Download - Congregação Judaico-Messiânica Netivyah
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sacerdotes e Juízes, foram os intermediários na<br />
expressão da Teocracia. D-us governa o seu povo<br />
através de representantes. Assim, no período de<br />
Juízes, na guerra de Israel contra Sísera, a profetiza<br />
Débora e o Juiz Baraque aparecem como agentes<br />
do livramento de D-us. ( Jz 4:4-7)<br />
Os sacerdotes, os levitas também aparecem, com<br />
freqüência, como os mensageiros da vontade divina.<br />
( Jz 20;28)<br />
Depois do surgimento da “Teocracia institucionalizada”<br />
veio a Monarquia em Israel, a teocracia<br />
passou a se manifestar de forma muito menos direta,<br />
e o governo de Israel passou a assemelhar-se<br />
mais ao governo das nações gentílicas.<br />
“Constitui-nos agora, um rei sobre nós, para<br />
que nos governe, como o têm todas as nações.<br />
Porém esta palavra não agradou a Samuel<br />
quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos<br />
governe. Então Samuel orou ao Senhor. E o<br />
Senhor lhe disse: ouve a voz do povo em tudo<br />
que te dizem, pois não rejeitaram a ti, mas a<br />
mim, para que Eu não reine sobre eles.” (I Samuel<br />
8:5b-7)<br />
Porém, o povo não atendeu a voz de Samuel, esta-<br />
beleceram o seu próprio rei, sua própria vontade,<br />
tornando-se igual as outras nações, achando assim<br />
que estavam satisfazendo os interesses de toda a<br />
coletividade.<br />
“Porém o povo não atendeu a voz de Samuel.<br />
Disseram: não, mas haverá sobre nós um rei,<br />
para que sejamos como toas as outras nações;<br />
o nosso rei nos governará, saíra adiante de nós<br />
e fará as nossas guerras.” (I Samuel 8:19-20)<br />
Apesar de tudo isto, Adonai não desiste dos seus<br />
planos. A partir do Rei Davi, o rei passou a ser<br />
considerado o símbolo do Governo Teocrático.<br />
Os reis de Israel não eram apenas reis no sentido<br />
comum do termo, eram “Ungidos do Senhor”, em<br />
sentido puramente teológico.<br />
“Os reis da terra se levantam, e os príncipes se<br />
reúnem contra o Senhor, e contra o seu ungido...”<br />
(Sl 2:2) (Sl 20:6)<br />
Considerado o rei, um príncipe do Senhor. (I Samuel<br />
10:1) (II Samuel 5:2)<br />
“...porque é o Senhor que saiu diante de ti.” (II<br />
Samuel 5:24)<br />
A Monarquia existia sim, mas o governante Real<br />
é Adonai, e toda autoridade do trono de Davi deriva-se<br />
do Senhor.<br />
O trono de Davi aparece no centro da teologia<br />
bíblica, com seu reconhecimento de D-us como<br />
governante Oficial. Em sua essência, em sua intenção,<br />
o reino é um instrumento de redenção,<br />
inseparavelmente vinculado às expectações messiânicas.<br />
Agora sim, podemos entender (Mt 21:1-11) a entrada<br />
triunfal do Rei de Israel em Jerusalém, nosso<br />
amado Yeshua.<br />
O profeta Isaías setecentos anos antes do nascimento<br />
de Yeshua, ele profetizou o objetivo desse<br />
reino: “Justiça e Paz”.<br />
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos<br />
deu; o principado está sobre os seus ombros e o<br />
seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, D-us<br />
forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do<br />
aumento do seu governo e Paz não haverá fim.<br />
Reinará sobre o trono de Davi e sobre o seu reino,<br />
para o estabelecer e o fortificar em retidão e<br />
justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor<br />
dos Exércitos fará isto.”<br />
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