FORMAÇÃO - Instituto do Desporto de Portugal
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P r o g r a m a N a c i o N a l d e F o r m a ç ã o d e T r e i N a d o r e s<br />
são semelhantes, sen<strong>do</strong>, no entanto, adapta<strong>do</strong>s às diferentes realida<strong>de</strong>s: (i) formação no âmbito<br />
<strong>do</strong> sistema Nacional <strong>de</strong> Qualifi cações com dupla certifi cação e atribuição <strong>de</strong> diploma <strong>de</strong><br />
Qualifi cação (nos termos a <strong>de</strong>fi nir com a agência Nacional para a Qualifi cação); (ii) formação no<br />
âmbito <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>sportivo, certifi cada pelo idP, i.P. e com atribuição <strong>de</strong> cTd.<br />
este paradigma é <strong>de</strong>cisivo na afi rmação socioprofi ssional e consolidação da carreira <strong>de</strong><br />
treina<strong>do</strong>r, da<strong>do</strong> que agiliza a formação <strong>de</strong> treina<strong>do</strong>res para respon<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s básicas<br />
<strong>do</strong> teci<strong>do</strong> <strong>de</strong>sportivo e garante condições para: (a) a formação <strong>de</strong> profi ssionais qualifi ca<strong>do</strong>s e (b)<br />
a progressão até ao mais alto nível <strong>de</strong> qualifi cação <strong>do</strong>s treina<strong>do</strong>res forma<strong>do</strong>s nas diversas vias.<br />
este alinhamento permite que qualquer grau se obtenha pela via académica, pela via técnicoprofi<br />
ssional ou, ainda, pelo processo <strong>de</strong> reconhecimento <strong>de</strong> competências adquiridas, mas<br />
exigin<strong>do</strong>, sempre, três componentes: (a) curricular; (b) tutorada em exercício profi ssional e (c)<br />
contínua nos anos <strong>de</strong> prática profi ssional. Nesta última, a concretização ocorrerá nos anos que<br />
me<strong>de</strong>iem, obrigatória ou circunstancialmente, entre estádios <strong>de</strong> progressão <strong>de</strong> grau ou entre<br />
renovações sucessivas <strong>de</strong> cTd no mesmo grau.<br />
a formação tutorada em exercício profi ssional, que permite a aprendizagem situada em<br />
contextos reais <strong>de</strong> prática, <strong>de</strong>corre <strong>do</strong> progressivo reconhecimento da importância <strong>de</strong>sta em<br />
se<strong>de</strong> <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> competências profi ssionais, na medida em que, apenas através <strong>de</strong>la, o<br />
forman<strong>do</strong> é confronta<strong>do</strong> com os problemas concretos, correntes nas situações <strong>de</strong> treino e<br />
<strong>de</strong> competição. mais se consi<strong>de</strong>ra que a aprendizagem experiencial é a via mais autêntica da<br />
construção <strong>do</strong> conhecimento profi ssional, porquanto os conhecimentos teóricos só se tornam<br />
verda<strong>de</strong>iramente úteis e signifi cativos quan<strong>do</strong> mostram ser efi cazes em contextos dinâmicos,<br />
sujeitos a circunstâncias únicas e variáveis, apanágio <strong>do</strong> treino e da competição.<br />
assim, toda a formação conferi<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> cTd, <strong>de</strong>ve incluir duas componentes: a componente<br />
curricular e o estágio profi ssionalizante. Neste, a priorida<strong>de</strong> <strong>do</strong> forman<strong>do</strong> é a aplicação prática,<br />
sob supervisão, <strong>do</strong>s ensinamentos obti<strong>do</strong>s curricularmente, emergin<strong>do</strong> através <strong>de</strong>la o <strong>do</strong>mínio<br />
progressivo <strong>de</strong> um conhecimento prático sustenta<strong>do</strong>: a competência profi ssional. Neste quadro,<br />
a promoção da convivialida<strong>de</strong>, da partilha <strong>de</strong> experiências entre treina<strong>do</strong>res com qualifi cações<br />
distintas e, até, <strong>de</strong> modalida<strong>de</strong>s distintas, é <strong>de</strong>cisiva para a optimização <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong><br />
formação, <strong>do</strong> forman<strong>do</strong> e <strong>do</strong> forma<strong>do</strong>r, por incitar à discussão e refl exão sobre as práticas<br />
profi ssionais, factores catalisa<strong>do</strong>res da excelência. aqui, estimula-se o esforço <strong>do</strong>s treina<strong>do</strong>res<br />
na formação <strong>do</strong>s seus pares, atribuin<strong>do</strong>-se créditos <strong>de</strong> formação contínua pela orientação <strong>de</strong><br />
estágios <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> outros treina<strong>do</strong>res.<br />
ser treina<strong>do</strong>r implica ser responsável pelos processos <strong>de</strong> aprendizagem e <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong> praticantes <strong>de</strong>sportivos, utilizan<strong>do</strong>, para esse fi m, os meios técnicos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s e suportan<strong>do</strong><br />
a sua intervenção em valores eticamente funda<strong>do</strong>s. concomitantemente, as funções <strong>de</strong><br />
treina<strong>do</strong>r <strong>de</strong>fi nem-se com base num conjunto <strong>de</strong> competências resultantes da mobilização,<br />
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<strong>do</strong> <strong>de</strong>sPorTo <strong>de</strong> PorTugal