uma proposta de redução do déficit habitacional em

More documents

Recommendations

Info

Figura 49- Habitação modelo Casema 42 Figura 50- Habitação modelo Vizonicasa 43 3.8 Habitação Vernacular em Mato Grosso A fim de tornar melhor conhecida as diversas tipologias de habitação popular em madeira, é organizada esta revisão descritiva, isto é, o “Estado da arte”. Foi realizado um levantamento de campo, principalmente na região acima do paralelo 13º, em Mato Grosso, (Norte do Estado), e que, através de fotos e entrevistas com os moradores dessas regiões, identificaram os sistemas construtivos e o uso dos materiais empregados, tanto no meio rural como no meio urbano (Figura 51). Figura 51-Posicionamento dos municípios pesquisados em Mato Grosso Fonte: Mapa SEPLAN, (2004). 42 Fonte: Disponível em:< http://www.casema.com.br. >Acesso em: 31 de out 2005, 17:11: 03. 43 Fonte: Disponível em:Acesso em: 31 out 2005, 17:15:03 53 Legenda: 1-Ribeirãozinho. 2-Cuiabá. 3-Chapada dos Guimarães. 4-Feliz natal. 5-Sinop. 6-Marcelândia. 7-Porto dos gaúchos. 8-Juara. 9-Juina. 10-Juruena. 11-Aripuanã.
54 Historicamente, verifica-se que a habitação no meio rural desenvolve uma tipologia de moradia adaptada aos fatores naturais, como: os rios, as florestas, os pântanos etc. desde a escolha do material de construção da região, da técnica local até a forma de relacionamento social econômico e o padrão cultural da população. A tecnologia de construção em madeira apresenta-se diversificada de acordo com os materiais existentes em cada região, seja no uso do barro, da pedra, da vegetação ou das peças de madeira (vigas, troncos, galhos etc). É na casa vernacular 44 do caboclo, do índio, do garimpeiro e do mateiro, etc que as influências regionais se apresentam com maior nitidez, não só porque na área rural as comunidades humanas têm contato direto com a natureza, como também por constituírem grupos menos aparelhados tecnicamente e presos à tradição local. A habitação serve de abrigo, assim como de local de trabalho e de acumulação de produtos comerciais, reflete nitidamente as atividades econômicas e sociais da família. Observa-se, entre os arquitetos e engenheiros mato-grossenses, que muitas vezes se deparam com a falta de domínio no uso e emprego de materiais alternativos, nas construções rurais como: o barro, a argila, a palha e a madeira, visto que as técnicas construtivas no uso desses materiais são mais difundidas entre os nativos da região rural, e pouco se usa na área urbana, por não permitirem na legislação urbanística, código de obra e de postura. Relacionam-se, a seguir, as tipologias de moradias em madeira na área rural matogrossense, consorciando aos sistemas construtivos especialmente: o barro, a madeira, as fibras vegetais e a palha, como também, material de estrutura da moradia: piso, paredes, cobertura e de revestimento para os envoltórios das habitações: 3.8.1 Habitação flutuante Segundo Beraldo, et al. (1991, p. 10) em certas regiões da Amazônia pode-se observar a construção de moradia através de um sistema denominado “flutuante”, constituído por uma série de toras amarradas entre si e atracadas à margem dos rios por um cabo de aço. Com a elevação do nível das águas, durante a estação chuvosa, acarreta a elevação também da moradia, sem que haja a penetração de água no seu interior (Figuras 52 e 53). 44 Habitação vernacular é todo tipo de arquitetura construída com materiais e técnicas naturais ao ambiente, pode adquirir caráter regional ou local. Ouro Preto é um exemplo desse tipo de arquitetura, pois a cidade foi toda erguida aproveitando as pedras do local. Outros exemplos são as técnicas em taipas de mão, de pilão e de adobe, que são executadas aproveitando a terra do próprio terreno para levantar as paredes da moradia e utiliza-se madeira das redondezas para a estrutura. (www.estudantes.com.br )
Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATAR
Page 3:
Metello, H.S. Ficha Catalográficas
Page 6 and 7:
DEDICATÓRIAS ESPECIAIS Aos meus pa
Page 8 and 9:
Aos colegas de curso Dr Gustavo Lac
Page 10 and 11:
SUMÁRIO Dedicatórias Especiais Ag
Page 12 and 13:
13 3.8.7 Telha de madeira ou de tab
Page 14 and 15:
CAPÍTULO 7 SISTEMA CONSTRUTIVO DO
Page 16 and 17:
LISTA DE FIGURAS Figura 1- Habitaç
Page 18 and 19:
Figura 93- Vista lateral da habita
Page 20 and 21:
Figura 178- Cavilhas na veneziana..
Page 22 and 23:
LISTA DE TABELAS Tabela 1- Sistema
Page 24 and 25:
FNRU- Fórum Nacional pela Reforma
Page 26 and 27:
RESUMO METELLO, H.S. Aproveitamento
Page 28 and 29:
CAPÍTULO 1 A PROBLEMÁTICA HABITAC
Page 30 and 31: 3 Em 1964 foi criado o Sistema Fina
Page 32 and 33: 5 Real, Unibanco, Bankboston, Brade
Page 34 and 35: Tabela 2 - Investimento do Governo
Page 36 and 37: 9 governos, tanto federal estadual
Page 38 and 39: 11 (1999/2002) instituiu a Lei 7263
Page 40 and 41: 13 risco em Mato Grosso, como em pa
Page 42 and 43: 15 f)-Criar um Banco de Dados do Pa
Page 44 and 45: 17 unidade de produção 21 , envol
Page 46 and 47: 19 amazônica mato-grossense para a
Page 48 and 49: • O capítulo 7 relata a concepç
Page 50 and 51: 3.2 Por que se usa pouca madeira no
Page 52 and 53: 3.3.2 Preconceito dos latinos Rodri
Page 54 and 55: 3.3.6 Durabilidade do material O ap
Page 56 and 57: Szücs, C. A. (2001, p. 81), Pinto;
Page 58 and 59: 31 Para a proteção dos elementos
Page 60 and 61: 33 com dois ou mais elementos que n
Page 62 and 63: 3.5.1 O Sistema Balão ou “Ballon
Page 64 and 65: 37 fábricas. Em alguns casos, as l
Page 66 and 67: Figura 22- Tipos de Encaixes. Fonte
Page 68 and 69: 3.6.1 Habitação popular para a Am
Page 70 and 71: 43 viabilidade da execução de uma
Page 72 and 73: 3.6.6 Habitação popular em madeir
Page 74 and 75: 47 interna dos espaços, adotando a
Page 76 and 77: Figura 42- Conjunto habitacional Ma
Page 78 and 79: Figura 46- Aspecto da concepção d
Page 82 and 83: Figura 52-Habitação flutuante na
Page 84 and 85: 57 palmeiras, esteiras ou argamassa
Page 86 and 87: 3.8.7 Telha de madeira ou de tabuin
Page 88 and 89: 61 Como fazer Para prepará-lo, uti
Page 90 and 91: 63 Marcelândia, Cláudia, Juína,
Page 92 and 93: Figura 78-Painel portante macho-e-f
Page 94 and 95: 67 Norte do Mato Grosso, onde são
Page 96 and 97: 69 dos painéis de costaneiras na p
Page 98 and 99: 71 Notou-se, ao longo do tempo, que
Page 100 and 101: 1-Sinop 2 Marcelândia 3- Feliz Nat
Page 102 and 103: 75 A região possui serrarias, resu
Page 104 and 105: 77 Os Estados do Pará, Mato Grosso
Page 106 and 107: 4.5.1 Números da indústria madeir
Page 108 and 109: Tabela 6 - Principais espécies veg
Page 110 and 111: 83 paises da Comunidade Européia,
Page 112 and 113: 5.1.1 A confecção de pequenos obj
Page 114 and 115: Figura108 - Pequenos Objetos de Mad
Page 116 and 117: Figura 114 - Limitação de espaço
