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Download - Congregação Judaico-Messiânica Netivyah

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Marádh, que significa rebelar.<br />

Existem alguns textos históricos que falam a respeito<br />

de como Ninrode rebelou-se contra Deus, o<br />

Talmud Babilônico, por exemplo, diz: “Então, por<br />

que foi ele chamado de Ninrode? Porque incitou<br />

todo o mundo a se rebelar contra a Sua soberania<br />

(a de Deus)”.<br />

Flavio Josefo, um historiador judeu contemporâneo<br />

ao período da igreja do primeiro século, escreveu:<br />

“Pouco a pouco, (Ninrode) transformou o<br />

estado de coisas numa tirania, sustentando que a<br />

única maneira de afastar os homens do temor a<br />

D’us era fazê-los continuamente dependentes dos<br />

seus próprios poderes. Ele ameaçou vingar-se de<br />

D’us, caso Este quisesse novamente inundar a terra.<br />

Vingança esta, em que construiria uma torre<br />

mais alta do que poderia ser atingida pela água,<br />

conseguindo, também, vingar-se da destruição<br />

dos seus antepassados. O povo estava ansioso de<br />

seguir este conselho (de Ninrode), pois achavam<br />

que submeter-se a deus fosse escravidão. Assim,<br />

empreenderam-se em construir a torre, e ela subiu<br />

com rapidez além de todas as expectativas.” (Antiguidades<br />

Judaicas). Possivelmente, Flavio Josefo<br />

estava referindo-se à torre de Babel, descrita no<br />

capitulo 11 de Gênesis.<br />

Ninrode teve participação importante na origem<br />

do natal. Consta, em alguns relatos de sua vida,<br />

que Ninrode era tão perverso que casou com sua<br />

própria mãe, cujo nome era Semíramis. Depois da<br />

sua morte, sua mãe-esposa propagou a doutrina<br />

maligna da sobrevivência de Ninrode como um<br />

ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro<br />

havia crescido da noite para o dia, de um pedaço<br />

de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da<br />

morte de Ninrode para uma nova vida. Todo ano,<br />

no dia do seu aniversário de nascimento, ela alegava<br />

que Ninrode visitava a árvore “sempre viva”<br />

e deixava presentes nela - e este dia era 25 de dezembro.<br />

Conforme os relatos foram tomando força,<br />

Semíramis foi ganhando status de uma deusa,<br />

o que a levou a ser chamada de “Rainha dos Céus”<br />

dos babilônicos.<br />

Ninrode passou a ser adorado como um verdadeiro<br />

“salvador” da Babilônia, “filho de Baal”, o deus-sol.<br />

Nessa falsa salvação babilônica, “a mãe e a criança”<br />

isto é, “Semíramis e Ninrode”, transformaram-se<br />

em objetos principais de adoração, e essa adoração<br />

da “Mãe e o Menino” espalhou-se pelo mundo<br />

afora. Em Babilônia era Semíramis e Ninrode, no<br />

Egito chamava-se Isis, irmã e esposa de Osíris, na<br />

Grécia Afrodite e Eros, em Roma Fortuna e Júpiter,<br />

em Éfeso era Diana (Atos 19:34). Os costumes<br />

das outras nações permanecem até hoje, entretanto,<br />

com personagens diferentes, por exemplo, Maria<br />

e seu filho. Não é assim no Brasil?<br />

Nos séculos IV e V, quando centenas de milhares<br />

de pagãos do mundo romano eram obrigatoriamente<br />

introduzidos no cristianismo, as pessoas<br />

levavam consigo as antigas crenças e costumes,<br />

porém, agora com personagens cristãos. Retiraram<br />

a figura de Semíramis e Ninrode (ou outros deuses)<br />

e modificaram para Maria e seu filho. Assim,<br />

tornou-se popular também a idéia da “Virgem e o<br />

Menino”, especialmente durante a época do natal.<br />

A comemoração do natal, utilizando personagens<br />

cristãos, surgiu de um decreto. O Papa Júlio I decretou,<br />

em 350, que o nascimento de Yeshua deveria<br />

ser comemorado no dia 25 de Dezembro. E,<br />

por que esta data, se tantos os historiadores, quanto<br />

os exegetas (comentaristas bíblicos) concordam<br />

que Yeshua não nasceu neste dia?<br />

A explicação mais comentada, pelos próprios estudiosos<br />

da igreja católica, é que, os patriarcas da<br />

igreja romana levaram em conta, ao escolherem<br />

esta data, o conhecimento de que, nos séculos anteriores,<br />

todos os “grandes mestres” ou “grandes homens<br />

reencarnados” e que eram considerados filho<br />

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