Raid Amezri – Uma história mal contada - TTVerde

Hesito, calculando qual a
melhor forma de atravessar por
esta praia com dois metros por
seis ou sete de largo e que
parecia o sítio ideal.
Engato segunda e arranco
devagar, assim que a roda da
frente do lado direito entra na
areia o carro adorna à direita,
desliza mais um metro e
imobiliza-se, ficando com a
água a chegar ao farol da
frente da direita e com uma
inclinação de uns 20 graus.
Mas o que se passou?
Tinha de agir rápido, porque quanto mais tempo o
carro permanece-se neste lodo pior. Para além disso
já não tínhamos muito tempo de Sol, talvez uma
hora e meia ou duas horas se tanto.
Tive de me despir e ficar em cuecas pois sabia que
iria precisar da roupa seca a seguir. Já que
estávamos naquela situação, precisava de saber a
profundidade até ao baixio ali em frente.
Boas notícias! Foi o que desejei acreditar...
Raid Amezri – Uma história mal contada
Ainda liguei o bloqueio de trás, já que o da
frente é permanente, mas nada. Finalmente saí
do carro e percebi a estupida e incauta
armadilha onde me tinha metido!
Eu que vi dezenas de sítios como este no Rio
Tejo, quando subíamos de barco até Valada
com o mano Tó Merlini e a Escola de Vela
Atlântica. Foram anos a desembarcar em
praias fluviais, a estabelecer acampamentos e
só por excesso de confiança e comodismo, não
saí do carro! E agora?
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