Download - Congregação Judaico-Messiânica Netivyah
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diz que a sua iniqüidade não há de ser descoberta<br />
nem detestada.” (Sl 36:1-2)<br />
O verbo lisonjear, empregado no versículo acima,<br />
pode também significar: elogio para obter estima<br />
ou prestígio; louvor a si mesmo com interesse.<br />
A inveja penetra no indivíduo através dos olhos,<br />
eleva o ego e traz a glória para si; depois o invejoso<br />
julga, diz a Palavra de D’us.<br />
“... e diz que a sua iniqüidade não há de ser<br />
descoberta nem detestada”. (Sl 36:2b)<br />
Diante desse comportamento, o invejoso dá início<br />
às campanhas de perseguição às suas vítimas.<br />
“As palavras da sua boca são malícia e engano;<br />
deixou de entender e de fazer o bem.” (Sl 36:3)<br />
Seus pensamentos são forjados na cama, contra<br />
D’us e contra seu próximo.<br />
“Maquina o mal na sua cama; detém-se em caminho<br />
que não é bom, e não odeia o mal.” (Sl<br />
36:4)<br />
O invejoso geralmente blasfema contra o Eterno,<br />
atribuindo-lhe culpa por não ser bem sucedido.<br />
Biblicamente podemos exemplificar este ensinamento<br />
com o Salmo 73, Salmo de Asafe:<br />
“Verdadeiramente bom é D’us para com Israel,<br />
para com os limpos de coração. Quanto a mim,<br />
os meus pés quase se desviaram; pouco faltou<br />
para que escorregassem os meus passos. Pois eu<br />
tive inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade<br />
dos ímpios. Não há apertos na sua morte; o seu<br />
corpo é forte e sadio. São livres das tribulações<br />
dos mortais; não são afligidos pelos males humanos.<br />
Portanto, a soberba lhes cinge o pescoço<br />
como um colar; vestem-se de violência como de<br />
um adorno. Os olhos deles estão inchados de<br />
gordura; não têm limite as imaginações do seu<br />
coração. Zombam, e falam com malícia; na sua<br />
arrogância ameaçam com opressão. Erguem a<br />
boca contra os céus, e a sua língua percorre a terra.<br />
Pelo que o seu povo volta a eles, e bebe águas<br />
em abundância. Dizem: como o sabe D’us? Ou<br />
há conhecimento no Altíssimo? São assim os<br />
ímpios; sempre em segurança, e as suas riquezas<br />
aumentam. Na verdade que em vão purifiquei o<br />
meu coração; em vão lavei as minhas mãos na<br />
inocência. O dia todo sou afligido; sou castigado<br />
cada manhã. Se eu tivesse dito: falarei assim; teria<br />
traído a geração de teus filhos. Quando tentei<br />
compreender isto, fiquei sobremodo pertur-<br />
bado, até que entrei no santuário de D’us; então<br />
entendi o fim deles. Certamente Tu os pões em<br />
lugares escorregadios; Tu os lanças em destruição.<br />
Quão repentinamente são destruídos, totalmente<br />
consumidos de terrores! Como faz com<br />
um sonho o que acorda, assim, ó Eterno, quando<br />
acordares os desprezarás como fantasias. Quando<br />
o meu coração se amargurou, e senti picadas<br />
nos meus rins, estava embrutecido, e nada sabia;<br />
era como um animal perante Ti. Todavia estou<br />
de contínuo contigo; Tu me seguras pela minha<br />
mão direita. Guias-me com o Teu conselho, e<br />
depois me receberás na glória. A quem tenho eu<br />
no céu, senão a Ti? E na terra não há quem eu<br />
deseje além de Ti. A minha carne e o meu coração<br />
desfalecem, mas D’us é a fortaleza do meu<br />
coração, e a minha porção para sempre. Os que<br />
se distanciam de Ti perecerão; Tu destróis todos<br />
aqueles que Te são infiéis. Mas para mim, bom<br />
é aproximar-me de D’us. Pus o meu refúgio no<br />
Eterno D’us; anunciarei todas as obras.” (Sl:73)<br />
O profeta Jeremias culpa o Eterno por causa da<br />
perseguição que seus irmãos empreenderam contra<br />
ele:<br />
“Justo és, ó Eterno, ainda quando entro contigo<br />
num pleito. Contudo falarei contigo da Tua jus-<br />
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