O Turismo em 2008 - Turismo de Portugal
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9 • SuMÁRiO ExECuTiVO<br />
• Os cinco países que concentram 67% das dormidas<br />
dos resi<strong>de</strong>ntes no estrangeiro (Espanha, Reino uni‑<br />
do, França, Al<strong>em</strong>anha e Holanda) apresentaram no<br />
seu conjunto uma diminuição <strong>de</strong> 3,3%, para a qual<br />
muito contribuiu o <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 5,2% registado<br />
pelo mercado do Reino Unido, como reacção à <strong>de</strong>s‑<br />
valorização da libra face ao euro.<br />
• De assinalar, no entanto, as evoluções positivas que<br />
os mercados da França e da Holanda registaram, <strong>de</strong><br />
10,3% e 8,1%, respectivamente, resultado do acrés‑<br />
cimo <strong>de</strong> voos realizados para estes mercados, nome‑<br />
adamente para a Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira.<br />
• Apesar do comportamento negativo das dormidas<br />
nos estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e<br />
apar ta mentos turísticos registado no país, a Região<br />
Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira apresentou um significativo<br />
crescimento <strong>de</strong> 3,6%.<br />
• A estrutura da oferta <strong>de</strong> camas dos estabelecimentos<br />
hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos,<br />
ao contrário da tendência das dormidas, apresentou<br />
um aumento <strong>de</strong> 3,5% no país, tendo ‑se verificado<br />
variações positivas <strong>em</strong> todas as regiões (Áreas Re‑<br />
gionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e Regiões Autónomas).<br />
• De relevar ainda que as regiões on<strong>de</strong> se registaram<br />
maiores aumentos na oferta <strong>de</strong> camas, ART Norte<br />
(+6,6%) e Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira (+4,4%),<br />
foram também as regiões com comportamentos po‑<br />
sitivos nas dormidas.<br />
• Este <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho turístico reflectiu ‑se quer na evo‑<br />
lução das taxas <strong>de</strong> ocupação ‑cama, que, com o valor<br />
<strong>de</strong> 41,3% registado <strong>em</strong> <strong>2008</strong>, se traduziu numa di‑<br />
minuição homóloga <strong>de</strong> 1,7 p.p., quer ainda ao nível<br />
do RevPar, que atingiu o valor <strong>de</strong> 34,41€ o que repre‑<br />
sentou um ligeiro <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 0,70€, face a<br />
2007.<br />
• Em <strong>2008</strong>, na sequência da instabilida<strong>de</strong> económica e<br />
à s<strong>em</strong>elhança <strong>de</strong> outras regiões mundiais, assistiu‑<br />
‑se a um crescimento do turismo interno <strong>de</strong> 2% e a<br />
uma retracção <strong>de</strong> 3,8% nas viagens dos resi<strong>de</strong>ntes<br />
para o estrangeiro. De assinalar ainda que se realiza‑<br />
ram no próprio país 85% dos 10,5 milhões <strong>de</strong> via‑<br />
gens dos resi<strong>de</strong>ntes.<br />
Em síntese, o ano <strong>de</strong> <strong>2008</strong>, que ficará na história pelo<br />
início da crise financeira que abalou os mercados mun‑<br />
diais a partir <strong>de</strong> meados do ano, apresentou para o<br />
turismo <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> duas velocida<strong>de</strong>s: a primeira me‑<br />
ta<strong>de</strong> do ano com a manutenção do bom <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho<br />
<strong>de</strong> 2007, e a segunda meta<strong>de</strong> a ressentir ‑se da retrac‑<br />
ção económica dos seus principais mercados.