Raid Amezri – Uma história mal contada - TTVerde
Raid Amezri – Uma história mal contada - TTVerde
Raid Amezri – Uma história mal contada - TTVerde
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Parte 2 <strong>–</strong> O deserto.<br />
De regresso ao leito do Draa percebemos<br />
que estamos a entrar num desfiladeiro e que<br />
o caminho nos ia deixar encurralados entre<br />
as paredes de rocha.<br />
Sitiada entre estranhas formações rochosas<br />
e quase sem vegetação a pista, desculpem,<br />
as marcas dos pneus, tentam evoluir ao<br />
sabor dos obstáculos da vegetação e do<br />
terreno.<br />
<strong>Raid</strong> <strong>Amezri</strong> <strong>–</strong> <strong>Uma</strong> <strong>história</strong> <strong>mal</strong> <strong>contada</strong><br />
Era com alguma expectativa e inquietação que<br />
enfrentei este dia, confesso que um pouco<br />
influenciado pelas informações recolhidas em<br />
Tafnidilt via Gandini…<br />
Depois das fotos da praxe junto aos camelos de<br />
Tan-Tan, saímos do alcatrão junto ao WP, por<br />
umas marcas difusas de uma pista em desuso.<br />
Muito calhau e uma ou outra passagem mais<br />
destruída, como que a nos fazer por merecer o<br />
que vinha mais à frente.<br />
Há medida que íamos dificilmente progredindo,<br />
fomos envolvidos por um cenário selvagem, onde<br />
a única presença humana eram as marcas que<br />
procurávamos seguir. Entre a vegetação surgiam<br />
algumas bolsas de água, formando pequenas<br />
represas e garantindo assim a presença da vida.<br />
Diversos animais, como garças-reais, esquilos e<br />
várias cáfilas de dromedários mostravam-se umas<br />
vezes esquivos, outras curiosos com a nossa<br />
passagem.<br />
11