18.04.2013 Views

vol. 32, Nº 54 - Fundação Biblioteca Nacional

vol. 32, Nº 54 - Fundação Biblioteca Nacional

vol. 32, Nº 54 - Fundação Biblioteca Nacional

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

ESTRUTURA DAS MADEIRAS BRASILEIRAS DE ANGIOSPERMAS<br />

DICOTILEDÔNEAS (XXII). VIOLACEAE (RINOREA Aubl.).<br />

RESUMO<br />

PAULO AGOSTINHO DE MATOS ARAÚJO (1)<br />

ARMANDO DE MATTOS FILHO (2)<br />

Os autores descrevem detalhadamente a anatomia comparada dos lenhos de sete espécies<br />

arbóreas de Rinorea Aubl., bem como resumem as suas propriedades gerais, aplicações e ocorrência<br />

no Brasil, objetivando principalmente a organização de chaves dicotômicas para a identificação<br />

e/ou determinação dos gêneros e espécies indígenas, produtoras de madeiras ou outros produtos<br />

florestais.<br />

I - INTRODUÇÃO<br />

O presente trabalho é o vigésimo segundo da série sobre a anatomia das dicotiledôneas brasileiras<br />

que os autores realizam com o auxílio do CNPq - Conselho <strong>Nacional</strong> de Desen<strong>vol</strong>vimento<br />

Científico e Tecnológico.<br />

São estudadas comparativamente as estruturas anatômicas das espécies Rinorea bahiensis<br />

(Moric.) O. Kuntze, R. castaneaefolia (Spreng.) O. Kuntze, R. falcata (Mart.) O. Kuntze, R. flavescens<br />

(Spreng.) O. Kuntze, R. guianensis (Eichl.) O. Kuntze, R. lindeniana (Tul.) O. Kuntze e<br />

R. racemosa (Mart. &Zucc.) O. Kuntze, as cinco últimas procedentes da região norte do país.<br />

A espécie R. lindeniana (Tul.) Kuntze é citada no Index Kewensis (1893/1906) como sinônima<br />

de R. guianensis (Eichl.) Kuntze. Entretanto, amostras de madeiras com tais denominações<br />

acham-se registradas na Xiloteca do Jardim Botânico, como espécies distintas, tendo sido classificadas<br />

através do Museu de Hist. Nat. de Chicago e do N.Y. Bot. Garden. Assim, estudou-se o lenho<br />

das referidas amostras tendo-se constatado diferenças estruturais que permitiram considerá-las<br />

como realmente distintas entre si, embora, de modo geral, mantenham homogeneidade nas suas<br />

estruturas secundárias.<br />

II - MATERIAL E MÉTODOS<br />

O material lenhoso estudado, registrado no Setor de Anatomia Vegetal do Jardim Botânico<br />

do Rio de Janeiro, tem as seguintes anotações:<br />

Sp.: Rinorea bahiensis (Moric.) Kuntze, Fam.: Violaceae, Xil.: n.° 5.471, RB: S/n.°,<br />

N. vulgar: tambor, Col.: A. Mattos Filho e C. Toledo Rizzini, Proc.: Bahia, Curumuxatiba, mata da<br />

Incex., Data: dez. 1965, Det.:C. T. Rizzini, Obs.: Árvore ca. 10 m x 0,30 diâm., casca fina; madeira<br />

de cor amarelada. Usada em construção. Visto material estéril e frutos.<br />

Sp.: Rinorea castaneaefolia (Spreng.) Kuntze, Fam.: Violaceae, Xil.: 3.256, RB: 110.286,<br />

N. vulgar: Pau de gambá, Col.: A. P. Duarte, n.° 4.8<strong>32</strong>, Proc.: Rio de Janeiro, Alto da Boa Vista,<br />

Data:jun. 1959, Det.: A. P. Duarte, Obs.: Árvore de pequeno porte; madeira dura.<br />

(D Engenheiro Agrônomo do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Bolsista (Pesquisador) do CNPq.<br />

(2) Pesquisador em Ciências Exatas e da Natureza do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Bolsista (Pesquisador) do<br />

CNPq.<br />

Obs.: Trabalho concluído em junho de 1980.<br />

Rodriguésia Vol. XXXII - n° <strong>54</strong><br />

Rio de Janeiro 1980<br />

125

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!