Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral (CEF), Bancos Priva<strong>do</strong>s e Agentes Financeiros a <strong>de</strong>sprezar a ma<strong>de</strong>ira<br />

na produção <strong>de</strong> moradia popular. Sabe-se que os profissionais que lidam com a ma<strong>de</strong>ira<br />

respon<strong>de</strong>m com a velha resposta <strong>de</strong> que é preciso “saber usar, conhecer e trabalhar a ma<strong>de</strong>ira”.<br />

3.5 Os sist<strong>em</strong>as construtivos para habitação <strong>em</strong> ma<strong>de</strong>ira<br />

O uso da ma<strong>de</strong>ira na construção t<strong>em</strong> suas raízes históricas plantadas na Pré-História. Os<br />

sist<strong>em</strong>as construtivos para habitação <strong>em</strong> ma<strong>de</strong>ira evoluíram durante a Antigüida<strong>de</strong>, passan<strong>do</strong> por<br />

várias civilizações incorporan<strong>do</strong> inovações tecnológicas proporcionadas pela indústria <strong>de</strong><br />

construção com a fabricação <strong>de</strong> novos materiais. Os pesquisa<strong>do</strong>res como Rosário, (1996),<br />

Laroca, (2002); Szücs, C.P. (sd); Bittencout, (2003); Ino, (1992); Calil, et al. (2004) e Dias,<br />

(2000) <strong>de</strong>screveram os sist<strong>em</strong>as construtivos mais utiliza<strong>do</strong>s para a habitação <strong>em</strong> ma<strong>de</strong>ira no<br />

Brasil.

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