VJ FEV 2010.p65 - Visão Judaica
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22<br />
VISÃO JUDAICA fevereiro de 2010 Adar 5770<br />
VISÃO<br />
Comercial do Itaú no Oriente Médio<br />
O novo comercial<br />
de<br />
TV do Banco<br />
Itaú, produzido<br />
pela<br />
agencia<br />
África, mostra<br />
uma<br />
cena típica<br />
panorâmica<br />
Cena do novo comercial do banco Itaú<br />
mostra convivência entre judeus e árabes<br />
em Jerusalém<br />
de Jerusalém Oriental, onde árabes e judeus<br />
guardam suas tradições. A mensagem<br />
do banco visa mostrar que o futebol<br />
é paixão na região e serve para unir os<br />
diferentes. O filme chama-se "Feira" e<br />
tem versões de 60 e de 30 segundos. A<br />
criação e direção é de Nizan Guanaes,<br />
Sergio Gordilho, Cassio Zanatta, Zico<br />
Farina, Paulo Coelho, Eduardo Martins e<br />
Carlos Fonseca. A produção da agência<br />
ficou a cargo de Daniela Andrade e Cecília<br />
Berroja. Da equipe ainda fazem parte:<br />
Marcio Santoro, Renata Brasil e Alba<br />
Pismel (Atendimento), Luiz Fernando<br />
Vieira, Fabio Freitas e Rodrigo Gandini<br />
(Mídia), Pedro Cruz e Carolina Mello (Planejamento),<br />
Breno Silveira (direção do filme),<br />
Adriano Goldman (fotografia), Tim<br />
Maia (produção do filme), Vicente Kubrusly<br />
(montagem e edição), Luciano Kurban<br />
(produção de som). As empresas<br />
Conspiração Digital e Voicez foram responsáveis,<br />
respectivamente pela finalização<br />
e pós-produção, e pelo som. O filme<br />
pode ser assistido em http://<br />
www.youtube.com/watch?v=<br />
2ZuPk4vwNck (Divulgação).<br />
Morre último líder do gueto de Varsóvia<br />
O último comandante da rebelião do gueto<br />
de Varsóvia contra os nazistas, em<br />
1943, Marek Edelman, morreu aos 90<br />
anos, informou o site do jornal polonês<br />
Gazeta Wyborcza. "Ele foi um dos chefes<br />
da insurreição do gueto de Varsóvia,<br />
combatente da rebelião, cardiologista e<br />
militante da oposição democrática na<br />
época da Polônia comunista", disse o jornal.<br />
"Chegou à idade avançada [...] e viveu<br />
sempre consciente da tragédia que<br />
enfrentou. Não posso dizer que era insubstituível,<br />
ninguém o é, mas poucas<br />
pessoas foram como Marek Edelman",<br />
declarou o ex-chefe da diplomacia polonesa<br />
Wladyslaw Bartoszewski. "Quero<br />
apresentar minhas condolências à família<br />
de Marek Edelman, à nação polonesa<br />
e à nação judaica. Ele era nosso herói<br />
comum", declarou à TV estatal Shewah<br />
Weiss, ex-presidente do Parlamento israelense.<br />
(Folha Online).<br />
Por causa de Israel, dirigente<br />
esportivo do Irã renuncia<br />
A imprensa iraniana informou que Mo-<br />
(com informações das agências AP, Reuters, AFP,<br />
EFE, jornais Alef na internet, Jerusalem Post,<br />
Haaretz, Notícias da Rua Judaíca e IG)<br />
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• Yossi Groisseoign •<br />
hammad Mansour Azimzadeh Ardebili,<br />
um dos dirigentes esportivos do país<br />
renunciou depois que um e-mail de Ano<br />
Novo enviado por ele aos membros da<br />
Fifa, órgão que rege o futebol no mundo,<br />
foi enviado por engano também para<br />
a Federação de Futebol de Israel. Segundo<br />
os relatos o e-mail supostamente<br />
deveria ser encaminhado a todos os<br />
membros da Fifa, exceto Israel. Ardebili<br />
era diretor do gabinete de Relações<br />
Exteriores da Federação de Futebol do<br />
Irã. O presidente da federação, Ali Kaffashian,<br />
pediu desculpas ao povo iraniano<br />
pelo e-mail, segundo o jornal Tehran<br />
Times. "Foi um grande erro enviar um email<br />
para a federação de futebol de Israel,<br />
porém tenho a certeza de que o<br />
diretor do escritório de relações internacionais<br />
não fez isso de propósito",<br />
