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vol. 32, Nº 54 - Fundação Biblioteca Nacional

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Guillemin 786 (1839), F; Nova Friburgo, leg. Claussen 163 (Octobre 1842), F; leg. Glaziou 2492<br />

(1867), BR; Petrópolis, Correas, entre 650-700 m.s.m., arbusto escandente, umbrofila, crescendo<br />

em mata secundária em beira de rio, flor branca, leg. D. Sucre 3102, P. I. S. Braga 819 (25/05/<br />

1968), RB; Bento Ribeiro, leg. Dionisio (1920), RB; Cabo Frio, restinga, arb. fl. alvas, leg. S.<br />

Araújo e E. Pereira 492 (25/05/1946), RB, HB; Cidade das Meninas, leg. Carcereli 7 (04/06/1942),<br />

RB; Loteamento de Joatinga, subarbusto de flores alvaccntas e perfumadas, leg. A. P. Duarte 4653<br />

et Ed. Pereira (24/03/1959), HB; Jacarepaguá, Pau Ferro. Arbusto de ramos flexuosos. flores perfumadas,<br />

solo seco, leg. A. P. Duarte 4746 et Ed. Pereira (15/04/59), HB; Jacarepaguá, Floresta da<br />

Covanca, planta frutífera, arbusto, leg. A. P. Duarte 4889 (07/07/1959), HB; Santa Cruz, leg. Humberto<br />

Bruno (09/06/1943), RB; Meyer, arbusto escandente das capoeiras e margens de mata; flores<br />

esbranquiçadas, leg. Kuhlmann (Junho/1912), RB; Jacarepaguá, subarbusto de fl. alvaccntas, leg.<br />

Ed. Pereira et F. J. Pabst 8124 (05/06/1964), HB; Caminho do Sertão, descida por Jacarepaguá,<br />

leg. M. C. Vianna 230 (17/10/1967), RB, FEEMA; Ilha do Governador, Jardim Guanabara, trepadeira<br />

frutificada, leg. F. J. Pabst 9438 (21/10/72), HB; Mun. de Campos, próximo à estrada de<br />

Campos, S. João da Barra, restinga arbustiva, escandente, heliófila. Frutos maduros pretos, leg.<br />

D. Araújo 2216 et alii (19/09/1978), FEEMA.<br />

SSO PAULO- Leg. BurcheU4921 (1868), BR; leg. Alberto Ufgren <strong>32</strong>8 (Jan. 1909), RB;<br />

Taubaté, nativa no campo próximo a entrada da cidade. Pequena árvore até 2,5 m, flores cremes,<br />

planta apícola por excelência, leg. H. M. de Souza (10/05/68), FEEMA.<br />

CONCLUSÕES<br />

Através do levantamento bibliográfico tivemos a informação de um total de 17 espécies e<br />

3 variedades para a Flora do Brasil, a saber: B. altíssima (Poepp. et Endlich.) Benn., B. autranü<br />

Chod., B. barbeyana Chod., B. brevifolia (Benth.) Benn., B. confusa Chod., B. densiflora vai. gjabra<br />

Benn., B. floribunda var. floribunda Willd., B. floribunda var. puberula Kuntze, B. huberianaChod.,<br />

B. isabeliana Barb. Rodr., B. kunthiana (St.-Hil.) Benn., B. laurifolia (St. Hil.) Benn. var. Laurifolia.<br />

B. laurifolia var. parvifolia Benn., B. lúcida (Benth.) Hassk., B. lúcida (Benth.) Benn., B. martiana<br />

Benn., B. myrtifolia Benn., B. re<strong>vol</strong>uta Benn., B. sellowii Hassk. e B. vdutina Benn.<br />

Depois do exame dos tipos reduzimos este número para 11 espécies (B. densiflora Benn.<br />

var. densiflora não ocorre no Brasil), 1 variedade e 3 formas.<br />

Hasskarl é o autor de Bredemeyera lúcida (Benth.) segundo um dos princípios da nomenclatura<br />

botânica que está baseado na prioridade de publicação, e não Bennett.<br />

Pelo exame dos síntipos de B. re<strong>vol</strong>uta, verificamos que estes pertencem a uma espécie de<br />

Securidaca, cujo epíteto específico correto só poderá ser determinado, depois de uma revisão do<br />

gênero, já que dentro dele, no momento, reina confusão de nomenclatura das espécies.<br />

Comparando as diagnoses de B. sellowii e B. autranü, consideramos que as duas espécies<br />

são idênticas; pelo desaparecimento do tipo de B. sellowii, porém, não podemos dar a esse epíteto<br />

a prioridade a que tinha direito, por ser mais antigo.<br />

Infelizmente, não pudemos localizar o tipo de B. isabeliana, criada por Barbosa Rodrigues,<br />

de material coletado em selvas inundadas, próximas de Manaus, outrora Barra do Rio Negro. A<br />

maioria das exsicatas com espécies criadas pelo ilustre botânico brasileiro, desapareceu, juntamente<br />

com o Herbário Botânico do Amazonas, do qual era Diretor. Acreditamos que o tipo de B. isabeliana<br />

foi destruído; sua localidade típica e a descrição das suas características na Obra Prínceps, nos<br />

levam a crer que ela seja um sinônimo de B. altíssima.<br />

Fizemos de B. huberiana e B. parviflora, uma forma de B. myrtifolia e sinonimízamos<br />

B. confusa, B. laurifolia var. parvifolia com B. kunthiana após os exames dos respectivos tipos.<br />

Pelo estudo dos tipos e do grande número de espécimes examinados, pudemos observar<br />

que algumas espécies são bem caracterizadas (B. floribunda, B. brevifolia, B. barbeyana, B. martiana,<br />

B. kunthiana) e outras apresentam grande afinidade entre si (B. altíssima com B. lúcida, B. myrtifolia<br />

com as suas formas, B. laurifolia com B. autranü e B. vetutina), com polimorfismo bastante<br />

acentuado na forma da lâmina foliar e do fruto, com uma grande variação quanto ao grau de püosidade<br />

e, só um trabalho experimental e estudos citogenéticos poderão trazer maiores esclarecimentos.<br />

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