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Laudo pericial por João B. Paes de Barros, Suzana Greco de ...

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<strong>João</strong> B. <strong>Paes</strong> <strong>de</strong> <strong>Barros</strong> 16<br />

Engenheiro, Perito.<br />

Tel 11 223 6488<br />

A partir do TROUBLESHOOTING SCHEMATIC MANUAL do F100 - sistema mecanohidráulico<br />

versão pos-mod vê-se que <strong>por</strong> condições <strong>de</strong> projeto a manete <strong>de</strong> potência<br />

do motor (TL) é escravizada ao respectivo reverso. É um sistema <strong>de</strong> proteção contra<br />

uma abertura inadvertida <strong>de</strong> reverso em vôo e a certificação <strong>de</strong>ssas aeronaves exige<br />

que esta proteção seja operacionalizada, pois caso ocorra uma abertura inadvertida<br />

do reversor em vôo, o motor é ao mesmo tempo reduzido para Flight IDLE (marcha<br />

lenta). A escravização na manete <strong>de</strong> potência ao respectivo reverso se faz pelo FEED<br />

BACK CABLE, o que obriga o recuo imediato da TL para o batente <strong>de</strong> marcha lenta<br />

(posição IDLE), <strong>de</strong>vendo ficar travada nessa posição.<br />

Pela simulação do vôo nas condições do aci<strong>de</strong>nte consi<strong>de</strong>rando os parâmetros<br />

existentes no aeródromo <strong>de</strong> Congonhas no momento do aci<strong>de</strong>nte e pela Análise da<br />

Redução (Interpretação) dos Dados do SSFDR ("SOLID STATE FLIGHT DATA<br />

RECORDER" ou FDR, ou caixa preta) feito pela ALLIED SIGNAL AVIONICS INC,<br />

REDMONT, WA, a razão <strong>de</strong> subida - com reversor aberto e trem <strong>de</strong> pouso baixado<br />

seria ainda positiva no valor <strong>de</strong> +120 pés/min, isto é; se não tivesse havido a falha <strong>de</strong><br />

um elemento do sistema mecânico, o FEEDBACK CABLE, a aeronave po<strong>de</strong>ria ter<br />

levantado vôo.<br />

5.I. TESTES REALIZADOS NO FEED BACK CABLE<br />

a) Os cabos da aeronave aci<strong>de</strong>ntada foram encontrados e o resultado das medições<br />

e analises e foram –:<br />

O cabo do motor DIREITO, foi encontrado <strong>de</strong>sconectado no TURNBUCkLE -<br />

não su<strong>por</strong>tou o esforço concha mais força do piloto e "<strong>de</strong>sconectou"-,<br />

possibilitando o posicionamento da manete <strong>de</strong> potência a frente com as<br />

conchas do reversor abertas). Não foi testado <strong>por</strong> tração em laboratório<br />

O cabo do motor ESQUERDO estava normalmente conectado no<br />

TURNBUCKLE. Não foi testado <strong>por</strong> tração em laboratório.<br />

b) Testes realizados nos laboratórios do CTA, a título <strong>de</strong> informação preliminar<br />

referente às avaliações <strong>de</strong> material realizadas em vários componentes, Relatório do<br />

AMR/IAE/CTA (laboratório <strong>de</strong> materiais do IAE/CTA) em 18/NOV/96. Foi testado um<br />

cabo novo, <strong>de</strong> mesmo numero <strong>de</strong> parte, utilizando uma máquina <strong>de</strong> tração<br />

convencional - tipo dinamômetro -, não foi consi<strong>de</strong>rado representativo <strong>por</strong>que foi<br />

realizado sem seguir parâmetros que simulassem a ação do piloto na manete <strong>de</strong><br />

potência e a abertura das conchas. Os resultados obtidos no CTA não foram<br />

consi<strong>de</strong>rados oficiais, só foram utilizados como referencia <strong>de</strong> resistência à tração <strong>de</strong><br />

um cabo idêntico ao instalado na aeronave aci<strong>de</strong>ntada. Nestas condições, o ensaio<br />

<strong>de</strong> tração realizado com CABO NOVO, indicou que a separação física (SOLTURA) do<br />

"pino <strong>de</strong> ligação" do seu "alojamento" foi iniciada quando a carga atingiu 240 Kgf ou<br />

seja, 2.359,17 N. (Fl 8 Rcenipa).

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