disse Kaffashian. No entanto, o governo<br />
acredita que foi intencional. Desde<br />
a revolução de 1979, o Irã não reconhece<br />
Israel, e atletas iranianos evitam<br />
competir contra israelense em competições<br />
internacionais, incluindo as Olimpíadas.<br />
(Artision).<br />
Carter pede desculpas<br />
Depois de passar os últimos anos estigmatizando<br />
Israel, comparando o regime<br />
israelense ao do apartheid sul-africano,<br />
o ex-presidente americano Jimmy<br />
Carter pediu desculpas aos judeus dos<br />
EUA. "Temos de reconhecer as conquistas<br />
de Israel sob circunstâncias difíceis,<br />
ainda que lutemos para que o país melhore<br />
suas relações com as populações<br />
árabes, mas não devemos permitir que<br />
as críticas estigmatizem Israel", escreveu<br />
Carter em sua mensagem. Ele pediu<br />
perdão pelas coisas que disse no<br />
passado e que possam ter contribuído<br />
para que isso acontecesse. Nos EUA dizem<br />
que ele pediu desculpas porque o<br />
filho dele é candidato a deputado. Carter<br />
é claro, nega. (<strong>VJ</strong>).<br />
Ataque antissemita na Argentina<br />
Um grave ataque<br />
ocorreu no dia 21<br />
de dezembro de<br />
2009 a um cemitério<br />
judaico localizado<br />
em San<br />
Luis. Mais uma<br />
vez a Daia, a en-<br />
Ataque ao cemitério judaico de<br />
San Luis, na Argentina foi um dos<br />
mais graves dos últimos anos<br />
tidade máxima representativa da comunidade<br />
judaica argentina expressou sua<br />
enérgica condenação diante do novo<br />
ataque antissemita de extrema gravidade.<br />
Foi uma profanação sem precedentes<br />
na Província de San Luis. Pintaram<br />
palavras antissemitas no muro perime-<br />
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tral e em 27 sepulturas, com apologia<br />
do nazismo e profusos agravos, incluindo<br />
suásticas e ameaças de morte aos<br />
integrantes da comunidade judaica local.<br />
A Daia observou que é cada vez mais<br />
frequente a reiteração destes gravíssimos<br />
atentados, que sempre permanecem<br />
impunes, e devem merecer o categórico<br />
repúdio de toda a sociedade, assim<br />
como a decidida ação das autoridades<br />
policiais e judiciais para identificar<br />
e punir com todo o rigor da lei os responsáveis.<br />
Um nota exigindo providências<br />
foi assinada por Aldo Donzis, presidente<br />
e Fabián Galante, secretário da<br />
instituição (Daia).<br />
Israel homenageia oficial alemão de "O<br />
Pianista"<br />
O memorial israelense do Holocausto<br />
anunciou homenagem ao oficial alemão<br />
Wilm Hosenfeld, que resgatou o pianista<br />
polonês Wladyslaw Szpilman - fato<br />
documentado no filme "O Pianista", de<br />
Roman Polanski. Já falecido, Hosenfeld<br />
é um dos poucos militares da II Guerra<br />
Mundial a receber o título de "Justo entre<br />
as Nações", entre cerca de 22 mil<br />
pessoas homenageadas por ajudar judeus<br />
a escapar da morte no Holocausto.<br />
O Museu Yad Vashem explicou que, depois<br />
de verificar que ele não participou<br />
de crimes de guerra, apesar de ter exercido<br />
papel militar na ocupação de Varsóvia,<br />
Hosenfeld atuou principalmente<br />
como oficial ligado à área esportiva e<br />
cultural, embora tenha tido algum envolvimento<br />
em interrogatórios. (Jornal Alef).<br />
"O Pianista" - 2<br />
O oficial alemão ajudou a abrigar e alimentar<br />
o pianista Wladyslaw Szpilman,<br />
que anotou a bondade do oficial nazista<br />
em seu diário depois de escapar do<br />
gueto de Varsóvia, onde fora encarcerado<br />
por ser judeu. De acordo com o diário<br />
de outro sobrevivente do Holocausto,<br />
Hosenfeld lhe deu trabalho depois<br />
de ele ter fugido de um trem a caminho<br />
do campo de extermínio de Treblinka,<br />
