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Capítulo 6 - Uma Igreja de presença e sinal do Reino - Arquidiocese ...

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A <strong>Igreja</strong> que brotou da mata<br />

concurso vestibular para ingresso na PUC-PR. Publicada a portaria na quarta-feira, dia 28, da última semana<br />

<strong>de</strong> março, o início oficial <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> Filosofia aconteceu no dia 3 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006. Ainda <strong>de</strong> forma temporária,<br />

a PUC-PR câmpus <strong>de</strong> Maringá estabeleceu-se no Colégio Marista, mais precisamente no novo anexo<br />

ergui<strong>do</strong> na Avenida Tira<strong>de</strong>ntes, nº 963. As instalações <strong>de</strong>finitivas ocuparão área própria, já adquirida, <strong>de</strong> 26<br />

alqueires, ou 62,92ha, no final das Avenidas Guaiapó e Tuiuti. Com essa prova <strong>de</strong> confiança na potencialida<strong>de</strong><br />

da região on<strong>de</strong> foi ansiosamente aguardada, a PUC-PR escreve mais um capítulo da sua história, que dignifica<br />

a lembrança <strong>de</strong> <strong>do</strong>m Manuel da Silveira D’Elboux.<br />

Des<strong>de</strong> sua chegada ao Paraná, ele já alimentava o sonho da Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Curitiba (FEDAL-<br />

TO, 1956, f. 347). Quan<strong>do</strong>, enfim, se ofereceram condições, a 14 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1959, criou não a universida<strong>de</strong><br />

da capital, mas a Universida<strong>de</strong> Católica <strong>do</strong> Paraná: fez questão <strong>de</strong> inscrever como seu beneficiário o<br />

Esta<strong>do</strong> inteiro, assim como associar à sua fundação to<strong>do</strong> o episcopa<strong>do</strong> paranaense. Com a gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> alma<br />

que o caracterizava, repartiu os méritos da criação com <strong>do</strong>m Jerônimo Mazzarotto e <strong>do</strong>m Inácio Krause,<br />

seus bispos auxiliares; <strong>do</strong>m Antônio Mazzarotto, bispo <strong>de</strong> Ponta Grossa; <strong>do</strong>m Geral<strong>do</strong> Sigaud, bispo <strong>de</strong> Jacarezinho;<br />

<strong>do</strong>m Manoel Koenner, bispo-prela<strong>do</strong> <strong>de</strong> Foz <strong>do</strong> Iguaçu; <strong>do</strong>m Carlos Eduar<strong>do</strong> <strong>de</strong> Sabóia Ban<strong>de</strong>ira<br />

<strong>de</strong> Mello, bispo-prela<strong>do</strong> <strong>de</strong> Palmas; <strong>do</strong>m Geral<strong>do</strong> Fernan<strong>de</strong>s, bispo <strong>de</strong> Londrina, e <strong>do</strong>m Jaime Luiz Coelho,<br />

bispo <strong>de</strong> Maringá. Pelo <strong>de</strong>creto nº 48.232, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1960, a universida<strong>de</strong> recebeu reconhecimento<br />

<strong>do</strong> Governo Fe<strong>de</strong>ral. Em 1973 passou ao coman<strong>do</strong> da Província Marista <strong>do</strong> Brasil Centro-Sul, <strong>do</strong> Instituto<br />

<strong>do</strong>s Irmãos Maristas das Escolas. Mercê <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s à socieda<strong>de</strong> e à <strong>Igreja</strong>, em 8 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong><br />

1985 foi elevada pela Santa Sé à condição <strong>de</strong> “pontifícia”, passan<strong>do</strong> a se inserir no rol das mais prestigiadas<br />

universida<strong>de</strong>s católicas <strong>do</strong> Brasil.<br />

Voltan<strong>do</strong> no tempo, vale recordar que em seus planos <strong>de</strong> colonização, a CMNP mostrou interesse também<br />

pela educação <strong>do</strong>s filhos <strong>do</strong>s pioneiros que vinham comprar as terras postas à venda. Lembra o primeiro<br />

bispo <strong>de</strong> Maringá que a Companhia reservou<br />

amplas áreas na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Maringá para os diversos Estabelecimentos <strong>de</strong> Ensino. Na<br />

Zona 2, a 09 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1951, lançava a pedra fundamental <strong>do</strong> “Colégio Maringá”,<br />

sen<strong>do</strong> o mesmo inaugura<strong>do</strong> oficialmente a 10 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1952, 5º aniversário<br />

da cida<strong>de</strong>, sen<strong>do</strong> 1º Diretor o Professor Anthero Alfre<strong>do</strong> Chaves Santos. No dia 24<br />

<strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1954 a Mitra Diocesana <strong>de</strong> Jacarezinho assume a Direção <strong>do</strong> Colégio na<br />

pessoa <strong>do</strong> Padre Cleto Altoé. Instalada a Diocese <strong>de</strong> Maringá em 1957, Dom Jaime<br />

conseguiu a colaboração <strong>do</strong>s Irmãos Maristas para a Direção <strong>do</strong> Colégio, que o assumiram<br />

a 09 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1957, contan<strong>do</strong> com os esforços <strong>do</strong> Irmão Vitor Floriano.<br />

A 10 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1958 chegam os primeiros Irmãos Maristas: Irmão Estevão José,<br />

Diretor e Irmãos Marcos e Zenon (COELHO, 1982, p. 100).<br />

Ginásio Maringá construí<strong>do</strong> pela CMNP, adquiri<strong>do</strong> pela diocese <strong>de</strong> Jacarezinho, antigo prédio <strong>do</strong> Colégio Marista.

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