Raid Amezri – Uma história mal contada - TTVerde
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Ao chegarmos próximos do alcatrão lembrei-me<br />
uma vez mais do correspondente Parola com<br />
quem tenho trocado alguma informação e que<br />
infelizmente não conseguiu entrar neste<br />
desfiladeiro no início do Verão e ainda por cima<br />
teve uma avaria grave mais tarde na sua viagem.<br />
Espero que já esteja tudo sanado e quem sabe um<br />
dia possamos trilhar juntos as mesmas pistas.<br />
Insha'Allah!<br />
Nem nos detivemos um segundo em busca da ponte<br />
natural em Imi-n’Ifri e prosseguimos curiosos ao<br />
longo da bonita R302, que inexplicavelmente não<br />
estava referenciada no “Morocco-Topo” instalado<br />
no Garmin. Isto é, até estava, mas só durante os<br />
primeiros quilómetros onde eu tinha esperança que<br />
terminasse o alcatrão. Enganei-me por mais de<br />
uma dúzia, porque está em curso a repavimentação<br />
desta Regional, para que se complete a ligação ao<br />
Vale de Ait Bougmez.<br />
<strong>Raid</strong> <strong>Amezri</strong> <strong>–</strong> <strong>Uma</strong> <strong>história</strong> <strong>mal</strong> <strong>contada</strong><br />
Deveríamos ter abandonado a R307<br />
em Imi-n’Ifri e seguir a R302, mas eu<br />
precisava de recuperar e também era<br />
preciso ir ao banco, que não iriamos<br />
encontrar nos próximos quatro dias,<br />
por isso resolvemos seguir até<br />
Demnate, onde depois de se levantar<br />
dinheiro e atestar o depósito sentámo-<br />
nos numa esplanada para devorar um<br />
franco assado num daqueles fornos<br />
verticais em vidro e que estava<br />
envolvido em açafrão amarelo. Estava<br />
uma delícia e era mesmo o que eu<br />
precisava!<br />
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