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vol. 32, Nº 54 - Fundação Biblioteca Nacional

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1 - Prédio da Administração Central do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.<br />

O prédio da Administração Central, conhecido como da Diretoria, está localizado na rua<br />

Jardim Botânico n.° 1008 e é de construção que data do fim do século XIX. Sua arquitetura inicialmente<br />

de estilo romântico não é a mesma daquela época. No inicio do século XX acrescentaram<br />

em suas partes laterais dois extensos corpos avarandados, que mais tarde foram fechados, com exceção<br />

das grandes varandas ao longo da construção, posteriormente demolidas, da mesma forma que<br />

duas escadas laterais.<br />

Seu telhado era coberto com ardósia, lâmina de xisto de cor cinza ou azulada e cujo nome<br />

deriva de Ardy, cidade Irlandesa onde existiram grandes jazidas desse material. Mais tarde a cobertura<br />

foi substituída por telhas francesas e o beirai sustentado por mãos francesas, deu lugar a uma<br />

platibanda em estilo neoclássico.<br />

Funcionavam no prédio: os laboratórios, a administração, o herbário e a carpoteca. Desses,<br />

permanecem alguns laboratórios e a administração. Hoje, devido às alterações, seu estilo pode ser<br />

chamado de eclético.<br />

Em 1946, foi construída nos fundos deste imóvel a biblioteca conhecida pelo nome Barbosa<br />

Rodrigues, ligada a este através de uma passarela. Em 8 de dezembro de 1972 quando Presidente<br />

do I.B.D.F. o Dr. Newton Carneiro e Diretor do órgão, Dr. Luiz Edmundo Paes, foram inauguradas<br />

novas instalações; mais recentemente, em 1977 durante a administração do Professor Osvaldo Bastos<br />

de Menezes outras melhorias se verificaram, tais como: montagem de estantes, instalação de<br />

aparelhos de ar refrigerado, instalação de desumidificadores, novos móveis e colocação de vidros<br />

blindex, visando melhor fiscalização das obras ali guardadas.<br />

2 - Moradia de ex-Diretores, conhecida como residência de Pacheco Leão<br />

Esta construção data do inicio do século XX e nela residiram entre outros Diretores: José<br />

Felix da Cunha Menezes e o Dr. Antônio Pacheco Leão que nela faleceu em 21 de junho de 1931.<br />

' De maneira idêntica ao prédio da Administração, seu telhado tinha inicialmente cobertura<br />

de ardósia, também posteriormente substituída por telhas francesas.<br />

O desenho dos gradis foi mudado e demolido um corpo anexado ao prédio ao lado direito.<br />

O estilo inicial que era normando, com as alterações, perdeu vários elementos característicos.<br />

3 - Prédio da Citomorfologia<br />

Edificação de um andar, concluúia durante a administração do Dr. Fernando Romano<br />

Milanez, está de frente para a parte posterior da moradia de ex-Diretores; seu acesso se faz pela<br />

tua Jardim Botânico n.° 1008. Nela, além de laboratórios, está instalado o microscópio eletrônico,<br />

cuja montagem no prédio foi terminada em 19 de novembro de 1962, possibilitando a inauguração<br />

do setor em 24 de dezembro do mesmo ano.<br />

4 - Antiga sede do Engenho de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa<br />

Casarão construído segundo alguns em 1596, em estilo colonial, era a antiga sede do Engenho<br />

de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa. Em 1660, o engenho do qual esta construção fazia<br />

parte, foi vendido a Rodrigo de Freitas Mello e Castro. O primeiro Diretor da fábrica de pólvora,<br />

criada por D. João VI, foi o General de origem italiana, Carlos Antônio Napion, que servia como<br />

inspetor de artilharia em Portugal e para aqui veio na companhia da Família Real; graças a ele foi<br />

reparada e ampliada esta construção, que serviu de sua moradia e hospedou por vezes a Comitiva<br />

Real.<br />

As grades de ferro atualmente existentes em sua fachada, foram colocadas nas reformas<br />

que a casa sofreu durante o Império, tanto assim que, em seu desenho, vemos os dragões, o leão e<br />

as rosas, respectivamente, símbolos da Família Orleans c Bragança, do comando, por sinal a mais<br />

nobre figura usada no brazão e da Imperial Ordem da Rosa, insígnia esta criada por D. Pedro I em<br />

1829, para perpetuar a memória de seu matrimônio com D. Amélia de Leuchtenberg e Eischstaedt,<br />

2. a Imperatriz do Brasil. Seu desenho, segundo os historiadores foi realizado por Jean Baptiste<br />

Debret, que teria se inspirado nos motivos de rosas que ornavam o vestido de D. Amélia em retrato<br />

enviado da Europa, ou com o qual teria desembarcado no Rio de Janeiro.<br />

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