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Inspiração providencial - Acil

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6<br />

ESPORTE<br />

Dinheiro curto,<br />

Com exceção do<br />

handebol, outras equipes<br />

esportivas da Cidade<br />

decepcionaram o torcedor<br />

em 2004. Agora, têm a<br />

difícil missão de se reerguer,<br />

apesar de estarem<br />

começando o ano com o<br />

‘caixa quebrado’<br />

O Londrina Esporte Clube<br />

(LEC) terá a difícil tarefa de reatar<br />

com o torcedor, que ainda está<br />

magoado com o time, devido ao<br />

rebaixamento à Série C. O clube<br />

agora precisa dar a volta por cima<br />

e inicia a sua luta dia 19 deste<br />

mês, quando recebe o Francisco<br />

Beltrão, às 20h30, no Estádio<br />

Vitorino Gonçalves Dias, em sua<br />

estréia no Campeonato<br />

Paranaense de 2005. A meta da<br />

diretoria é que o time se classifique<br />

entre os quatro primeiros do<br />

Grupo B para disputar as quartas-de-final.<br />

“Embora estejamos com um<br />

elenco humilde e barato, com a<br />

maior parte dos jogadores formados<br />

nas nossas categorias de<br />

base, acho que temos condições<br />

até de chegar às semifinais do<br />

Estadual, como fizemos em 2003<br />

e 2004”, diz o presidente do LEC,<br />

Agostinho Garrote. No ano<br />

passado, o time terminou em 4º<br />

lugar no Paranaense e na temporada<br />

anterior havia sido o 3º.<br />

Essas boas campanhas garantiram<br />

a participação do Tubarão<br />

na Copa do Brasil. No ano passado,<br />

neste torneio nacional, a<br />

equipe passou pelo América-RJ<br />

e depois caiu diante do Grêmio-<br />

RS. Este ano voltará à Copa do<br />

Brasil fazendo sua estréia dia 2<br />

de fevereiro, contra o Esportivo,<br />

de Bento Gonçalves (RS). Se<br />

passar, enfrentará Fluminense<br />

Jaime Kaster<br />

Especial para o Jornal da ACIL<br />

JORNAL DA ACIL/Janeiro 2005<br />

desafio maior<br />

2004 definitivamente não foi o ano do esporte londrinense. No futebol, o Londrina foi o último<br />

colocado da Série B e caiu para a terceira divisão do Campeonato Brasileiro. O rebaixamento<br />

agravou a crise financeira do clube. No basquete, a equipe que nos últimos oito anos sempre lotou<br />

o Moringão em jogos contra os grandes times do País por pouco não acabou. Com a perda da vaga<br />

no Campeonato Nacional para um time de Curitiba, o Londrina Basquete desmontou o elenco em<br />

novembro e o presidente já ia renunciar quando surgiu um convite da Confederação Brasileira<br />

(CBB) para a equipe jogar o Nacional de 2005.<br />

Até a bela seleção de ginástica rítmica – as meninas que sempre representaram Londrina em<br />

Olimpíadas e Mundiais da modalidade – foi dissolvida, por ordem da Confederação Brasileira de<br />

Ginástica (CBG). O motivo foi a contenção de gastos. Seria um ano perdido não fosse a boa<br />

participação da Unifil na Liga Nacional de handebol. Por isso, 2005 será o ano das equipes tentarem<br />

“juntar os cacos” para recuperarem a confiança da torcida e, esta, recobrar sua auto-estima.<br />

Futebol, com a bola baixa<br />

Agostinho Garrote: “Temos<br />

condições de chegar às<br />

semifinais do Paranaense”<br />

ou Sampaio Correa (MA).<br />

“Dada a situação ruim em que<br />

o clube se encontra, a presença<br />

na Copa do Brasil ao menos é um<br />

estímulo para os jogadores e<br />

projeta o nome do clube na mídia”,<br />

afirma Garrote. As boas<br />

participações do Londrina nesta<br />

competição vêm desde 2002,<br />

quando o time chegou à segunda<br />

fase (perdeu somente para o Cruzeiro,<br />

de Sorín e Edílson).<br />

E a equipe irá para a Copa do<br />

Brasil com o mesmo grupo inscrito<br />

no Paranaense. Fora oito a<br />

nove jogadores mais experientes,<br />

os restantes são ex-juniores<br />

oriundos das categorias de base<br />

do LEC ou de outras equipes<br />

menos expressivas. Com isso, a<br />

responsabilidade por levar o<br />

Tubarão adiante ficará com jogadores<br />

como o goleiro Vilson,<br />

os zagueiros Alex, Rodrigo e o<br />

volante Jean (vice-campeões<br />

estaduais com o Paranavaí em<br />

Mesmo com um elenco barato, com boa<br />

parte dos jogadores formado nas categorias de<br />

base, o LEC planeja chegar à fase final<br />

do Campeonato Paranaense<br />

2003); os laterais Cassiano,<br />

Fabinho e o meia Marcos Cruz<br />

(atletas revelados no LEC); e os<br />

meias Edmilson e Nem (que<br />

tiveram atuação destacada no<br />

clube sob o comando de Freitas<br />

Nascimento, em 2001). Mesmo<br />

que venha a ter limitações técnicas,<br />

o técnico Itamar<br />

Bernardes promete que o time<br />

de 2005 será “aguerrido, unido<br />

e com muita vontade de vencer”.<br />

Se dentro de campo as coisas<br />

parecem estar se encaminhando,<br />

fora dele o clima é<br />

sombrio. O clube tem uma despesa<br />

fixa mensal que chega a<br />

R$ 75 mil, mas ainda não fechou<br />

com nenhum patrocinador.<br />

O prefeito Nedson Micheleti<br />

e a Sercomtel (principal patrocinadora<br />

em 2004) ainda não<br />

receberam a diretoria para conversar<br />

sobre um possível contrato,<br />

a PVC Brazil rompeu com<br />

o clube no ano passado e o<br />

empresário Marcelo Quelho<br />

(grupo CDI) vem encontrando<br />

muita dificuldade para<br />

comercializar cotas de patrocínio<br />

do LEC. “O Londrina vê apenas<br />

os problemas de cada dia e<br />

vem contando com ajudas de<br />

pequenas empresas para conseguir<br />

se manter”, admite Agostinho<br />

Garrote.

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