para onde foram enviados quase todos<br />
os moradores do gueto. Perto do final<br />
da guerra, Hosenfeld foi capturado pelo<br />
Exército Vermelho. Ele morreu numa prisão<br />
soviética em 1952. Diários e cartas<br />
mostram que ele expressou seu "horror<br />
diante do extermínio do povo judaico"<br />
pelo país ao qual serviu. Seus descendentes<br />
na Alemanha receberam um certificado<br />
e uma medalha para documentar<br />
a homenagem. (Jornal Alef).<br />
Liga Árabe reconhece descumprimento<br />
de promessa<br />
A Liga Árabe reconheceu que a maioria<br />
de seus membros descumpriu suas promessas<br />
de ajudar os palestinos durante<br />
o último ano, indicou a organização, em<br />
comunicado. Segundo a nota, apenas<br />
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Jordânia, Egito e Arábia Saudita cumpriram<br />
o que tinha prometido à Autoridade<br />
Palestina (AP), enquanto os outros membros<br />
não fizeram o mesmo. Na conferência<br />
de Doha em março de 2009, os países<br />
árabes se comprometeram a doar<br />
US$ 330 milhões à ANP, dos quais os<br />
palestinos só receberam US$ 18 milhões.<br />
No entanto, a Liga Árabe atribui<br />
este descumprimento à profunda divisão<br />
entre Cisjordânia, controlada pela<br />
AP, e a Faixa de Gaza, controlada pelo<br />
movimento fundamentalista Hamas. Alguns<br />
Estados árabes preferiram apoiar<br />
o Hamas, enquanto outros apoiaram a<br />
AP, considerando que são os legítimos<br />
representantes do povo palestino. A próxima<br />
cúpula da Liga Árabe será nos dias<br />
27 e 28 de março, em Trípoli, capital da<br />
Líbia. (Uol.com.br).<br />
Ministro Nelson Jobim em Israel<br />
O ministro da Defesa do Brasil, Nelson<br />
Jobim, esteve em visita oficial a Israel<br />
do dia 24 até o dia 27 de janeiro de 2010,<br />
e foi em resposta a convite do ministro<br />
da Defesa de Israel, Ehud Barak. No país,<br />
o Ministro teve encontros oficiais com o<br />
presidente de Israel, Shimon Peres, com<br />
o Ministro da Defesa de Israel, com ministro<br />
das Relações Exteriores, Avigdor<br />
Liberman e com a Presidência do Supremo<br />
Tribunal de Israel, além de outras audiências<br />
oficiais e visitas a empresas israelenses<br />
de alta tecnologia, com destaque<br />
para a indústria de aeronaves não<br />
tripuladas. Na ocasião, o Nelson Jobim<br />
marcou presença no Seminário de Segurança<br />
Pública, oferecido pelo Governo de<br />
Israel aos secretários de Segurança Pública<br />
estaduais e aos comandantes gerais<br />
das Polícias Militares do Brasil, além<br />
de outras autoridades brasileiras. (Notícias<br />
da Rua <strong>Judaica</strong>).<br />
Netanyahu critica Amorim<br />
Em recado ao ministro das Relações<br />
Exteriores do Brasil, Celso Amorim, o<br />
primeiro-ministro israelense Binyamin<br />
"Bibi" Netanyahu criticou a intenção do<br />
governo brasileiro de dialogar com o<br />
grupo radical palestino Hamas. Em encontro<br />
anual com correspondentes estrangeiros,<br />
ele disse que conversar com<br />
o movimento islâmico não é "uma boa<br />
ideia" para o avanço das negociações<br />
de paz. Há duas semanas, na Suíça,<br />
Amorim sugeriu que o Brasil estaria disposto<br />
a dialogar com o Hamas para ajudar<br />
a resolver o impasse no Oriente<br />
Médio. Netanyahu disse saber das boas<br />
intenções do Brasil, mas pediu ao País<br />
que "olhe mais de perto" o que acontece<br />
na região. Ele também criticou a visita<br />
ao país do presidente iraniano Mahmoud<br />
Ahmadinejad. "É verdade que a<br />
paz se faz com inimigos. Mas um inimigo<br />
que só quer lhe cortar em pedaços<br />
não é um parceiro para a paz. O Hamas<br />
e seu padrinho, o regime iraniano, dizem<br />
abertamente que têm como objetivo<br />
nos destruir". (O Estado de S. Paulo).