O Turismo em 2008 - Turismo de Portugal
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33 • PORTugAL COMO DESTiNO TuRíSTiCO<br />
Comportamento dos Mercados Emissores<br />
Do total <strong>de</strong> dormidas que ocorreram no ano <strong>de</strong> <strong>2008</strong><br />
<strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, 67% foram geradas por resi<strong>de</strong>ntes no es‑<br />
trangeiro (26,2 milhões) e reflectiram, no cômputo do<br />
ano, um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 2,1%, motivado pela evolução<br />
negativa <strong>de</strong> 5,4% registada no segundo s<strong>em</strong>estre do<br />
ano, face ao mesmo período <strong>de</strong> 2007, já que os resul‑<br />
tados obtidos no primeiro s<strong>em</strong>estre (+2% face a 2007)<br />
anteviam um <strong>de</strong>sfecho diferente para o final do ano.<br />
Entre 2006 e <strong>2008</strong>, as dormidas tanto da procura ex‑<br />
terna como da nacional cresceram, <strong>em</strong>bora o mercado<br />
nacional apresentasse um ritmo médio anual <strong>de</strong> cres‑<br />
cimento um pouco mais elevado, à s<strong>em</strong>elhança <strong>de</strong> ou‑<br />
tras regiões mundiais, assistindo ‑se a uma preferência<br />
pelo turismo interno <strong>em</strong> <strong>de</strong>trimento das viagens <strong>de</strong> sa‑<br />
ída dos próprios países.<br />
∆ 08/07 ∆ CAGR<br />
dormidas* (milhares) <strong>2008</strong> % abs. 08/06<br />
Mercado Nacional 13.023,7 0,4 55,6 2,7 <br />
2007<br />
Mercado Externo 26.204,2 ‑2,1 ‑564,3 1,9 <br />
2007<br />
Mercado global 39.227,9 ‑1,3 ‑508,6 2,2 <br />
* <strong>em</strong> estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos<br />
FONTE: iNE – instituto Nacional <strong>de</strong> Estatística<br />
Esta tendência começa a reflectir ‑se na estagnação da<br />
quota gerada pelo mercado externo que se t<strong>em</strong> obser‑<br />
vado nos últimos anos (66,8% <strong>em</strong> <strong>2008</strong> vs. 67,1% <strong>em</strong><br />
2006); no entanto, continuamos a ser um país funda‑<br />
mentalmente receptor, pois a procura turística para o<br />
<strong>de</strong>stino <strong>Portugal</strong> continua a ser maioritariamente origi‑<br />
nada pelo mercado externo.<br />
No que respeita ao mercado nacional, as áreas regio‑<br />
nais <strong>de</strong> turismo que ultrapassaram, <strong>de</strong> um modo mais<br />
significativo, a média anual <strong>de</strong> crescimento entre 2006<br />
e <strong>2008</strong>, foram o Algarve (+3,1%), Lisboa e Vale do<br />
Tejo (+3,5%) e o Alentejo (+6,3%).<br />
Relativamente à procura externa, a mesma situação<br />
ocorreu nas ART Alentejo (+7%), Centro (+7,6%) e<br />
Norte (+8,7%), b<strong>em</strong> como na Região Autónoma da<br />
Ma<strong>de</strong>ira, com 5,3% <strong>de</strong> aumento médio anual. De refe‑<br />
rir que as únicas regiões que apresentaram evoluções<br />
negativas <strong>em</strong> termos da procura externa, entre 2006 e<br />
<strong>2008</strong>, foram os Açores e o Algarve, com <strong>de</strong>créscimos<br />
<strong>de</strong> 5,2% e 0,5%, respectivamente.