Anarquia Cotidiana - Portal Libertarianismo
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Anarquistas no período anterior à Primeira Guerra Mundial mataram talvez dúzias ou um<br />
número grande de pessoas, quase todas chefes de estado ou seus representantes.<br />
Por outro lado, chefes de estado ou seus representantes causaram a morte de mais de 10<br />
milhões de pessoas durante a Primeira Guerra Mundial.<br />
Se você valoriza a vida humana - como qualquer pessoa racional e moral deve fazer -<br />
então temer anarquistas em vez de líderes políticos é como temer combustão espontânea<br />
em vez de doenças cardíacas. Na categoria de “causadores de mortes”, um único líder<br />
governamental ultrapassa todos os anarquistas dezenas de milhares de vezes.<br />
Essa perspectiva parece algo surpreendente para você? Bem, isso é o que acontece<br />
quando você analisa os fatos em vez das histórias dos vencedores.<br />
Outro exemplo seria um exame objetivo da violência e dos assassinatos nos Estados<br />
Unidos durante o século XIX. A típica história sobre o “velho oeste” é que era uma terra<br />
habitada por ladrões, assassinos e bandoleiros, onde somente uma pequena força dos<br />
solitários xerifes locais permanecia entre os colonos indefesos e a predação sem fim de<br />
vilões morenos e barbados.<br />
Se, porém, nós analisarmos os fatos sobre a taxa decrescente de assassinatos no sec.<br />
XIX nos EUA, veremos que 600 mil homicídios foram cometidos em um intervalo de<br />
poucos anos pela Guerra de Secessão promovida pelo governo. Nós podemos ver que<br />
xerifes não eram particularmente dedicados a proteger colonos indefesos, mas sim em<br />
entregar o dinheiro destes, suas vidas e suas crianças para o governo através da coerção<br />
brutal da taxação e escravidão militar.<br />
Quando nós olhamos para uma instituição como a escravidão, podemos ver que esta<br />
sobreviveu, fundamentalmente, em dois pilares centrais - lendas amedrontadoras,<br />
paternalistas e a mudança dos custos de coação para outros.<br />
Que justificações foram apresentadas, por exemplo, para a escravidão dos negros. Bem,<br />
a “obrigação do homem branco” ou a necessidade de “cristianizar” e civilizar esses<br />
selvagens pagãos - essa foi a condescência - e também porque se os escravos<br />
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