Page 118 and 119: Figura 120 - Esplanada na mata Loca
Page 120 and 121: 93 carvoaria não consegue benefici
Page 122 and 123: 5.3 A poluição atmosférica nas
Page 124 and 125: 1,2,15. 5,6,7. 8,9,1011,14 3,4,12,1
Page 126 and 127: 5.5. Os rejeitos de serrarias Os re
Page 128 and 129: 5.6.1 Volume dos rejeitos das lamin
Page 130 and 131:
Figura 139 - Rejeitos na produção
Page 132 and 133:
Rachaduras na superfície Trincas n
Page 134 and 135:
6.3 Secagem da madeira Sabe-se que
Page 136 and 137:
6.3.1 Defeitos da madeira Entre os
Page 138 and 139:
111 Este processo consiste de uma c
Page 140 and 141:
113 Em trabalho de campo, observou-
Page 142 and 143:
115 No contexto deste trabalho o pr
Page 144 and 145:
6.5.2 Massa para acabamento É usad
Page 146 and 147:
CAPÍTULO 7 SISTEMA CONSTRUTIVO DO
Page 148 and 149:
Esquadrias Janela Alta (PEJA). Esqu
Page 150 and 151:
Janela de abrir com duas folhas cor
Page 152 and 153:
Execução do encaixe da fêmea na
Page 154 and 155:
ASPECTOS ESTRUTURAS ESTUDOS PROCEDI
Page 156 and 157:
O posicionamento desses equipamento
Page 158 and 159:
Plaina desempenadeira Tupia Grampea
Page 160 and 161:
Procedimento Básico Equipamento pa
Page 162 and 163:
7.6 Para a execução dos painéis
Page 164 and 165:
7.6.4 Com relação ao encaixe com
Page 166 and 167:
• Uniformizar as peças com uso d
Page 168 and 169:
141 Todas essas recomendações se
Page 170 and 171:
143 Há casos em que as fundações
Page 172 and 173:
Tabela 19 - Massa de Corpo Impactad
Page 174 and 175:
147 Os painéis pré-fabricados for
Page 176 and 177:
8.3.3. Ensaio do Painel PEP Quanto
Page 178 and 179:
Figura 200 - Análise Deslocamento
Page 180 and 181:
8.4.2. Quanto as falhas ocorridas n
Page 182 and 183:
Figura 208 - Encaixes de topo das p
Page 184 and 185:
Figura 214 - Posição das emendas
Page 186 and 187:
159 Com o ensaio de 360J, a união
Page 188 and 189:
Figura 223 - Lambri em emendas dent
Page 190 and 191:
9.1. Módulo principal É o módulo
Page 192 and 193:
9.3.1 Nome vulgar Nome pelo qual a
Page 194 and 195:
167 arqueamento, torcimento, colaps
Page 196 and 197:
• Regular, Moderadamente Fácil:
Page 198 and 199:
Valores de Rejeitos e índices de a
Page 200 and 201:
9.4.4 Indicadores para a utilizaç
Page 202 and 203:
9.6 Cadastro dos programas de assen
Page 204 and 205:
9.8.2 Tela principal de busca das e
Page 206 and 207:
Figura 243 - Tora da madeira Aspect
Page 208 and 209:
9.8.5 Madeira por localidade Realiz
Page 210 and 211:
Região e município Tabela 25 - Re
Page 212 and 213:
Tabela 28 - Resultado de números d
Page 214 and 215:
ord Tabela 30 - Número de ocorrên
Page 216 and 217:
execução, e retirar do canteiro d
Page 218 and 219:
Com o objetivo de institucionalizar
Page 220 and 221:
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABI
Page 222 and 223:
195 CINCOTTO, M.M. (1988). Tecnolog
Page 224 and 225:
197 ________________ (2000) Process
Page 226 and 227:
199 LAROCA, C. (2001) A Madeira com
Page 228 and 229:
201 PESSOA, A. L; SARAIVA, A. M. M;
Page 230 and 231:
203 SABBATINI, F. H & AGOPYAN, V.(1
Page 232 and 233:
205 SZÜCS, C.P. (1992). Autoconstr
Page 234 and 235:
ANEXO 01 RESULTADOS DOS ENSAIOS NOS
Page 236 and 237:
Altura do impacto (cm) Energia (J)
Page 238:
(1)-Para fachadas leves Go valor de
show all

uma proposta de redução do déficit habitacional em

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?