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Laudo pericial por João B. Paes de Barros, Suzana Greco de ...

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<strong>João</strong> B. <strong>Paes</strong> <strong>de</strong> <strong>Barros</strong> 24<br />

Engenheiro, Perito.<br />

Tel 11 223 6488<br />

posição <strong>de</strong> máxima potência, mesmo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter informado ao comandante sobre o<br />

seu travamento.<br />

Cabe ressaltar que o comandante não solicitou tal ação <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter sido informado do<br />

travamento, bem como o co-piloto não questionou se tal ação <strong>de</strong>veria ser tomada ou não.<br />

O avião não forneceu meios para que ambos os pilotos pu<strong>de</strong>ssem imaginar o quão<br />

ino<strong>por</strong>tuno se tornaria essa atitu<strong>de</strong> naquele momento tão crítico do vôo.<br />

No caso da ação não ter sido realizada pelo co-piloto, a suspeita recai no comandante,<br />

induzido pelas mesmas razões apresentadas anteriormente.<br />

9. COMENTÁRIOS DA NASB e OBSERVAÇÃO FINAL DO PERITO DO<br />

JUÍZO.<br />

Dentre os comentários existentes nos autos sobre as conclusões acima o perito do Juízo<br />

trouxe para seu <strong>Laudo</strong> aqueles da NASB (NETHERLANDS AVIATION SAFETY BOARD)<br />

a Relatório preliminar da Cenipa a ele enviado em 28 <strong>de</strong> outubro 1997; primeiro, <strong>por</strong> se<br />

tratar do órgão investigador do país <strong>de</strong> origem da aeronave e segundo <strong>por</strong> conterem os<br />

elementos do contraditório ao Relatório Cenipa, o que enriquece o Trabalho Pericial.<br />

O perito trans<strong>por</strong>ta trechos em tradução livre, dos Comentários do Sr. GWM Bo<strong>de</strong>wes,<br />

Chairman of the Board da NASB, on<strong>de</strong> DISCORDA que o funcionamento errático da<br />

SWITCH S1 do Secondary Lock esteja estabelecido. Os testes realizados com<br />

<strong>de</strong>terminado numero <strong>de</strong> Sec. Lock Actuators, rejeitados para uso, não prova relação<br />

entre superaquecimento do solenoid do ACTUATOR e mal funcionamento da SWITCH<br />

S1.<br />

CONCORDA, <strong>por</strong> outro lado, com a possibilida<strong>de</strong> que o “colamento” dos contatos A1/A2<br />

do Sec. Lock Relay 1 resultou em uma continua energização do Sec. Actuator Eng 2,<br />

sem que o Relay estivesse na posição energisada. O que explicaria a ausência <strong>de</strong><br />

sinalização pelo FWC (Flight warning Computer).<br />

Na hipótese dos contatos C2/C3 do Relay funcionando intermitentemente po<strong>de</strong>ria<br />

também explicar os alertas “level 2” na cabine.<br />

Tomando em consi<strong>de</strong>ração que a investigação não resultou em prova da seqüência<br />

efetiva da falha, mas que os resultados foram baseados essencialmente em evidência<br />

circunstancial, é proposta (a NASB propõe) a seguinte seqüência hipotética da ciclagem<br />

<strong>de</strong> Abertura do T/R direito:<br />

- Antes e durante o take-off o Stow e Deploy Solenoids estavam energisados com a<br />

spool na ultima posição STOW selecionada.<br />

- A energisação do STOW solenoid foi interrompida imediatamente após o lift-off,<br />

provavelmente envolvendo alta resistência do Sec. Lock Switch S1;<br />

- Com o Deploy Solenoid ainda energisado, o spool moveria para a Deploy position,<br />

abrindo o T/R e reenergisando o Stow Limit Relay e o Stow solenoid;<br />

- Com o T/R totalmente aberto o Deploy Limit Sensor <strong>de</strong>senergisaria o Deploy<br />

Solenoid;

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